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O blog do Mau Feitio

Aqui sinto-me em casa. E de que falamos na nossa casa com quem nos faz sentir bem? Sobre tudo!

O blog do Mau Feitio

Aqui sinto-me em casa. E de que falamos na nossa casa com quem nos faz sentir bem? Sobre tudo!

Só partilhando... Lindo!

Bom dia!

“Eu queria fazer um livro, não da vida como ela é, mas como eu queria que ela fosse. Um livro para a gente pegar e ler quando quisesse esquecer a vida real... Eu entendo a arte como sendo uma errata da vida. À página tal, onde se lê isto, leia-se aquilo...
- Mas Noel, - fez Fernanda - quando se procura um livro não é para fugir à vida, mas para viver ainda mais, viver a vida de outras personagens, em outras terras, outros tempos. Ainda é o desejo de viver que nos leva para os romances.”
Érico Veríssimo, in 𝘜𝘮 𝘓𝘶𝘨𝘢𝘳 𝘢𝘰 𝘚𝘰𝘭
Ilustr. Lucy Almey Bird (Inglaterra, 1973- )
 

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Retirado da página de Facebook Biblioteca Municipal de Beja

Onde está Deus?

Como chegaste aí, mermão?

Ontem, encontrei um conterrâneo meu a pedir dinheiro na rua. Há muito tempo que não o via. Quando ele regressou à terra, vindo expulso dos EUA (ou do Canadá), penso eu que foi por algo relacionado com drogas. Não sei bem. Mas, nessa altura apesar de tudo, ainda estava bem por aqui... estava na sua vida, talvez com muito pouca capacidade financeira e emocionalmente fragilizado, mas ainda tinha dignidade... vi-o ontem depois de dez anos e deu-me pena. Muito mesmo! 

Mal me viu, reconheceu-me. Ficou feliz de me ver. Falou comigo. A inicio, fiquei maldisposta e confusa, mas depois agi por impulso e antes de o perder de vista, tirei todas as moedas que tinha no bolso de trás das calças, sem olhar a quantia e fui dar-lhe... mas não é sobre isso que vim escrever. 

Bom, a minha questão é: como é que se chega ali? Como é? Porquê? O que acontece na vida de uma pessoa para acabar assim, na rua? A pedir esmola... Onde está esse Deus, que eu acredito que existe, mas onde Ele está? Porquê que permite essa tão pouca vida, chegar tão fundo, à miséria?! 

Porquê que Deus não o segurou na mão e o conduziu para outro caminho?

 ONDE ESTÁ DEUS?

Porquê que as pessoas não se aguentam, não firmam os pés na terra?

Que volta a vida dá para chegar àquilo?

Que raiva que dá!!! E podia ser o ''dono do mundo''. E foi isso, ele quis ser o dono do mundo. Pensou que se aguentaria, que com ele não ia se dar o pior. Que droga doce é essa que cega, que não deixa enxergar o caminho sem volta para onde se vai? Dinheiro, é o nome! A ambição, o poder que quer mais e mais e nem o mundo é tudo para quem deseja essa droga!

Como chegaste aí, mermão? Sai daí!!

Eu recuso-me a aceitar que a rua é o fim... aquela podridão, aquela fome, aquela miséria...RECUSO-ME! Sai daí!! 

Firma os pés na terra e não te percas nesse mundo frio, cruel e monstruoso que é a rua! 

 

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Imagem retirada do Google Imagens

 

As lágrimas são necessárias para haver sorrisos.

Porquê que as pessoas têm tanto medo de ficarem tristes, sozinhas, desapontadas e de perder?! Eu não percebo. Eu vejo que as pessoas, uma boa parte de nós, correm desesperadamente à felicidade. Tentam e tentam e tentam ser positivos a todo o custo. Não estou a criticar, mas não sei se acontece o mesmo com vocês, quando estou triste eu quero estar triste... quando estou zangada eu tenho essa necessidade. Não sei se vocês percebem o que quero dizer, mas não temos de ser obrigatoriamente felizes e contentes a toda a hora. Se temos de perder, percamos. 
Já viram o filme Divertidamente?

A Alegria não deixava a Tristeza tocar nos botões das memórias da menina de maneira alguma, até que ela percebeu que a Tristeza é necessária.  As lágrimas são necessárias para haver sorrisos.

Nenhuma felicidade existe sem ter chorado antes. Para ganhar temos de perder.

Nem sempre para cima. 

Nós estamos aqui a rumar para a felicidade, mas quando tivermos de ficar tristes, fiquemos. Quando tivermos de ficar zangados, aborrecidos e desiludidos, fiquemos. Isso não tem nada de mal. Tudo é necessário. Se a tristeza não fosse precisa, não existia.

Tudo é importante, tudo faz parte, tudo tem a sua razão e tudo merece o seu momento.

Por acaso, já se viu plantas crescerem sem receberem água?!

Eu falo por mim, quando estou triste eu QUERO estar triste, eu preciso! Bem como, zangada, aborrecida... se me apetece morrer, apetece. Mas isso não significa que eu me vá matar. Apenas, é uma vontade de desaparecer... de dormir um sono e voltar outra vez. 

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Imagem retirada do Google Imagens

Movimento sexy... só que não!

Olá, gente bonita!

Então... tudo bem? O que fazem nesta tarde de Sábado?

Eu cheguei da piscina há instantes. Estava ótimo, tudo. O sol, a piscina, o mar que é quem a enche. Levei companhia, já vos mostro. 

