...no quão louca sou por estar a trabalhar enquanto podia estar a receber uma pensão de invalidez que é minha por direito em casa, a desfrutar do meu dia a dia no relax, sem stress fazendo o que me dá na real gana... mas por que raio tenho esta necessidade de fazer parte, de dar o meu contributo?
Vocês conhecem esta frase "Sem diploma não fazes nada"?
É isso...
Para mim, devia ser válida mais vezes em todos os sentidos.
Vivemos numa sociedade doente, tóxica... hoje em dia, toda a gente tem uma doença, uma maleita... e muitos usufruem disso sem qualquer tipo de comprovativo.
-"Sou doente ";
-"Tenho depressão ";
-"Tenho ansiedade "...
Até vão buscar nomes de doenças à Internet, as próprias redes sociais vendem isso: doenças, a normalização das doenças...
Eu sei que existem, que há pessoas que sofrem realmente com isso. Conheço algumas que sofrem e aplaudo-as de pé por viverem cada dia, lutando com isso e contra isso.
Tendo em conta, que cada um sabe a sua verdade e as suas dores e eu não sou ninguém para julgar, isto é só um post.
Mas também acho que, atualmente, há o hábito de se dizer que se tem isto e aquilo sem qualquer documento comprovante para desculparem a procrastinação, a falta de empenho e esforço e a vitimização, enquanto que há outras pessoas que com comprovativos e/ou incapacidades visíveis são atiradas a um canto para dar "lugar " aos outros.
E quando, quem realmente precisa, tenta usar a sua condição medicamente comprovada é acusado de querer passar à frente, de vitimização...
No entanto, isso é feito todos os dias por tantos outros que se aproveitem, que tiram vagas a quem realmente tem direito e toda a gente relativiza, normaliza, faz vista grossa...
Esta podia ser perfeitamente a frase do mês, mas decidi fazer dela o pensamento do dia.
Sinceramente, não sei se há outras pessoas a dizer o mesmo, mas posso garantir-vos que me surgiu assim do nada...
Às vezes, preocupamo-nos em sermos ''outros'' para caber no mundo de alguém, nos padrões da sociedade, para não sermos rotulados de esquisitos, mas no fundo, a única pessoa que podemos ser é nós mesmos.
Ontem este pensamento surgiu-me. Sei que há muitos pensamentos idênticos mas a minha intenção também não é tirar os direitos autorais a ninguém, apenas surgiu-me no meio dos meus pensamentos perdidos.
Às vezes tenho estes rasgos de inteligência...😅😅😅
Estava a pensar na confusão criada pela sociedade quanto à diferença de raça entre famílias. Porque "o pai é assim, o filho é assado e depois não pode ser porque comentam e blá, blá, blá... ".
Enfim... tretas.
Família é família e mais nada interessa. Só o amor importa.
Acho que é isto.
Desde que haja crianças felizes não importa de que cor são os filhos nem os pais, não importa o tamanho do lar, se a roupa é de marca ou têm todos os brinquedos do mundo.
Claro que não nos sustentamos só de amor, mas num lar onde é regido pelo amor, trabalho, resiliência, compreensão, aceitação e dedicação... de certeza que o resto dará certo.
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