Eu gostei bastante e queria partilhar convosco o que mais me cativou.
Primeiro, partilho o resumo da história:
(...) Quase com 40 anos, Nagore sente que a sua vida falhou. Acabou de se separar do namorado, deixou o emprego em Londres e está de regresso a Barcelona, onde tem de começar do zero. O único trabalho que consegue encontrar é como empregada num café de gatos, o Neko Café - logo ela, que tem pânico de gatos. Parece que o destino não pára de lhe pregar partidas.
Assim que abre pela primeira vez a porta do Neko Café e vê não um, não dois, mas sete gatos, Nagore prevê um novo desastre na sua vida. No entanto, com o passar dos dias, a experiência revela-se transformadora. Cada um dos sete mestres do Neko - gato em japonês - irá revelar-lhe um segredo. Pouco a pouco, Nagore aprende a aceitar e a manter o espírito aberto: um primeiro passo para descobrir o caminho para a felicidade.
(...)
Entre algumas outras passagens do livro que pretendo partilhar convosco mais tarde, cativou-me as sete leis felinas para a vida.
Ei-las:
1ª LEI FELINA PARA A VIDA
Sê autêntico de coração.
Não te preocupes minimamente com o que os outros pensam.
CAPUCCINO
2ª LEI FELINA PARA A VIDA
Aceita tudo com serenidade.
SORT
3ª LEI FELINA PARA A VIDA
Faz uma pausa.
Uma boa sesta minimiza os problemas.
CHAN
4ª LEI FELINA PARA A VIDA
Quem está atento encontra
oportunidades em toda a parte.
SMOKEY
5ª LEI FELINA PARA A VIDA
Cuida bem do teu aspeto,
nunca se sabe quem está a olhar para ti.
E, acima de tudo, ama-te a ti mesmo.
FÍGARO
6ª LEI FELINA PARA A VIDA
Sê flexível, mas não percas de vista quem és.
LICOR
7ª LEI FELINA PARA A VIDA
Nunca deixes de alimentar a tua curiosidade.
SHERKHAN
* LIÇÃO FINAL DOS GATOS: Não precisas de sete - nem de nove - vidas. Podes ser feliz nesta!
Achei muito interessante essa forma simples e leve de viver a vida que às vezes complicamos muito.
Ahmm.. acho que é assim que se aprende... errando, mas agora alguma coisa específica? Não sei.
Deixa-me pensar...
Olha, a fazer comida.
Lembro-me que quando estava a tentaaaaaaaaar a andar de skate, insistia em pôr o pé de forma errada.
Uma vez, ainda criança, fui teimosa e desci de bicicleta uma rampa de cimento que havia no parque de estacionamento do campo de futebol da minha freguesia, sem saber andar de bicicleta. Fiquei com uma unha negra que depois acabou de cair. O que eu aprendi? Primeiro convém saber andar de bicicleta.
Quando vivi a 1498 KM de casa, no inicio andava de autocarro dentro do bairro onde vivia, porque era tudo novo para mim e pensava que os lugares onde precisava ou queria ir ficavam muito longe. Quando me apercebi dessa parvoíce... senti-me tão idiota!
Na mesma sequência, dava uma volta de 20 minutos para ir para a escola quando era só preciso atravessar um atalho de 7 minutos. GANDA TOLA! Eu fiz isso durante meses a fio.
Ah... recentemente pôs uma t-shirt verde de molho para lava-la no dia seguinte, deixei-a de molho tempo demais que descoloriu, pelo que fiquei com uma t-shirt com 2 tons de verde, mas ficou bem giro. Vou usá-la.
Já escrevi algumas coisas que aprendi errando, por assim dizer.
Decerto que haverão mais, porque erro inúmeras vezes.
Não querendo falar mais da minha deficiência, mas já falando... Uma lição que eu queria ter aprendido antes ou pelo menos, devia saber, era a questão das prioridades que sempre me disseram que eu ia ter direito mas afinal só estão escritas num papel bonito.
