Esta noite sonhei com cobras, coisa que detesto. Sonho com cobras frequentemente, desde que me conheço por gente. Um sonho que nunca me esqueci foi aos 4 anos, sonhei que estava num laboratório de química e começaram a sair cobras por todas as torneiras. Primeiro, saíam só quando eu abria as torneiras e depois saíam mesmo com elas fechadas, umas atrás das outras sem parar. Diz-se que sonhar com cobras significa enredos, que alguém está a falar mal de nós. Não duvido. Eu sempre soube que tinha e tenho uma legião de pessoas a falarem de mim. Mal concerteza. Eu vocês todos!!!
Hoje levei o pequeno-almoço para o trabalho e almocei um pacote de batatas, com um croissant e um ice tea na minha secretária de trabalho para evitar grandes deslocações (esta informação é irrelevante mas fez parte do meu dia, então aqui está). Vai ficar tudo bem!
Hoje eu disse a verdade e soube-me tão bem! Eu cometi um erro no trabalho, consegui corrigi-lo sem recorrer a ajuda, mas ao fim do dia disse ao meu chefe que tinha cometido um erro, expliquei a razão e pedi desculpa. Se podia não ter dito, podia. Afinal o erro foi reparado e quando ele viesse já era tarde, mas quis fazê-lo. E admiti perante a outra pessoa com quem cometi o erro que eu é que me enganei e não outra pessoa. Dizer a verdade sabe muito bem!
Hoje foi declarado estado de emergência nacional, porém mantenho-me calma. À alerta mas calma.
Uma das maiores mentiras do mundo, ou mesmo a maior é esta:
''Podes contar comigo sempre. Sempre que precisares liga-me.''
Isto não é verdade! Ninguém está disponível para ti, só para ti 24h por dia ou sempre que precises. As pessoas não te vão atender o telemóvel sempre que lhes ligares, não estarão por perto todas as vezes que necessitares que estejam. A única verdade que existe é que tu só podes contar contigo, porque as pessoas afastam os teus amigos de ti. Porque a vida espalha as pessoas pelo mundo e os amigos são como tardes quentes de verão que estão lá, sempre lá e são ''a melhor coisa do mundo'' mas têm o seu tempo de chegar.
Hoje em dia, não há ninguém que não tire fotografias e são os poucos que não têm redes sociais nas quais partilham as suas fotografias. Mas, na realidade, a fotografia é uma arte e, como em todas as formas de arte, há quem se destaque mais do que outros. O chamado ''artista''. Apesar de, muitas pessoas não fazerem da fotografia uma profissão, possuem essa arte dentro de si. Têm aquela criatividade, a perícia, a atenção aos pormenores, ideias inovadoras, sabem fazer com que a fotografia fique bonita e convidativa a seguir o perfil que a posta. Tenho que admitir que eu não sou uma artista a tirar fotografias... nem sou boa a colocar filtros. Embora, eu já tenha aprendido muito aqui nas ondas da Internet e vendo as fotografias de outras pessoas.
Ok, e onde eu quero chegar?
Às vezes, eu abro páginas no Instagram de pessoas que me dão likes e não só, de pessoas que conheço... e eu fico deliciada a ver as fotografias. Opah! Sabem mesmo tirar e trabalhar a fotografia!! E depois tem aquilo o que a fotografia nos ''quer dizer'' e essas fotos demonstram vidas maravilhosas, que pessoas sortudas, opah! É tudo lindo!
Mas... quando se pergunta ''então tudo bem?'', muitas dessas pessoas têm uma vida de m***! Estão sempre com problemas, com dúvidas, com inseguranças.
Eu fico e pergunto-me ''onde está a luz que tinha na fotografia?! A desconstração? A alegria?''
Eu sei que na Internet é tudo fake ou quase tudo. Eu não estou a dizer que uma pessoa que esteja triste ou que não esteja bem de alguma forma, não possa tirar e partilhar fotografias, colocar filtros com uma mensagem positiva, mas eu fico estupefacta com o medo que as pessoas sentem que se perceba que não estão bem. Eu não consigo! Eu tenho 172 fotografias, nem todas são mesmo fotografias e, algumas foram tiradas por outras pessoas a meu pedido mas podem acreditar que, apesar do filtro que eu coloco só para melhorar a fotografia, todas dizem o que estou a sentir, o que quero mesmo dizer, esteja feliz ou triste. Pessoal, não ponham filtros nos vossos sentimentos.
Não tenho jeito nenhum para tirar fotografias nem trabalha-las, só sei que 'tá tudo dito na fotografia.
