Então conforme eu já tinha postado, nós fomos com a Imperatriz ao veterinário porque esta não passou muito bem uns dias. Para além da injeção, desparasitação e comprimidos, a veterinária também recomendou uma ração de maior qualidade, pois segundo ela, as rações de supermercado nem sempre são as melhores. Nós aceitamos, comprámos e de facto, vale a pena gastar mais um pouco. A gatinha ficou com muito mais energia, desperta, o cocó deixou de ter aquele odor forte e o pêlo ficou lindo. Conclusão, vamos comprar sempre dessa ração mas a veterinária disse-nos que a partir de agora podíamos misturar as duas rações para não deitar a outra fora. Foi o que fizemos, mas a senhorita já não achou tanta piada. Olhou para mim como quem diz " essa ração não é de grife, não quero esta..." e meio que começou a escolher grão a grão na hora de comer.
Segunda-feira depois da primeira ida ao veterinário, descobrimos que o Imperador afinal é uma Imperatriz. É uma gatinha.
Nós fomos ao veterinário porque ainda não tínhamos ido e porque no Sábado, a gatinha vomitou, fez diarreia com sangue e deitou espuma branca pela boca. Lá na consulta, a veterinária exclama "É uma gata!". Mas a gatinha estava mesmo doente, com febre... levou uma injeção, a desparasitação e ainda trouxemos uns comprimidos para diluir em água e dar-lhe de manhã e à noite.
De momento, já está ótima. Já come bem novamente, já fez cocó normal... e agora está assim:
Eu gostei bastante e queria partilhar convosco o que mais me cativou.
Primeiro, partilho o resumo da história:
(...) Quase com 40 anos, Nagore sente que a sua vida falhou. Acabou de se separar do namorado, deixou o emprego em Londres e está de regresso a Barcelona, onde tem de começar do zero. O único trabalho que consegue encontrar é como empregada num café de gatos, o Neko Café - logo ela, que tem pânico de gatos. Parece que o destino não pára de lhe pregar partidas.
Assim que abre pela primeira vez a porta do Neko Café e vê não um, não dois, mas sete gatos, Nagore prevê um novo desastre na sua vida. No entanto, com o passar dos dias, a experiência revela-se transformadora. Cada um dos sete mestres do Neko - gato em japonês - irá revelar-lhe um segredo. Pouco a pouco, Nagore aprende a aceitar e a manter o espírito aberto: um primeiro passo para descobrir o caminho para a felicidade.
(...)
Entre algumas outras passagens do livro que pretendo partilhar convosco mais tarde, cativou-me as sete leis felinas para a vida.
Ei-las:
1ª LEI FELINA PARA A VIDA
Sê autêntico de coração.
Não te preocupes minimamente com o que os outros pensam.
CAPUCCINO
2ª LEI FELINA PARA A VIDA
Aceita tudo com serenidade.
SORT
3ª LEI FELINA PARA A VIDA
Faz uma pausa.
Uma boa sesta minimiza os problemas.
CHAN
4ª LEI FELINA PARA A VIDA
Quem está atento encontra
oportunidades em toda a parte.
SMOKEY
5ª LEI FELINA PARA A VIDA
Cuida bem do teu aspeto,
nunca se sabe quem está a olhar para ti.
E, acima de tudo, ama-te a ti mesmo.
FÍGARO
6ª LEI FELINA PARA A VIDA
Sê flexível, mas não percas de vista quem és.
LICOR
7ª LEI FELINA PARA A VIDA
Nunca deixes de alimentar a tua curiosidade.
SHERKHAN
* LIÇÃO FINAL DOS GATOS: Não precisas de sete - nem de nove - vidas. Podes ser feliz nesta!
Achei muito interessante essa forma simples e leve de viver a vida que às vezes complicamos muito.