De resto, gostava de saber que algumas pessoas que eu pensei que iam ficar na minha vida para sempre, não ficaram.
Gostava de ter sabido que agora ia estar desempregada, porque talvez tinha escolhido outros caminhos.
Se eu soubesse que não ia gostar e que ia passar as passas do Algarve na cidade que escolhi para viver durante 4 anos, tinha avaliado melhor a situação e tinha ido para outra cidade, mas tinha vivido a experiência fora do arquipélago na mesma.
Devia ter guardado algumas coisas da minha vida só para mim.
Humm... mais?
Queria ter sabido antes que algumas pessoas que eu pensava que gostavam de mim, que afinal não gostavam. Só estavam a interpretar um papel.
Se eu soubesse que ia perder ''tanto'', talvez tinha-me esforçado mais em algumas questões.
Acho que é isso.
Como toda a gente, eu pensei que a vida tinha mais rosas do que espinhos.
O que me deixa triste e/ou negativo neste momento é a minha situação atual: desempregada.
E não só.
O facto de estar desempregada e ser portadora de deficiência é o que me deixa negativa.
Eu começo a olhar à minha volta e, simplesmente, não vejo mais lugar para mim, depois penso no futuro e a minha cabeça começa a pôr os macaquinhos que vivem lá dentro a trabalhar e záz! Um cenário de terror!!
Uma verdadeira e profunda onda de negatividade e tristeza invade-me e começo a questionar tudo: ''porquê que sou assim?'', ''nunca mais vou ter trabalho?'' ''será que sou capaz?''.
Não é a primeira vez que estou desempregada, contudo é a primeira vez que duvido das minhas capacidades...
Tento abstrair-me e manter-me positiva, porque também não estou sentada à sombra da bananeira à espera de D. Sebastião me traga uma solução mas cada vez está mais difícil.
Bom... Dias melhores virão!
É isso, pessoal. De momento, é o que me deixa triste e/ou negativa.
Eu preciso que alguém me conte algo suficientemente extraordinário para eu nunca esquecer, porque eu não me lembro de nada que me tivessem contado que me tivesse marcado tanto assim...
Bom, algo que me ''contaram''... duma certa forma, foi-nos contado e que eu jamais esquecerei foi o acidente que levou à morte da Princesa Diana em 1997. Já comentei um post aqui na plataforma sobre esse acontecimento. Eu tinha 6 anos e lembro-me perfeitamente. Marcou-me imenso.
Peço desculpa mas acho que nunca me contaram nada tão marcante que não me tenha esquecido até hoje...
Vá... talvez este post não conta mas vale o que vale. À exceção de acontecimentos históricos, não me lembro de nada... Esqueci-me de tudo o que me possam ter contado.
Como já tinha partilhado convosco neste post, hoje inicio o desafio 30 DIAS ESCREVENDO e para começar, tenho de partilhar dez coisas que me deixa feliz.
Vamos lá!
Primeira coisa é o meu café com leite. Eu não vivo sem o meu café com leite, meia chávena de café quente q.b., meia chávena de leite com açúcar a gosto e é felicidade total. Tomo várias vezes ao dia. Ah... é café Sical. Aquele em pó, sabem? Muito bom! Como faço? Fervo uma cafeteira de água, coloco uma colher de sopa de café q.b., deixo o pó abater et voilá!
Segunda coisa que me deixa feliz é não ter nada marcado. Gosto dos meus dias assim quando não tenho responsabilidades a cumprir, obviamente. Acordar e ter o meu dia por minha conta, se quiser sair, saio... Se quiser ficar em casa, fico... eu tenho o comando da minha vida.
Terceira coisa será nadar. Sem dúvida. É algo inexplicável o que eu sinto quando estou a nadar de preferência em água salgada.
Quarta coisa é escrever. Já escrevi sobre isso. É uma paixão que me acompanha desde os 7 anos e, por mais que digam o contrário, eu considero-me uma escritora. O artista é aquele que faz arte, ponto final. Independente de ser renumerado ou não. Eu escrevo com todo o meu ser.