Mas, antes disso, queria partilhar convosco um momento cómico. Bom, é assim: estava eu no meu canto a apanhar solinho (tão bom!) e a observar a paisagem ao meu redor e ao meu lado estavam 4 estrangeiros, digo eu 2 casais já para os 65 anos para cima e, apesar de não compreender nada do que diziam, percebi que estavam  a arrumar as suas coisas para irem embora. Enquanto, uns arrumam, outros vão tomar banho. Ao voltar com a toalha enrolada, um deles veste os calções por baixo da toalha mas, chegada à região íntima do senhor,  este afasta a toalha e eu vi o pénis do senhor. Mas ele ali na boa a balançar-se como se estivesse em sua casa. Estão a imaginar o movimento, de um lado para o outro? Não é nada de CHOCANTE, mas ao lado dos chuveiros está o WC. Ou senão, virava-se para a parede para se vestir. O que me ri.... eu achei piada. Não é coisa que se faça ali, mas só me ria!

Foi assim o meu dia. 

 

E aí o que se faz?

 

Beijs.

 

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A minha companhia

Feliz Dia da Mãe!

Hoje é Dia da Mãe, daquela Mulher com M maúsculo, MAIOR DO QUE TODAS AS OUTRAS LETRAS do alfabeto, aquela Mulher que nos carrega durante 9 meses no seu ventre e nos ama desde que nós éramos do tamanho de um feijãozinho.

 

Mãe é ser luz na escuridão, 
Mãe é ser calor no frio,
Mãe é ser companhia na solidão, 


Mãe deixa de comer para alimentar os seus filhos,
Mãe é aquela pessoa que deixa de vestir para cobrir os seus filhos,
Mãe é ser chata ao mesmo tempo que é indispensável, 

 

Mãe é um dos maiores tesouros que um filho tem,
É o melhor presente que alguém pode ter.
Mãe é remédio santo para todas as dores!

Mães são super-heroínas sem capa. Nós não sabemos como elas salvariam o mundo, mas se salvariam... não tenhamos dúvidas que sim!
É assim e de muito mais formas que eu defino a minha mãe, a minha Margarida! O meu amor primeiro. O meu xarope para as dores.

Eu amo muito a minha mãe!!!

 

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O presente que eu lhe ofereci. 


Feliz Dia da Mãe!!!!

 

Os adultos primeiro, se faz favor!

Há uns dias vi este post no Facebook e achei importantíssimo mas também um tanto engraçado. Porquê? Porque fala-se e discute-se muito sobre educação, progresso e esclarecimento infantil... mas, às vezes (muitas vezes) os adultos é que precisam de aprender isto, para depois ensinar as (suas) crianças! 

 

 

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Imagem retirada: daqui

 

O que (já) aprendi com os meus pais #2

Boa noite, blogsfera! Ça va bien?
Só fiz isto uma vez. Vamos lá à segunda ronda. Por acaso, tenho pensado no que eu (já) aprendi com os meus pais desde a primeira e última vez que escrevi esta rúbrica.


Bom... o que (já) aprendi com os meus pais, round 2:

1- A não ficar de mal com ninguém por causa de terceiros, se alguém entra em conflito com um amigo meu ou com alguém que eu simpatize ou mesmo que eu discorde com a atitude, não me diz respeito, não tenho de ficar de costas viradas p'ra ninguém. Nunca sabemos com quem vamos ter de falar, trabalhar e conviver amanhã. E até podemos simpatizar com as pessoas em questão, mas ficamos com macaquinhos na cabeça porque tomamos as dores dos outros. Não temos de ter uma opinião para tudo e se temos, não precisamos de a manifestar sempre;

2- Aprendi a aceitar aquilo que nos dãopelo menos, até as situações melhorarem. Por exemplo, eu aceitei trabalhar num local que eu não gostava muito até estabelecer a minha vida, mais ou menos, como eu queria. Fiz o meu papel (cometi alguns erros, é certo!), quando acabou o tempo de trabalho, arrumei as minhas coisinhas, expliquei-me a quem devia e àqueles que me perguntaram e (fui) à minha vida. Agora, a trabalhar noutra oportunidade. Pode ser que dê certo ou não, mas a tentar é que se vê.

3-  Isto, aprendi com a minha mãe: atuar mesmo no meio do furacão. Foi o que aconteceu há poucos dias, houve um furacão cá em casa. Eu quase vomitei de tanto chorar mas não perdi a ação. Não dormi durante 48 horas, mas apesar de tudo, não deixei a casa cair sem me queixar a ninguém de fora do seio familiar.

Acho que desta vez, é só isto. 
Até à próxima ronda! 
Beijs.

Relembrando posts antigos #3 Qual é a vossa opinião?

A juventude e a sua tola vaidade 
 
28-10-2018
19h35

Ele é bonito, bem apresentado,  jovem. Tem o mundo aos seus pés. É menino e homem conforme lhe convém. É forte, nada o detém. A pele é fina e limpa sem nenhuma marca que o possa condenar. Todos o admiram. As meninas que passam por ele, olhem-no de esguelha e dão risinhos silenciosos, ele sorridente e convencido ignora,  porque ela dá-lhe tudo sem ele ter de lhe pedir nada. Estala os dedos e pronto. Os outros são uns coitados. Ele não. Ele é mais. É demais! As meninas vaidosas passeiam airosas, fazendo balançar as conchas porque, disfarçadamente, sabem o que lhes vale um corpo bonito. Deitam olhares aos rapazes que passam e falam sobre novas experiências. Sorriem quando eles se aproximam, fingindo timidez e inocência. E nada é mais importante do que a própria vontade. Haja paciência para os dilemas alheios. Não há tempo para esperar, escutar nem compreender. Há uma vida para viver! Mas, eis um dia que algo muda, ela já não lhes serve como servia.  Surpreendidos, questionam-se. Olham ao seu redor. As meninas já não o cobiçam, as pessoas já não o admiram como dantes. Elas já não estão tão bonitas, as peles endureceram e formaram-se rugas e marcas. Tentam agarrar algo, mas não têm nada para agarrar. O que aconteceu? Aconteceu-lhes a vida. O tempo passou e com ele, ela foi. Agora têm de lutar sozinhos. O tempo parece que pára nas nossas mãos, mas é uma ilusão. Cuidado para não ficar preso nela. O tempo nunca pára e traz consigo as dificuldades da vida, levando-a aos poucos. A vida acontece e não perdoa ninguém.