Não faz muito tempo que percebi que o Burguês já não é meu... eu já não sou a sua dona... se me perguntarem quantos gatos eu tenho, respondo que tenho três: o Burguês, o Marquês (mora no céu há 1 ano e meio) e o Winnie the Pooh. Para mim, serei sempre a sua dona e ele será sempre o meu melhor amigo felino, como eu lhe chamava, chamo e hei-de chamar até ao fim. Porém, já há meio ano que mal vem a casa e cada vez vem menos. Nós sabemos do seu paradeiro e eu vejo-o às vezes e chamo-o... mas não vem mais, olha fixamente para mim e alguns minutos depois segue o seu caminho.
À exceção das necessidades serem feitas fora de casa, pois temos um quintal enorme, não há necessidade de ter uma caixa de areia dentro de casa, só nos dias de chuva é que pomos algo que eles possam usar caso precisem (o Pooh ainda é pequenino, faz dentro de casa), os meus gatos sempre tiveram toda a liberdade na nossa casa. Entram e saem quando querem, correm pela casa, brincam com o que querem e dormem onde querem. O B. não deixou de aparecer por falta de amor, comida, água, cuidados veterinários ou por maus-tratos. Nem foi por causa do Pooh, porque bem antes de o Pooh vir para nós, ele já estava ausente e eu nunca deixei com que ele se sentisse substituído. Diz-se que os gatos quando se tornem adultos, estão sempre na rua. Eu não sei.
Ele é que escolheu ser do mundo, das ruas... estar com os da sua espécie. Não sei até quando ou se voltará, mas no me cabe a mim, terá sempre a sua casa, a sua cama, a sua comida, a sua dona, se quiser e quando quiser voltar. Não concordo em que se prenda nem se force nenhum animal. Vai e volta, meu querido.
Já não me preocupa se por acaso, ele escolhe outra família ou quer viver assim, simplesmente nas ruas.
Nós nascemos para voar, para ir, para viver. Nós nascemos para a Liberdade. Somos do mundo, da vida, do vento!
O que se vai fazer hoje? Por aqui, ainda não parou de chover desde ontem (eu gosto!). Vocês já sabem que eu sou do contra, por isso deixem estar este mau feitio... vá que hoje até estou de bom humor aqui com o Pooh a saltar para todos os lados, mais parece uma bola saltitante e a arrastar tudo com os dentes. É tão lindo!
Já que está a chover... tenho de me contentar aqui por casa, não é nenhum sacríficio, mas se estivesse bom, estava à beira da piscina, óbvio!
Bom, passei por cá p'ra vos desejar um ótimo dia, tenho muita coisa que quero escrever mas acho importante passar simplesmente para dizer olá. A vida tem falta disso, de pessoas que digam simplesmente olá.
Ontem, a minha querida mãe fez dois bolos de cenoura. A minha mãe prepara-se sempre para um mas, às vezes, a forma não leva tudo e para não desperdiçar, ela põe na forma mais pequena e ficamos com dois. O grande ainda está inteiro, o pequeno está quase comido.
Partilho convosco o nosso pequenino, muito saboroso.
Ontem recebi o meu novo amor (é maneira de dizer). Recebi um gatinho bebé. Batizei-o de Pooh. Winnie the Pooh, mais precisamente, mas tal como o desenho animado, é chamado de Pooh.
Não é a coisa mai' fofa do mundo inteirinho?! Amor da sua dooonaaa! Escolhi o nome Pooh em homenagem ao Winnie the Pooh, um dos meus desenhos animados dos tempos de criança. Foi à última das horas, mas acho que foi uma boa escolha de nome! O Burguês estranhou um bocadinho... ficou com ciúmes, mas lá peguei nele, dei beijocas e fiz cócegas... e já se 'tá habituando. O B. já é um gato adulto, quer agora estar fora de casa a ''namorar''. Tenho vindo só comer. Tinha saudades de ter um gatinho em casa. Mas o Pooh nunca substituirá o Burguês nem o Marquês (que já não está entre nós).
Têm todos o seu lugar no meu ''comboio de corda'' e cá em casa.
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