Quinta coisa, ouvir música aos BEEEEERROOOOOOOOOOOOOOS! Eu gosto. Pareço que sou transportada para outro mundo, às vezes choro, rio, outras só viajo pelo que já vivi... pelo presente, imagino o futuro...
Sexta coisa, andar de bicicleta. Já não ando há muito tempo, mas em breve, andarei novamente. É algo que adoro fazer desde criança.
Sétima coisa, ler um bom livro que me envolva tanto que pareça que estou dentro da história e me faça perder a noção do tempo.
Oitava coisa, a chuva. Adoro chuva. Ouvir e sentir. Às vezes, ando propositadamente à chuva.
Décima coisa, tomar banho. Às vezes, só isso apetece.
Bom... aqui estão dez coisas que me deixa feliz. Não estão por ordem de preferência, não foi pedido no desafio. Apenas fui escrevendo conforme me ocorria.
achei giro e interessante pelo que resolvi fazer o desafio. Não sei se conseguirei fazer todos os pontos mas vamos lá.
Vou começar no dia 1 de Outubro e os posts serão publicados sempre às 19h00 (Açores).
No post Resumo da Semana queixei-me de ser cada vez mais difícil contornar os dias sem ''nada'' para fazer... Ora bem, aqui está algo interessante para ocupar os tempos mortos dos meus dias e que me fará pensar muito.
Se mais alguém fizer o desafio, se quiser, marque-me e a este post para eu também ir ler os vossos posts.
Para tudo na vida temos dois caminhos à nossa disposição.
Simplesmente, podemos parar de lutar e insistir e culpar todos à nossa volta por tudo o que de mal nos acontece. Culpar a sociedade, o sistema, a religião, a política... e ficar assim para o resto das nossas vidas, fazendo-nos de vítimas, contentando-nos com as migalhas que nos atiram e com a miséria das nossas vidas.
Ou então, podemos chorar por breves ou longas horas por não termos conseguido atingir os nossos objetivos... Mas depois, perdoar o que houver de perdoar, principalmente a nós mesmos ou apenas guardar num cantinho dentro de nós sem mágoas nem rancor e arregaçar as mangas e continuar. Se não deu certo, que comecemos novamente. Com o nosso melhor sorriso e força de vontade, combater em todas frentes, trilhar os caminhos que nos surgir e tentar até não podermos mais e eis que num belo dia sem estarmos à espera, o futuro acontece da forma mais brilhante possível.
Ultimamente tenho revisto alguns filmes, o último a que assisti foi este:
Não sei se vocês conhecem...?
Adèle é uma adolescente que enfrenta os desafios da chegada da maturidade. Sua vida toma um rumo inesperado ao conhecer uma encantadora garota de cabelo azul, com quem começará uma intensa relação e uma viagem de descobertas e prazer.
Eu gostei bastante do filme, porque conta o desenrolar da vida de uma adolescente à descoberta daquilo que lhe faz feliz, mas às vezes, por erros que se comete na vida, pode-se perder ''tudo'' de uma vez só.
Ontem recebi a 2ª dose da vacina contra a COVID-19. Estou feliz por isso. Mas, ao contrário da 1ª dose, sinto-me como se estivesse com uma levezinha gripe: corpo todo dolorido, cabeça meio pesada, uma ligeira dorzinha de garganta.
Não sei se é mesmo de ter levado ontem a vacina ou se é de ter acordado às 05.50 da manhã, ter feito uma viagem de 2 horas, não ter tomado o pequeno-almoço... acho que é tudo junto.
No entanto, estou muitíssimo feliz por já estar vacinada, eu e quase todas as pessoas com quem convivo diariamente e espero que voltemos ao normal o mais breve possível.
Eu não sei tudo nem pretendo saber tudo só num momento porque eu penso que a vida só é interessante quando temos algo para aprender. Que piada terá uma vida quando a pessoa já sabe tudo? Que frustante!