Do que é que estou a falar? Estou a falar da juventude e da sua tola vaidade, que faz de todos nós o que quer e, de repente, abandona-nos sozinhos com as dificuldades que a vida nos impõe. E agora o que somos? Somos espectadores da juventude dos que vêm atrás de nós a cometer os mesmos erros que nós. Mas que podemos fazer? Pouco ou nada. A juventude apanha todos na sua rede, dá-nos a experimentar o seu melhor sabor e, num segundo, desaparece sem deixar rasto. Resta-nos as histórias, as amizades eternas, os amores antigos, as noites que nunca morrem nas nossas lembranças. Resta-nos o amargo arrependimento do que devia ter sido melhor vivido, a mortífera saudade, resta-nos as lágrimas felizes por recordar as pessoas, os amigos que fizeram parte, aqueles que permanecem e aqueles que o tempo afastou. Resta-nos a taça de vinho ao nosso lado e todas as marcas de uma juventude cheia de tudo. Resta-nos a vida.

 

 
Imagem do Google Imagens

 

E... qual é a vossa opinião? Gravidez na adolescência.

Olá!
Hoje vou escrever sobre gravidez na adolescência e como sempre, para escrever sobre esse tipo de assunto, eu pesquisei um pouco sobre isso. 


ANTES DE tudo: escrevo com base na minha opinião e nas situações que tenho conhecimento. 


Para começo de conversa, desculpem-me mas não é algo normal! Para os dias que correm, para o século XXI (estamos no século XXI), com a tanta informação que há, não é normal. Torna-se normal porque se torna recorrente. Como a violência doméstica que não é normal, mas como é algo que acontece todos os dias, meio que se torna normal. Na juventude dos nossos avós, ainda dos nossos pais (em alguns casos), e anterior a isso, podia ser.  Mas, hoje em dia, não é. Até porque,  um adolescente não é um adulto. É um ser em tranformação, com todo o organismo em desenvolvimento, com as hormonas a saltar... a personalidade ainda não está completamente construída. A adolescência é a fase da descoberta, da experiência, do ''gosto agora e odeio amanhã''. 
Então, porquê que ainda há muita gravidez na adolescência?
A resposta é fácil:
1-Os pais não imaginam o que os filhos fazem;
2- Se imaginam, pensam que estes são ''muito adultos'' e sabem o que fazem, isto porque os adolescentes, por vezes, crescem muito rápido e o seu corpo desenvolve-se a uma velocidade trágica do dia para a noite. Os pais e outros adultos que convivem com esses adolescentes ficam confusos com essa mudança e passam a tratá-los como adultos resolvidos, mas não têm mais do que 14/15/16 anos e como sempre, nós temos tendência a ter cuidado com o que é pequeno, pois considera-se que se é pequeno é frágil, não tem experiência, é imaturo... 
3- Os adolescentes fazem porque outros fazem ou dizem que fazem;
4- Têm vergonha de comprar preservativos e se usam algum método contracetivo que não teve efeito, depois não sabem o que fazer;
5- Acreditam que com eles não vai acontecer ou não acontece na primeira vez;
6- Acham que têm o contrôle da situação;
7- Têm vergonha de pedir ajuda, de conversar porque vão muito de acordo com que os amigos e amigas fazem e aconselham;
8-  Tanto os pais, tanto os filhos não têm abertura, não se sentem à vontade para falarem entre si abertamente.

E por aí vai. As 8 razões que apresentei, eu fui buscá-las a casos que eu assisti no meu quotidiano.
Mas, quando acontece... o que fazer?
Embora não seja normal (é preciso ter essa consciência), quando acontece não se vai matar ninguém por isso, óbvio. No entanto, tenho conhecimento de uma família a quem aconteceu e aplaudo  os pais de ambos os adolescentes.
Passo a contar: a rapariga engravidou e em conversa com todas as pessoas envolvidas, sentados à mesa (assim é que se faz), todas as partes concordaram e decidiram que, até os pais (adolescentes) atingirem a maioridade e terem uma fonte de rendimento e cabeça madura para tomar uma decisão adulta, cada um ficava na sua casa e criava-se o filho assim, o bebé ficava com a mãe, claro que o pai (adolescente) visitava e acompanhava o seu filho e a namorada, mas assim se decidiu porque os avós da criança que nasceu de pais adolescentes, admitiram que também tiveram culpa, tendo em conta, a menoridade dos filhos, apesar de já não serem crianças, também ainda não são adultos. E, tenhamos em conta, que a maioria dos amores de adolescente não perduram. Apaixonar-se e desapaixonar-se é o que mais acontece na adolescência. Eu acho que de todas as decisões que conheço relativamente a este assunto, esta foi a melhor. Acho que é preciso tomar responsabilidades e fazer com quem faz que tenha essa consciência, mas a culpa (é uma maneira de dizer) de uma adolescente ter engravidado, não deixa de ser dos pais da mesma e dos pais do rapaz. Uma menina de 14 anos engravida, a culpa é dela? Do namorado da mesma idade? Ou é dos adultos que fazem parte da vida desses adolescentes que não conversaram, que não perguntam se está tudo bem, se namoram, como vai a escola, etc...? Digo, 14 como 15, como 16, como 17... claro que aos 17/18 anos, algumas pessoas já têm outra ''maturidade'' e, em alguns casos, já sabem pedir ajuda, o que fazer. Até já frequentam consultas nesse âmbito por iniciativa (EM ALGUNS CASOS).  Acho que é uma crueldade obrigar 2 adolescentes a montarem casa aos 16 anos para criar o filho. E isso acontece muito. Como aquela família, eu não faria isso, se fosse mãe de adolescente (não sou mãe de ninguém) , eu diria: ''vocês fizeram, vão ter de tomar responsabilidades, mas vamos conversar.''

