Experiências, histórias, poesia, opiniões, dia a dia, dramatizações, descontração, gargalhadas infinitas, amigos, momentos, livros, filmes, TV, músicas, pessoas, coisas da vida, do mundo e mau feitio.
Experiências, histórias, poesia, opiniões, dia a dia, dramatizações, descontração, gargalhadas infinitas, amigos, momentos, livros, filmes, TV, músicas, pessoas, coisas da vida, do mundo e mau feitio.
Hoje é Dia Nacional do Mar e, por isso, quero partilhar uma música que não ouço muitas vezes mas que gosto muito e que sempre me arrepiou.
Eu penso que já tinha partilhado convosco que sou dos Açores e como hoje celebra-se o Dia do Mar, considero que esta música adequa-se ou não (mas eu penso que sim) ao dia uma vez que vivo rodeada de mar.
Eu nasci no ano de 1990 e fui durante muito tempo a mais nova da minha família, por isso apanhei e vivi cada batida de todas ou quase todas as músicas dos anos 80 e 90, algumas anteriores a isso, outras pouco posteriores. A música entrou muito cedo na minha vida, desde que me lembro, eu ouço música e gosto de músicas/pessoas que algumas ainda estão no ar, outras, hoje em dia, já (nem) se fala delas. Por exemplo: Modern Talking, Kelly Family, Queen. Abba, Natalie Imbruglia, Celine Dion, As Doce, Dina, Paulo de Carvalho, Pedro Abrunhosa (o meu cantor preferido), Simone de Oliveira e mais, muito mais! Eu fui ensinada a gostar de música. Os mais velhos incentivaram-me a gostar de tudo um pouco. E quando eu ponho essas músicas ou pessoas a tocar/cantar no Youtube... eu só me lembro de quando éramos felizes, de quando era Verão e os emigrantes regressavam a casa e traziam as suas crianças, das festas dos santos de cada freguesia, de brincar na rua, do regresso exausto a casa de um longo dia de piscina e se comia salsichas fritas com batatas fritas depois, lembro-me da minha trotinete roxa que foi ''quem'' me ensinou a andar de bicicleta. Lembro-me dos fins de tarde em que eu ia andar de bicicleta ou de trotinete. Lembro-me dos amigos dos amigos e daquela gente toda que já é mais velha do que eu dez anos, mais ou menos, mas naquela época eram só uns adolecentes a se descobrirem, vestidos, seja como for, era como se podia na altura... mas a gente era feliz. A escola abarrotava de gente, havia gente! As camionetas iam lotadas, íamos todos enlatados mas a rir uns dos outros. As meninas mais novas ficavam a ouvir o desenrolar das histórias de amor e muito sofrimento das mais velhas e imaginava-se ''como será quando eu tiver um namorado?'' . Quando os primos se juntavam todos, dos namoros às escondidas... o tempo da alegria. O tempo das apanhadas, das escondidas, da cabra cega, do ''pular à corda''. O tempo dos ''pardais à solta'', das unhas roxas/pretas das quedas, dos joelhos rasgados, das roupas rotas e dos choros desesperados pelas roupas rotas porque as mães iam bater-lhes quando a casa chegavam. Não era pôr de castigo, era bater a sério e, hoje em dia, não há ninguém draumatizado... e, às vezes, os mais problemáticos são mesmo aqueles que nunca levaram umas palmadas.
Era tão bom aquele tempo!
Eu fui criança nos anos 90 e adolescente de 2000 adiante, e foram com essas músicas e muitas mais com que eu cresci. Eu fui feliz! Agora também, mas lá naquele tempo, eu fui muito feliz! Acho injusto dizer-se que, agora as crianças/jovens adolescentes não são felizes e que não sabem o que é bom porque eles não têm culpa do tempo da sua infância e juventude e acho que não é algo que deva entrar em competição, porque no fundo, se alguém tem culpa, serão os mais velhos que, implantaram tantas modernidades na vida deles e deixaram-nos sem limite, não os passam valores, só os julgam. Isso está errado. As crianças de hoje não têm culpa do que lhes dão para as mãos, os adultos que o fazem é que têm de saber o que dar.
Abaixo partilho várias músicas desse período de tempo de que me recordo.
A minha: nem tudo o que sentimos pelos outros tem de ser revelado nem retribuido. E não é porque gostávamos que aquilo acontecesse, tem de acontecer. O que sentimos e deixamos de sentir, só a nós nos diz respeito. É algo nosso que ninguém precisa de saber. Se não correr bem, vamos sobreviver.