Eu não sei o que é morrer nem imagino como será o meu último dia de vida, no entanto, considero que será quando eu já não tiver nada para aprender. Eu vejo a vida de muitas formas e esta é uma delas.
Contudo, quando eu preciso de ajuda em algumas situações, muito por falta de experiência, algumas pessoas começam a rir-se de mim disfarçadamente, porque talvez é óbvio para elas. Uma vez, dirigi-me a uma instituição e fiz uma pergunta óbvia (agora eu sei que era uma óbvia) e a pessoa que me atendeu riu-se da minha cara. Nunca mais me esqueci. Na minha opinião, apesar do elevado nível de estudo que essa pessoa possa ter, não passa de uma pessoa ignorante porque ninguém começou nada na vida sem fazer bosta. Nenhum jogador de futebol foi bom à primeira, nenhum professor, nenhum médico... ninguém. E talvez essa pessoa lá na sua vidinha e no trabalhinho que tem deve cometer cada bosta uma maior do que a outra...
Posto isto, eu penso que sempre que uma pessoa não sabe, diz-nos que não sabe (mesmo que já a tínhamos ensinado 1500 vezes, mesmo que seja óbvio) e se de alguma forma pede-nos ajuda, devemos ajudar, primeiro porque já houve tempo de nós não sabermos fazer o que a pessoa não sabe hoje e haverá coisas que essa pessoa nos poderá ensinar amanhã.
Hoje lembrei-me de ti... e fui espreitar-te como fazia antigamente, não resisti. Continuas com essa beleza rara que é só tua. Como é possível ainda gostar de ti depois de tanto tempo?! Já se passaram mais de 4 ou 5 anos desde que me rendi a ti e continuo rendida. É simples. Eu gosto de gostar de ti e enquanto eu gostar de gostar de ti, continuarás aqui dentro guardado. Assim que eu vi a tua expressão viva, alegrei-me para o resto do dia, é inexplicavelmente confortável sentir isso. É como se te preparasses para eu te ver. Talvez penses que eu sou ingénua, talvez não e tanto faz aquilo que sei e não sei... nesta altura do campeonato tanto faz mesmo de tão longe que estás de mim, de tão distante que está tudo aquilo que foi a nossa história. Eu sei que nunca foste honesto nem verdadeiro comigo e até te podes ter rido às minhas custas. Bem, que se lixe!! Embora eu também tenha errado na nossa minúscula história, acredito que também vais pagar pelos teus erros. Mas isso não me compete afirmar ou julgar. Independemente de tudo o que não deu certo, quero-te bem! Espero que a vida te sorria todos os dias da tua vida e que sejas sempre assim, um miúdo apesar das rugas que já fazem parte de ti. Que a vida te proteja!!! (Nunca) sairás de mim, porque fizeste e fazes parte de um capítulo da minha estrada que mais me marcou até ao presente.
Não faz muito tempo que percebi que o Burguês já não é meu... eu já não sou a sua dona... se me perguntarem quantos gatos eu tenho, respondo que tenho três: o Burguês, o Marquês (mora no céu há 1 ano e meio) e o Winnie the Pooh. Para mim, serei sempre a sua dona e ele será sempre o meu melhor amigo felino, como eu lhe chamava, chamo e hei-de chamar até ao fim. Porém, já há meio ano que mal vem a casa e cada vez vem menos. Nós sabemos do seu paradeiro e eu vejo-o às vezes e chamo-o... mas não vem mais, olha fixamente para mim e alguns minutos depois segue o seu caminho.
À exceção das necessidades serem feitas fora de casa, pois temos um quintal enorme, não há necessidade de ter uma caixa de areia dentro de casa, só nos dias de chuva é que pomos algo que eles possam usar caso precisem (o Pooh ainda é pequenino, faz dentro de casa), os meus gatos sempre tiveram toda a liberdade na nossa casa. Entram e saem quando querem, correm pela casa, brincam com o que querem e dormem onde querem. O B. não deixou de aparecer por falta de amor, comida, água, cuidados veterinários ou por maus-tratos. Nem foi por causa do Pooh, porque bem antes de o Pooh vir para nós, ele já estava ausente e eu nunca deixei com que ele se sentisse substituído. Diz-se que os gatos quando se tornem adultos, estão sempre na rua. Eu não sei.