Também há aquela questão da proibição de namorar...

Pais de adolescentes, atentem: não proíbam os vossos filhos seja do que for nesta vida, porque eles vão fazer à socapa. Conversem com eles e deixem-nos ''livres'' com regras, horas de regressar a casa... Inventem um jogo saudável de troca por troca (eu disse saudável!), por exemplo, ajudar nas limpezas de fim de semana e pode sair até às 2h da manhã, com as condições devidas. Desde que, o ado. não ache que a vida é uma troca. Mas, por norma, os adolescentes, alinham bem nesse tipo de truques com os pais. e ajuda a criar um elo entre pai e filho, um certo companheirismo. Acompanhem as vossas filhas ao médico.Tem 14 anos... começou a namorar? Vão ao médico de família para ela ir percebendo o que pode acontecer. E os filhos (rapazes) também. Não é só as meninas que têm dúvidas sobre essas questões. Não digam que não podem fazer, mas sim, ajudem a compreender se estão preparados, se querem fazer aquilo mesmo. Peçam ajuda para falar sobre sexualidade com os vossos filhos.
E não pensem que por os ado. já terem 1,60cm ou + é adulto. Um adolescente é um adolescente tenha 1,50, 1,60 ou 1,80 cm. Assim como, uma pessoa adulta é adulta tenha 1,80, 1,60, 1,50 cm.
É preciso saber ver para onde estamos a olhar. 
E parem de dizer que ''é a vida''! É a vida, sim. Mas, podemos fazer a vida de outra forma. Que mesmice!! Eu ouvi formadores a dizer isso a adolescentes, por amor de Deus! Não se vai matar, mas paremos com essa mesmice, com essa mentalidade pequena de tornar tudo normal!
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NÃO É NORMAL e tem repercussões negativas psicológicas, emocionais, físicas, sociais bastantes graves para todas as pessoas envolvidas! 

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Imagem: Google.

 

Amanhã é Domingo... :(

Ai caneco!

Amanhã é Domingo, dia do Nosso Senhor (como manda a religião católica, na qual eu fui criada...!), dia de descanço para muita gente, dia da família... mas devo confessar: desde pequena (quando eu era mais pequena ainda, tenho 1,46 cm lembram-se? Qualquerum, pega-me por uma mão e atira-me assim ao vento... lá vai o mau feitio, depois o vento atira-me a uma árvore, que por sua vez, atira-me a uma rocha e eu fico lá toda esmagada com as tripas a saírem-me pelos olhos...)
Num instante, fiz uma cena de terror! Bom, voltemos aos Domingos, desde os tempos de criança, que eu não gosto do Domingo. Pah... é aborrecido...! Não há nada para fazer, na televisão não passa nada de interessante, ainda se mantivessem a programação da semana ou pussessem alguma cousa de jeito a dar... mas não. É sempre aqueles programas pirosos, reality shows... arght! eu gostava de ter um botão onde me pusesse a dormir de Sábado para Segunda-feira. Seria tão fixe! Na realidade, eu consigo fazer isso, vocês iam ficar bOquiaberTOs com a quantidade absurda de horas que eu consigo dormir! Mas eu não vivo sozinha, de momento. Por isso... não convém dar sustos a ninguém. ( não sei se já disse aqui, se não, digo agora: o meu sono não é regular. Eu consigo fazer diretas sem problemas, consigo passar semanas a acordar cedíssimo e consigo dormir mais que um coala).Até me tento distrair com algumas coisas, mas parece que levaaaaaaaaa mais tempo a passar, precisamente, porque eu não gosto. Quando a gente não gosta de uma coisa, ela insiste, persiste e demora-se.
Bom, pessoas lindíssimas eu vou ver a novela Salve Jorge (Globo Portugal).
Mas... e vocês gostam do Domingo? O que vocês costumam fazer? Têm sugestões para passar um Domingo?
Beijs.

Eu desisto!

Calma, minha gente!

Não é nada demais, passo a explicar:

Já há algum tempo que eu ando a tentar simpatizar com uma pessoa, por nenhuma razão em especial, mas como vivemos na mesma terra e já convivi com essa pessoa em dois momentos diferentes da vida e, possívelmente, vou contracenar em algum momento futuro, não que eu vá até... mas como vivemos na mesma terra... por mais que os caminhos se separem, há sempre uma vez ou outra que se dá de trombas com as pessoas, dada a pequenez do sitio. Enfim... eu não consigo! Nem consigo verbalizar uma palavra. Não é que eu O_D_E_I_E a pessoa em questão, mas já tenho recordações negativas em relação à pessoa, umas recentes, outras mais antigas... o que dificulta a situação. Sem falar que quando eu pego com uma coisa... txiii.... nem tirada a ferro, por isso, a solução que eu encontro para quando me deparar com tal presença é passar, fazer um aceno com a cabeça ou mão, no máximo, esboçar um sorriso e ir à minha vida. Também... não há assunto, tendo em conta à pessoa que é e etc, etc, etc. Desisto! Melhor do que sorrir uma vez, falar outra... virar a cara outra. A pessoa deve pensar: ''Esta gaja é bipolar.'' 
Acho que não se deve forçar nada, mas eu não me sinto confortável, é boa pessoa (até que se prove o contrário) e meio que me pediu desculpa...explicou-se, vá! E foi tolerante em algumas ocasiões. Por isso, tentei simpatizar, ma' não consigo. Não entra! E eu só 'tava a empurrar pra dentro. Aproveitando a deixa para uma pessoa, utilizo-a em várias.