Até porque se eu estiver na m*** , a m*** vai aparecer na minha cara e em tudo o que eu partilhe.
Eu gosto muito das minhas amigas! NÃO QUE TENHA MUITAS, mas das que eu tenho, eu gosto muito delas, mas... ó pá, são umas piriquitas para tudo. Bolas! Não comem quase nada, não se podem sujar, não gritam... não gostam de andar de carrinhos de choque, de doces... de nada! Eu sou uma javarda (no bom sentido, se houver) mas eu gosto de comer muito, sou capaz de comer uma pizza inteira, não tenho nojo em sujar-me, quando há feiras ou festas que tenham carrinhos de choque e esse tipo de distrações, eu adoro ir. Eu sou capaz de passar uma noite inteira ali. Haja dinheiro para fichas, ma' é verdade! Eu sou capaz!! Adoro comidas (cachorros quentes, bifanas, batatas fritas, doces). DOCES!!! Eu delicio-me! Gosto de mergulhar de cabeça numa piscina, gosto de saltar para aquelas piscinas de 3 m de profundidade, andar de bicicleta... essas coisas todas! Elas não gostam de nada. Gosto muito das minhas amigas, mas a verdade é que acabo sempre por me sentir sozinha, não que elas me deixem sozinha, porque sempre que podemos, estamos juntas, mas não HÁ NINGUÉM COMO EU! Eu sou bicho raro. Nem gostam de ler... isto é grave e triste, de verdade! Haverá no mundo alguém como eu?! Eu sou assim e não tenciono mudar, porque sempre ''ouvi'' dizer que acabamos por encontrar alguém como nós. Pode demorar... mas seja lá quem for, hei-de ter a companhia para os momentos loucos da minha vida (não menosprezando os amigos que tenho nem todas as pessoas que gostam de mim). Mas há-de chegar!
Olá, tudo bem? Dando continuidade à minha ideia de trazer à tona posts escritos outrora, aqui está outro texto que adorei escrever.
'' Macacos de imitação
26-05-2017 21h12
Nós não gostamos de muita gente e muita gente não gosta de nós por causa da maioria: se a maioria das pessoas com quem estamos, andamos, do meio onde estamos inseridos não gosta, nós também não. Se essa maioria gosta, nós também gostamos. A maioria ou uma determinada pessoa influente (empresários, presidentes, doutores, filhos destes, figuras públicas, pessoas influentes na Internet, etc)... mas quando ficamos sozinhos, embora não concordemos com algumas atitudes e ações dessa ''muita gente'', damos connosco a pensar, que apesar de tudo não temos nada contra e até gostamos das pessoas, mas concluímos que émelhor deixar como está, porque se A e B sabem, ficam contra nós também e podemos ter problemas e não estamos para nos arriscar... por isso é melhor imitar os outros porque ser diferente é algo assustador. E vamos seguindo assim, sendo membros das outras pessoas e não pessoas realmente. Mas, membros superiores ou inferiores? Passamos mais de 50% da nossa vida a ter as mesmas opiniões dos outros, a ter os seus princípios, a gostar do que eles gostam, a ouvir o que eles ouvem, a dizer o que eles dizem... a falar como eles e a ser o que os outros são. Nós mesmos, não existimos. Somos um bando de franguinhos influenciáveis. E mais... nós passamos o nosso tempo a não gostar das pessoas, a ter ''coisas'' contra elas, a falar mal delas, a olhá-las de lado, a rir-nos delas por influência dos outros. Ou seja, usamos muito mal o nosso tempo, desperdiçamo-lo em vez de aproveitamo-lo uns com os outros.
É natural haver conflitos e pontos de discordância entre as pessoas, mas não é preciso ir ao extremo das situações, criar um motim contra ninguém e fazer de tudo uma guerra mundial.
Até quando seremos macacos de imitação? Capachos da sociedade, da maioria?
Pois... que se lixem os outros, os seus princípios, gostos, o que pensam, as suas opiniões... lembremo-nos que quando uma ou várias pessoas tentam fazer com que os outros sejam como elas é porque são fracas e medíocres e precisam que alguns palhaços deem a cara por elas.
Sejamos mais nós mesmos e menos os outros. Deixemos que cada um resolva os seus problemas, mesmo que tenhamos a nossa opinião (temos sempre), não precisamos de a manifestar a toda a hora, muito menos, se não nos diz respeito. Sejamos diferentes. Deixemo-nos de lados e fiquemos no meio de todos. Tenhamos vozsim, mas só com que é connosco. Deixemos de ser macacos de imitação.''
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