Ele é que escolheu ser do mundo, das ruas... estar com os da sua espécie. Não sei até quando ou se voltará, mas no me cabe a mim, terá sempre a sua casa, a sua cama, a sua comida, a sua dona, se quiser e quando quiser voltar. Não concordo em que se prenda nem se force nenhum animal. Vai e volta, meu querido.
Já não me preocupa se por acaso, ele escolhe outra família ou quer viver assim, simplesmente nas ruas.
Nós nascemos para voar, para ir, para viver. Nós nascemos para a Liberdade. Somos do mundo, da vida, do vento!
Ontem, encontrei um conterrâneo meu a pedir dinheiro na rua. Há muito tempo que não o via. Quando ele regressou à terra, vindo expulso dos EUA (ou do Canadá), penso eu que foi por algo relacionado com drogas. Não sei bem. Mas, nessa altura apesar de tudo, ainda estava bem por aqui... estava na sua vida, talvez com muito pouca capacidade financeira e emocionalmente fragilizado, mas ainda tinha dignidade... vi-o ontem depois de dez anos e deu-me pena. Muito mesmo!
Mal me viu, reconheceu-me. Ficou feliz de me ver. Falou comigo. A inicio, fiquei maldisposta e confusa, mas depois agi por impulso e antes de o perder de vista, tirei todas as moedas que tinha no bolso de trás das calças, sem olhar a quantia e fui dar-lhe... mas não é sobre isso que vim escrever.
Bom, a minha questão é: como é que se chega ali? Como é? Porquê? O que acontece na vida de uma pessoa para acabar assim, na rua? A pedir esmola... Onde está esse Deus, que eu acredito que existe, mas onde Ele está? Porquê que permite essa tão pouca vida, chegar tão fundo, à miséria?!
Porquê que Deus não o segurou na mão e o conduziu para outro caminho?
ONDE ESTÁ DEUS?
Porquê que as pessoas não se aguentam, não firmam os pés na terra?
Que volta a vida dá para chegar àquilo?
Que raiva que dá!!! E podia ser o ''dono do mundo''. E foi isso, ele quis ser o dono do mundo. Pensou que se aguentaria, que com ele não ia se dar o pior. Que droga doce é essa que cega, que não deixa enxergar o caminho sem volta para onde se vai? Dinheiro, é o nome! A ambição, o poder que quer mais e mais e nem o mundo é tudo para quem deseja essa droga!
Como chegaste aí, mermão? Sai daí!!
Eu recuso-me a aceitar que a rua é o fim... aquela podridão, aquela fome, aquela miséria...RECUSO-ME! Sai daí!!
Firma os pés na terra e não te percas nesse mundo frio, cruel e monstruoso que é a rua!
Às vezes, tenho medo de não ter mais assunto para escrever. Eu olho para o número de posts que tenho que são neste momento, mais de trezentos e penso como é que eu consegui escrever tanto. Às vezes, volto atrás e releio alguns e faço algumas correções que, no momento em que escrevi escapou-me este e aquele erro, um acento errado, uma vírgula mal colocada, falta de uma palavra, um erro ortográfico... enfim. Quando releio os textos que escrevi, não sou a pessoa que os escreveu, mas sim, uma leitora. Leitora do meu blog. Saio de uma parte de mim e entro noutra dimensão na qual também sou eu, que também faz parte de mim. Divirto-me com aquilo que escrevi, rio-me à gargalhada, choro... desarmo-me em lágrimas grossas, critico-me, chamo-me dos nomes mais hediondos que possam imaginar e, simplesmente, sorrio. Recordo-me de cada pormenor, de cada momento, de cada pessoa, de cada razão que me levou a escrever. Raiva, amor, solidariedade, paixão, sonho, vida... já escrevi com esses sentimentos todos a latejar-me no peito. Com os dedos a tremer, com água a escorrer-se-me pelo rosto, com o coração a palpitar, com todos os sonhos do mundo dentro de mim. Às vezes, o post que acabei de escrever não era nada daquilo que eu pensei em escrever. Não sei se acontece o mesmo convosco. Dependendo do que eu quero escrever, posso demorar dias a cozinhar na minha cabeça o que quero ''dizer'' e horas a terminar a escrever.