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Hoje é o dia!

O dia de quê?! Dia do Pai, ora essa! 
EU AMO O MEU PAI! AMO, AMO, AMO! Mê rico rataninha! (é a alcunha dele). Confesso que, ainda não o vi hoje. Mas estou ansiosa pela chegada dele, nós combinamos um abraço especial para hoje (eu + o meu pai só fazemos palhaçada), somos assim... que fazer?!
Tenho o presente dele guardado no guarda-fato (ele pensa que não comprei nada, porque fiz entender que não deu para comprar. De facto, o que queria oferecer não foi possível, mas eu tenho sempre um fundo de emergência para ocasiões paternais especiais). Pareço uma pequena a falar, não?! Mas é normal, quando se chega a este dia, voltamos todos a ser meninos dos nossos pais.
Bem... sem mais delongas, desejo um Feliz Dia do Pai, passado da melhor maneira possível!! 
Eu sei que, nem todas as pessoas partilham de uma realidade ou memória feliz dos seus pais, mas eu digo sempre que devemos agradecer por estarmos vivos e inspirarmo-nos naquilo que queremos ser um dia.
Se temos más recordações, trabalhemos hoje para termos boas memórias amanhã. Se temos boas... trabalhemos para continuar o bom trabalho feito. Ser Pai pode ser Deus, a Natureza, alguém que nos marcou... a vida! Inspiram-se nisso e não deixem de agradecer, porque Dia do Pai não se destina só a um homem, mas ao facto de estarmos vivos.
 Um Feliz Dia do Pai!

 

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Viver fora: o que eu gostei e o que eu não gostei.

Olá.


Como já tinha dito, eu vivi 4 anos longe de casa. Fiquei por lá o tempo que foi possível ficar e regressei quando não houve mais nada para eu fazer lá. A minha intenção nunca foi ficar de vez a viver lá, claro que se as coisas se tivessem proporcionado, teria aproveitado. Em tempos de fome, não se desperdiça pão. Mas não foi, não há que remoer no assunto. Bem... quando eu digo longe, não me refiro a distância de carro, vivi mesmo fora. Antes já tinha vivido fora da minha área de residência a uma distância de 1:30 de carro, agora com a via rápida feita  fica a 40min. de distância de carro de casa. E o que eu gostei e não gostei da minha segunda experiência fora de casa? Eu não vou repetir aquela história do mau bocado que passei, da tristeza nem dos problemas, que escrevi há pouco tempo. Vou relatar coisas ''normais'' de quem vive fora de casa.

Só para entenderem, quando eu decidi ir viver para o lugar onde vivi, não foi com a ideia de farras e festas, porque eu até gosto mais de estar em casa. Gosto de sair e tal, de vez em quando, mas aprecio um serão passado em casa, um jantar entre amigos.... Coisas desse género.
Quando eu decidi ir viver fora e, especificamente, na cidade onde vivi, em primeiro, porque sempre gostei da história da cidade em si, dos monumentos..., e, em segundo, eu quis experimentar viver sozinha sem ninguém a quem pudesse pedir socorro (família) para ver até onde eu ia, os meus limites e por aí a fora.

Vamos começar pelo que eu não gostei:
 1.dos doces típicos da região;
 2.de algumas tradições;
 3.dos centros comerciais: os que estavam perto de mim, não ofereciam muita coisa (lojas), o único que tinha alguma coisa de jeito (mais oferta de lojas e etc) ficava em cascos de rolha;
4. não gostei do facto de não haver tantos transportes públicos para os sítios mais distantes ou com tanta regularidade. Para andar no ''centro'' há a todo o momento, se se precisa de sair para os subúrbios, não há. Foi a impressão com que fiquei.
5. não gostei de (só) haver descontos e apoios e residências só para os estudantes universitários. Na maioria das vezes.
6. não gostei do aspeto degradado das casas que eu via na rua, algumas casas, não têm mesmo condições. Havia pessoas a viver em casas a cair aos bocados.
7. não gostei da pressão social: haver festas e toda a gente vai e quem não vai, é um E.T. Parecia obrigação. Ou é fim de semana e ninguém  pode ficar em casa. Há uma pressão muito grande. Eu senti isso. 
8. não gostei do padrão social, por exemplo, as meninas andam como ''rapunzeis'' e os meninos como senhores.
9. da inexistência de zona balneares + próximas. Para uma cidade, acho que devia haver algo mais central, uma vez que há muito espaço verde abandonado e poluído na cidade. Acho que a Câmara devia cuidar mais disso, porque tive a oportunidade de conversar com pessoas idosas que se lamentavam da falta de uma zona balnear mais próxima. Esquecemo-nos das pessoas idosas e com necessidades especiais que até podem ter uma boa qualidade de vida se as coisas forem bem feitas. Eu conheci algumas pessoas idosas e com deficiência que comentaram isso mesmo: até podiam aproveitar melhor o Verão, se as piscinas fossem mais centradas, havia, pelo menos 2 espaços (até onde sei), mas distantes e caros.
10. as ruas eram pouco arranjadas e limpas.
11. não gostei de andar de comboio.
12. Detestei a existente hierarquia entre as pessoas. Os gostos e desgostos das pessoas umas com as outras, dependem muito se os ''maiores'' gostam, toda a gente gosta, se acontece o contrário... ninguém olha para aquela determinada pessoa. As relações entre as pessoas  (na cidade onde vivi) se baseiam muito das influências, do que se ouve e se deixa de ouvir. E, ainda existem os grupos bem distintos uns dos outros. Não há mistura. Isso faz-me confusão. Para mim... uma pessoa africana é igual a um europeu que, por sua vez é igual a um chinês. Somos todos iguais. Vinhamos de onde viemos, independente da nossa cor, da nossa etnia. Somos um. E lá, também percebi que vão uns atrás dos outros, ninguém pode ficar com menos. Igual ou melhor. As pessoas atropelam-se para atingir o melhor.
13. Detestei o facto de se nomearem tias. É tudo tias e sobrinhos. DETESTEI. 