Letra:
''Eu gosto tanto de você Que até prefiro esconder Deixo assim ficar Subentendido Como uma ideia que existe na cabeça E não tem a menor obrigação de acontecer Eu acho tão bonito isso De ser abstrato, baby A beleza é mesmo tão fugaz É uma ideia que existe na cabeça E não tem a menor pretensão de acontecer Pode até parecer fraqueza Pois que seja fraqueza então A alegria que me dá Isso vai sem eu dizer Se amanhã não for nada disso Caberá só a mim esquecer O que eu ganho, o que eu perco Ninguém precisa saber Eu gosto tanto de você Que até prefiro esconder Deixo assim ficar Subentendido Como uma ideia que existe na cabeça E não tem a menor pretensão de acontecer Pode até parecer fraqueza Pois que seja fraqueza então A alegria que me dá Isso vai sem eu dizer Se amanhã não for nada disso Caberá só a mim esquecer (Eu Vou Sobreviver) O que eu ganho, o que eu perco Ninguém precisa saber''
Mais um de nós disse ''até já'' a este mundo. Desta vez, foi a vez da cantora Dina com 62 anos. A música de Dina é um pouco mais velha do que eu, mas sempre gostei. Sempre tive um carinho especial por música mais velha do que eu, quer nacional, quer internacional. Mas, sempre aprendi a valorizar primeiro, o que é nosso, para depois o que é dos outros. Acho que é que é assim que deve ser. Isto, é a minha opinião! Partilho a música ''Amor De Água Fresca'' com a qual Dina saíu vitoriosa no Festival da Canção em 1992. (criação de Rosa Lobato Faria). Beijinhos. Adeus Dina!
Olá, olá! Como foi o vosso Domingo? O meu, vocês já sabem... em casa na ronha. Está frio por aqui... um gelo! E... por aí? Para dar inicio a uma NOVA SEMANA, partilho convosco como ''MúsicaDaSemana'', a música Sensações de Paula Fernandes. Eu ''descobri'' Paula Fernandes há poucos anos, mas logo tomei o gosto. Quem mais gosta? Cá vai o vídeo:
'' Whindersson, eu vou. Tu vai? Eu vou, Tirullipa. Tu vai? Eu vou. Tu vai, GKAY? Eu vou. Tu vai, Carlinhos? Colega, eu já 'to é lá! Se você não for, só você não vai Se você não for, só você não vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai, vai, vai, vai, vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai Eu vou vai, vai, vai, vai, vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai, vai, vai, vai, vai Eu vou, tu vai Eu vou tu vai (Simbora) Eu vou, tu vai, vai, vai, vai, vai Chegou o final de semana e você não quer sair Inventando desculpa que o seu crush não quer ir Os parças já tão tudo esperando 'Taquipariu, doido! Olha, o zap 'tá bombando Bora, todo mundo cair na fuleiragem Até os cachorros lá da Vila vai cair na sacanagem (é o que?) Se você não for, só você não vai Se você não for, só você não vai Se você não for, só você não vai Se você não for, só você não vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai, vai, vai, vai, vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai, vai, vai, vai, vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai, vai, vai, vai, vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai, vai, vai, vai, vai Todo mundo já 'tá esperando Já pedi seu Uber Três minutos 'tá chegando Agora eu quero ver qual desculpa tú vai dar Já reservei o Lounge Lá é tudo open bar Se você não for, só você não vai Se você não for, só você não vai Se você não for, só você não vai Se você não for, só você não vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai. Eu vou, tu vai, vai, vai, vai, vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai, vai, vai, vai, vai Batedeira, batedeira, batedeira, batedeira Batedeira, batedeira, batedeira, batedeira Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai Eu vou, tu vai, vai, vai, vai, vai Se você não for, só você não vai Você, não for, só você não vai Se você não for, só você não vai Se você não for, só você não vai É Rafinha RSQ No toque do beat, abestado''
Eu sei... é uma música infantil, mas ''é tão linda''! E por isso, partilho-a. Eu gosto muito do Roberto Carlos e deixei o Youtube tocar ''sozinho'' e ouvi esta música. E por que não partilha-la? Podem gozar-me à vontade. Força!
Letra ''Se tem bigodes de foca Nariz de tamanduá Parece meio estranho, heim! Também um bico de pato E um jeitão de sabiá Mas se é amigo Não precisa mudar É tão lindo Deixa assim como está E eu adoro, adoro Difícil é a gente explicar Que é tão lindo Se tem bigodes de foca Nariz de tamanduá E orelhas de camelo, né tio? É! Mas se é amigo de fato A gente deixa como ele está É tão lindo! Não precisa mudar É tão lindo! É tão bom se gostar E eu adoro! É claro! Bom mesmo é a gente encontrar Um bom amigo! São os sonhos verdadeiros Quando existe amor Somos grandes companheiros Os três mosqueteiros Como eu vi no filme É tão lindo! Não precisa mudar É tão lindo! Deixa assim como está E eu adoro e agora Eu quero poder lhe falar Dessa amizade que nasceu Você e eu! Nós e você! Vocês e eu! E é tão lindo! -Tio! -Heim! -É legal ter um amigo, né? -É maravilhoso Mesmo que ele tenha Bigodes de foca E até um nariz de tamanduá -E orelhas de camelo tio, lembra? -Orelhas de camelo? -É tio! -É mesmo, orelhas de camelo! Mas é um amigo, não é? -É! -Então não se deve mudar''
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