Uma vez, disseram-me que eu não sou escritora porque não ganho dinheiro a escrever. Pois não ganho. Uma pessoa pode salvar milhões de vidas, mas só é médica se tiver todos os diplomas, porém com todos os diplomas pode não corresponder com aquilo que se espera de um médico, mas é-lo porque tem diploma.
Essas pessoas magoaram-me muito quando mo disseram, contudo fiquei calada. Porquê? Porque no mesmo instante, compreendi que aquelas pessoas só possuem certificados que lhes permitem desempenhar a sua função profissional. Não têm sonhos pendurados no teto nem sal a gosto na sua vida.
Eu não ganho dinheiro por escrever um blog nem nenhum dos pensamentos que posto ora aqui, ora noutras plataformas, por isso, não sou escritora. Ok... aceito!
Mas, eu digo-vos quando me ponho à frente do PC ou agarro numa caneta para escrever é como se tivesse a tocar piano. Por momentos, dou por mim como se tivesse à frente dum piano de verdade.
É impossível descrever o que sinto quando estou inspirada a escrever.
Este é o meu piano, é o meu palco, a minha música, o meu instrumento, a minha praia, a minha onda.
Não sou escritora? Até aceito não ser uma, desde que o gosto nem o dom de escrever nunca se esgotem dentro de mim, vivo bem com aquilo que não sou por dinheiro. Mas, morreria pelo que sou sem um tostão no bolso. Infelizmente, quem não tem sonhos pendurados no teto, não compreenderá o que quero dizer. Escrever é uma arte como tantas outras e o artista é o que menos recebe por isso. Se eu fosse renumerada por cada palavra que escrevo, era só mais uma na lista.
Bom dia (baixinho), porque é muito cedo, mas eu já vou sair da cama tenho coisas para fazer. Mas antes de ir, queria deixar um link de uma página que chama a atenção para um assunto importantíssimo mas, que ainda as pessoas não estão muito conscientes disso, isto porque não faz parte (ainda) do nosso dia a dia. Falo da prevista e temível escassez de água.
Pessoal, não é difícil! É só prestar atenção se toda a água que vocês usam é mesmo precisa na quantidade que usam. Se todos os dias, mudarmos um dos nossos hábitos em relação às questões ambientais, ao fim de um mês, já mudamos muita coisa. Custa a começar, mas vamos todos juntos manter a nossa casa de pé. Primeiro estranha-se depois entranha-se!
Eu nunca digo a verdadeira razão das minhas partidas. Eu nunca digo a verdade que me sustenta o ser. Porque choro, porque chego nem porque me vou embora. Eu limito-me a dizer o que as pessoas querem ouvir, o que soa melhor, não minto, mas também não digo a verdade total. Porquê? Eu acho que não vale a pena. Mas ''tudo vale a pena, se a alma não é pequena'', às vezes, a alma é-me pequena. Porque, na realidade, não me sinto tão importante para os outros, quanto eles dizem. Escondo tudo por detrás de um sorriso de menina - o meu. E pronto. Toda a gente acha que estou bem, que foi só uma birra. Talvez, até tenha sido. Mas... para mim tem um peso diferente. Um peso, por vezes, insuportável... sou rancorosa! Ainda não aprendi a não ser. Eu sei que isso me vai custar muita vida... mas, que se lixe! Que seja o que a Vida quiser!
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