Esta é a minha opinião (a minha) baseada na minha experiência. Quem se dá bem, ainda bem, fico feliz! Mas, acho que a cidade em questão (ainda) tem o hábito de olhar, de mexericar, de estranhar, do disse-que-disse, de rotular as pessoas, de se intrometerem muito, não gostei disso. Porque eu sou de uma ''terrinha'' assim e fui para uma cidade com uma mentalidade igual ou pior. Desiludi-me um pouco com o sonho. Ma' pronto. Desiludiu-me porque é cidade, mas as pessoas não evoluiram com ela. Ficam naquela coisa que vivem na cidade, a sobrevalorizar o que têm e só.

 


Eu defino a cidade assim: 
Uma cidade que vive dentro de uma  bonita redoma, mas velha e cheia de pó. Enquanto isso, o resto do mundo avança e eles continuarão na sua redoma, a autovalorizarem-se daquilo que têm, sem se aperceberem no quanto estão atrasados.


O que eu gostei:

1. do pão;
2. dos horários e dos dias de abertura dos estabelecimentos, 7:30 da manhã, já  estava (quase) tudo aberto e às 23:00 ainda estava muita coisa aberta, maneira que, não precisava de andar a correr. Aos fins de semana, a mesma coisa. Mas isso, acontece em todas as cidades.
3. da proximidade dos estabelecimentos relativamente à casa onde vivi. Depois de conhecer, só andava pé.
4. da existência de pontos de táxi em todo o lugar, ou quase todo o lugar.
5. das mercearias. É engraçado. As pessoas que conheci, queixavam-se da falta de produtos das mercearias, eu não notei falta. Comparativamente ao local de onde eu sou, as mercearias das cidades têm bastantes produtos, quase que não se precisa de ir às grandes superfícies, inclusive, os horários são muito melhores. Abrem pelas 7:30 e fecham às 20:00. (aquelas que conheci).
6. ah... eu vivia perto dum café/gelataria. 'tava sempre lá a comer crepes. Sempre; sempre que me crescia uns tostões.
7. da baixa da cidade, é linda!
8. gosto do facto de terem mantido a parte velha da cidade.
9. apreciei o facto de tudo ou quase tudo ter o nome de reis. Aqui é só santos. :D
10. adorava aquelas ruazinhas da baixa da cidade, pareciam labirintos, andei em todas e perdi-me também :D mas aqui 'tou eu.
11. gostei dos últimos tempos que vivi, estava a estagiar num lugar impecável e tinha rotina de trabalho. Chegava a casa 19:00, comer, banho, cama. Adorava aquela correria de ir para o estágio.
12. Adorava a cidade à noite.


Tudo tem o seu lado bom e o seu lado mau. E, em ambos, temos a nossa culpa e razão. E, ambas morrem sozinhas, por isso, não nos devemos focar muito nisso. Muitas coisas não deram certo, devido às circunstâncias da vida e porque eu também não soube lidar com elas: era muito menina. 
Mas são as dificuldades que nos fazem crescer e fortalecer e digam-me lá, quem nunca chorou por estar fora do ninho dos seus pais?! Quem nunca se sentiu uma formiga num mundo de gigantes?! Quem nunca quis voltar a casa dos papás?! E quem nunca errou e depois, passado um tempo, pensou para consigo que não era preciso ter sido da maneira que foi?! Quem nunca teve vontade de se pontapear todo?! C'est la vie.

 

Tudo o que eu escrevi aqui e escrevo no blog é sobre as MINHAS experiências, segundo as minhas opiniões e visão que eu tenho sobre a vida e o mundo. Jamais é com a intenção de ofender quem quer que seja, muito menos, influenciar! Cada cabeça, sua sentença!  

E nada que, por pior que passei, invalida que eu não vá de novo viver para fora, foi só uma experiência numa cidade, quantas cidades têm Portugal?  quem sabe, daqui a uns tempos não estarei noutro canto do meu país...? ;) 
Essa experiência só me veio ensinar e eu só aprendi com ela. Capiche? Foi um dos sonhos mais lindos que sonhei e, realizei-o... com muitas pedras pelo caminho, mas fui e ia de novo! 

Beijs.

'tás a brincar?!

Uma pessoa faz um esforço maior do que o mundo e vai buscar sono não sei aonde... também tenho 1,46cm não há muito por onde procurar mas enfim.  Prosseguindo, uma pessoa esforça-se por dormir. Eu fiz força com os olhos! Acordei levemente durante a noite, mas ignorei esse facto e tentei adormecer outra vez por umas 3 ou 4 vezes. Consegui. Acordei pela última vez, pensando na minha inocência: ''ah já deve ser por volta da 7h da manhã, vou-me levantar.'' , nisto procuro alguma coisa para ver as horas, quando eu vejo 4:12. Até enfiei a cara no ecrã para confirmar!
- Ne pas possible!
Eu fiz um esforço maior do que todas as minhas forças (que são quase nulas) , qualquerum pega em mim e atira-me pela janela, até o meu cão se ele quissesse (mas) acordei às 4:12. Desisto! Levantei-me, pequeno-almoço e agora estou a escrever. Agora é que são 6:19. Para ser uma pessoa normal, tenho de esperar, pelo menos, até às 7:30 - hora que o pessoal acorda cá em casa. E HAJA O QUE HOUVER, bata-me o sono que bater, nem que saia de casa, eu não vou dormir mais hoje, só me deito na cama a virar para as 00:00. Ma' nã vale a pena. Amanhã às 4h da manhã (quando não é mais cedo), estarei despertíssima. O que acontece e faz com que eu durma até tarde é que tenho (TER não tenho, mas não me vou pôr a fazer coisas pela casa com pessoas a dormir.) que me submeter aos horários de cá de casa ou que amanheça, pelo menos e, nessa espera, eu fico na cama ou no quarto a fazer qualquer coisa e pelas 7:30 dáaaa-me um sono que ao muitas vezes entrego-me, por isso, ando sempre com uma expressão de caveira. E é isto, a vida duma pessoa. 
De qualquer modo, BOM DIA blogsfera! Que tenham um ótimo Domingo! Eu vou ficar prá'qui a ouvir música...

52 + 1 = 53 #liçõesdevida

Desde que saí de casa, aos 17 anos, eu já partilhei casa com 52 pessoas, mais ou menos, 53 contando comigo. Isto fora todas as outras com quem convivi. E, nesse período de tempo, eu tive a oportunidade de aprender e absorver muita ''coisa'', isto porque errei, acertei, magooei, ofendi, ultrapassei, caí, levantei-me, fui estúpida e vice-versa. Sobretudo, aprendi exatamente o que eu não quero ser, o que quero diminuir e o que quero continuar a ser.
Vou tentar resumir, mas vamos lá.
Eu não quero ser:
Uma mulher quase a cair nos 30's (EU TOU A CAIR) ou a passar deles, sentada no sofá a fazer comentários irónicos sobre tudo e todos e ficar sorrateiramente a ouvir as conversas alheias ou a ver onde as discussões vão dar, só por mero prazer. Do género, solteironas, mal f**d**d_s, frustadas, invejosas mas não sabem disso.
Eu não quero ser uma pessoa da mesma idade que, depende dos pais e controlada por eles. Chata, irritante, picuinhas... #nojo.
Eu não quero ser uma mulher submissa ao seu companheiro que deixa de se divertir e de viver a sua vida em função do seu relacionamento. E que só podem sair com eles.
Eu não quero ser daquelas pessoas cheias de métodos, cremes, pílulas... para tudo! Um comprimido para ser feliz, um comprimido para dormir, um comprimido para ter apetite. 
Eu não quero ser daquelas mulheres que ficam horas no WC a falar da gordura que têm no nariz ou noutra parte do corpo ou a falar de outra coisa qualquer. NUNCA GOSTEI DE CONVERSAS DE MULHERES. E sou uma.
Eu não quero ser uma mulher que usa roupas SÓ típicas de mulher. 
Eu não quero ser daquelas pessoas que chegam aos 36/40 anos insatisfeitas com a vida e que se tornam aborrecidas e depressivas. E A CULPA É DO MUNDO E NÃO DELAS.
Eu não quero ser daquelas pessoas que se casam ou se prendem a alguém às pressas, por causa da idade ou de outra razão qualquer.
Eu não quero ser daquelas pessoas materialistas, fazem dinheiro por dinheiro. #nojo.
Eu não quero ser daquelas pessoas que compram o mundo para mostrar aos outros que têm.
Eu não quero ser daquelas pessoas com a panca da limpeza e organização.
Eu não quero ser daquelas pessoas que não se podem sujar...
Eu não quero ser daquelas pessoas que não podem ouvir um p**d* que ficam chocadas, que ouvem um grito ficam escandalizadas. 
Eu não quero ser daquelas pessoas fúteis, que não se aguentam com nada.
Eu não quero ser daquelas pessoas que passam fome com dinheiro na carteira, mais porque não sabem cozinhar do que outra coisa e quando chegam à rua ou a casa de alguém, quase que comem a loiça.
Eu não quero ser daquelas pessoas que só elas é que sabem da vida,  porque elas já viajaram imenso, é que conhecem tudo porque são mais velhas, quase apontam uma arma aos outros, impondo a sua vontade e só a sua vontade.
Eu não quero ser daquelas pessoas que não se pode fazer barulho, não se pode sair da linha... #boring.
Eu não quero ser daquelas pessoas que influenciam outras contra outras e que ficam a favor destes e daqueles por causa das amizades e conviniências.
Eu não quero ser daquelas meninas ''riquinhas'' protegidas pelos papás, e quando levam na cara fazem becinho.
Eu não quero ser daquelas pessoas que passam a vida na casa dos outros, a incomodar quem lá vive.
Eu não quero ser daquelas pessoas que tudo conta para obterem aquilo que querem ter.
Eu não quero ser daquelas pessoas que magoam os outros e gozam deles porque, estes outrora lhes magoaram.
Eu não quero ser daquelas pessoas que duvidam de tudo e são negativas, inseguras ao extremo.
Bom... é mais ou menos isso. Mas, como eu disse e digo sempre, eu não sou perfeita nem santa ( tenho muitaaaaaaaaaa culpa em muiiiiiitaaaaaaaaaaaaaa coisa) e nada me torna superior a ninguém, por isso, eu aprendi e, em algumas situações, ainda estou aprendendo:
A resguardar mais a minha vida, a minha privacidade, os meus objetivos.
Se eu quero fazer algo, seja lá o que for,  fazer sozinha. POR EXEMPLO, se quero fazer reciclagem, faço. 
Se for caso de partilhar casa, ter as minhas coisas, mesmo que a casa disponha de algumas.
Não expor as minhas dificuldades (esta vai ao encontrar da 1ª)
Não aceitar ajuda ou tanta ou de qualquer lado nem pedir ou perguntar se podem ajudar (se não tenho, não tenho).
Não sufocar ninguém com/desabafar (os meus problemas) com ninguém nem repetir histórias por vezes sem fim
Deixar ir, por mais que me custe. Deixar ir.
Não viver em função de uma amizade, só de uma e não alimentar tanto isso.
No fundo, é ser mais eu, as ''minhas pessoas'' e olhar o mundo como um todo. Eu sou possessiva e ansiosa e vivo muito as coisas, (muitas vezes, sou a miúda coitadinha por isso. O bobo da côrte.) levo muito ao peito e, às vezes, associo muita ''coisa'' à minha ''def'' e a ideia é deixar ir,  libertar-me de conceitos e  é por causa ''disso e daquilo'' ,analisar melhor e descobrir devagar. Estou aprendendo a não ter preconceitos e complexos sobre mim mesma. Pois, quem gostar fica, quem não, não se prende, mostra-se a porta. E ninguém mooooorre por te viraram a cara ou ficam a falar mal de ti.
Por fim,  eu quero continuar a ser:
EU!
Menina-mulher feliz, com o sorriso rasgado e esta alegria que trago nos olhos, nos meus e nos de quem me vê, sem pensar em regras, etiquetas, dietas. Com peso e medida, claro. Mas, livre! Do género Gabriela Que sorri para o mundo e ''finge''-que-não-percebe o que dizem e o que pensam (sobre mim). É esta pessoa que quero ser, a      (des)preparada para a vida que (todos) me acusam de ser. O ser autêntico que, uma vez, disseram que eu era. Uma pessoa que ama a vida, sobretudo, a sua simplicidade, uma pessoa que não se compra nem se vende. Uma pessoa que vive, que se vive, e se morrer que seja de tanto viver. Se for para morrer, que seja de vida! Eu sou assim, sou feliz a comer todas as porcarias que existe. A dormir até às tantas, a fazer diretas, a andar como zombie e etc, etc, etc. ''Quem quer come, quem não, deixe!''
Foi isso tudo o que aprendi e vou aprendendo.
Beijs.

 

eu não quero qualquer tipo de cura, eu quero enlo

 

Vamos celebrar a vida?

Olá, olá! 
Como foi a vossa semana?
A minha foi por casa, só hoje é que saí para tratar de assuntos e ir às compras. Claro que comprei coisinhas para eu comer ao fim de semana (bolachas, fritos...) tudo que faz bem à saúde d'alma! Pelo menos da minha faz e... como faz! 
Hoje, não tenho nada de especial para escrever, mas quis passar para vos dizer Olá!
E, antes de ir, partilho com vocês uma música que é das minhas preferidas, Celebrar dos Jammil.

 

 

Será mesmo amor?

À minha volta, eu vejo todas as pessoas a se casarem ou a viver juntas. E a minha questão é: será mesmo amor? Eu faço essa pergunta porque eu não vejo amor quando olho para muitos casais. Eu sei que não sou eu que tenho de ver nem de saber, não é da minha conta e que o tempo vai esfriando as relações. Apesar de não saber, eu sei.
Quando digo ''à minha volta'' não me refiro propriamente à minha localização geográfica, mas sim, mundo, sociedade.
Mas, é o que leva as pessoas ou parte delas ao casamento ou a viverem com o/a companheiro/a?
Amor será em alguns casos. Mas e noutros? 
Como disse à minha volta, eu vejo  (e, muitas vezes, ouço da boca de terceiros e dos próprios) um enorme desespero por não serem rotulados como solteirões, tias, sozinhos. E na minha opinião,algumas pessoas fazem-no por medo da solidão, vergonha do rótulo ou apenas continuação do ciclo, porque os bisavós o fizeram, os avós o fizeram, os pais o fizeram, porque chega-se a uma determinada idade é hora de resolver uma vida, porque ''fica mal'', porque aconteceu engravidar. E por outras razões. Eu tenho várias amigas que namoram mas ainda não deram o nó por opção e são questionadas por isso. Ah... eu também ainda não dei o nó nem tenho laço, de momento. Mas, no meu caso, diz-se que é porque eu sou deficiente e ninguém me pega.  Claro que não que ninguém me pega. Deve ser pecado ou algo do género. Dizem as ''boas línguas'' que se uma pessoa está solteira e tem mais de 20 anos é porque é deficiente ou p*ta ou cabr*o ou é  mau termino de vida, vai ficar para tia, solteirão ou solteirona...ah... também  há a designação ''fora do prazo''. E, para muitas pessoas quem se casa às pressas para esconder a barriga, porque está na hora, porque morrem de medo de ficar sozinhas e serem rotuladas com os nomes mais hediondos, por questões financeiras, porque não vivem bem com a família é que estão certas. O que para mim, é tudo uma parvoíce! Mas assim se pensa. Eu não digo que estejam erradas, pois '' cada cabeça, sua sentença '' e cada qual tem as suas razões e se vivem bem com a sua vida, deixa viver. Mas, se é amor em alguns casos? Atenção que, isto não é julgamento. Apesar de ser julgada e rotulada porque nasci com uma deficiência. Sinceramente? Eu não me vejo assim, nunca me vi assim e recuso-me a ver-me assim. Eu cá, vou vivendo a minha vida, se encontrar laço para  dar nó, encontrei, senão, tenho a minha vida, os meus amigos, sentindo-me bem... 'tá tudo bem. Pois na minha opinião, não temos de fazer nada à pressa, com medo de repressálias e de rótulos, temos sim, que fazer quando e estamos prontos para isso de acordo com a outra metade. porque o amor é lindo, quando o sabemos viver e sentir. Bom... e vocês o que acham? Talvez, seja eu que não saiba nada sobre o amor.
Sempre a desenvolver o pensamento viva e deixe viver. 
Beijs.

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