Já há algum tempo que queria escrever sobre isso, porque eu sou das pessoas que, normalmente dão o primeiro passo em tudo. Sou eu que ligo primeiro, sou eu que tenho iniciativa de combinar algo, sou eu a primeira a pedir desculpas, mesmo que às vezes, também me devam algumas desculpas. Sou eu que digo o quanto gosto, primeiro...
Bem, o presente do indicativo já não está tão em prática como dantes, agora é mais eu era essa pessoa. E, isso já teve as suas repercussões. Não que esteja a fazer de propósito, só que há uns tempos para cá, eu tenho trabalhado em me permitir em ser ''desejada'', por mais que isso me custe. Algumas pessoas abriam a caixa de mensagens e já tinham um ''Bom dia!'' meu.
Claro que, um tem de ser o primeiro, mas eu pergunto: porquê que tem de ser sempre eu?!
Como escrevi acima, tenho trabalhado nisso porque eu sou tão positiva, gosto tanto de mim que tenho por obrigação de ter mais brio em mim, esperar que tenham saudades e me procuram e digam o quanto gostam de mim.
Um professor meu disse-me uma vez que, eu não sou como às outras pessoas, porque tenho a capacidade de fazer tudo o que as outras pessoas não fazem, sem vergonha nenhuma disso. Não tenho vergonha de abraçar, de dizer que amo e de me atirar ao escuro. Segundo ele, isso é autenticidade. Não sei. Mas não tenho vergonha mesmo, não há dia nenhum que não digo aos meus pais que os amo e que são o meu tesouro mais precioso. Muitas pessoas não percebem esse meu jeito de ser e acabam por achar os meus gestos infantis ou inapropriados. Como posso descrever? Eu olho para a vida como uma criança que olha para uma montra de brinquedos e se surpreende a cada descoberta. É isso. Eu não tenho noção do risco e por mais que me machuque, eu vou outra vez. Caio, encharco-me em lágrimas, perco, erro, mas eis que dum súbito salto levanto-me e lá estou eu outra vez. Talvez, nunca venha a receber o que dou na mesma quantidade, porque acho ninguém o recebe... há sempre quem dá mais, quem sofre mais, que é mais carinhoso... mas, mesmo assim, acho que mereço ser procurada e querida, na mesma medida que procuro e não só quando deixo de enviar uma mensagem, de ligar, de perguntar como vão as coisas e as pessoas reclamam que não tenho dito nada. Eu não digo nada durante um mês, um dia, uma semana mas durante esse tempo, também não recebi nada de ninguém. Eu não disse, mas também disseram? Não. Porém, é engraçado, porque quando a pessoa é magoada, devolve três vezes a mais o que lhe fizeram, mas quando é para retribuir o amor, aí poupa. O ser humano é um bicho estranho...
E aí... chego a uma conclusão:
As pessoas que não dão o primeiro passo, não o fazem porque têm medo de se ''responsabilizar'' de terem sido as primeiras, porque se acontece alguma coisa, se as pessoas discutem, elas dizem de boca cheia ''tu é que me procuras mais, eu nunca digo nada antes de ti'' , é uma forma de lavar as mãos, de se defender, de mostrar que não são tão carentes mas quando não são procuradas se ressentem porque o são e precisam daquela atenção. Estão acostumadas aquele gesto, no entanto, quando são confrontadas com o facto de não procurarem pelas pessoas, queixam-se que não sabiam se podiam... os outros andam distantes e não queriam incomodar. Fácil é receber amor, porém dar é difícil.
Porquê que digo isso? Fui percebendo isso em algumas pessoas. Quando havia uma discussão, levava sempre com isso na cara: '' Tu é que és sempre a primeira a enviar mensagens e a querer combinar coisas''.
Maneira que, eu disse para comigo que isso ia mudar, mudou tanto que até já recebi alguns ultimatos.
Gosto muito das pessoas que gostam de mim e que eu considero ser minhas amigas mas se não admitem uma série de coisas nas suas vidas e estão a aprender outras tantas. Eu também. Não vou desaparecer, porque quem me conhece sabe que se for preciso dar a vida, eu dou. Mas não serei mais aquela que é sempre a primeira a toda a hora, em tudo.
Apesar desta frase ter saído da minha cabeça cabeçuda , eu pô-la entre aspas porque não vou falar em dinheiro. É uma forma de dizer. O que quero mesmo dizer é que quem fica por terceiros, pelo disse-que-disse e foi-assim-e-assado é mais do que tolo! É atleimado! (termo açoriano - sinónimo de burro ou daquilo que vocês considerarem). É certo que tooodaaaaaaaaaa a gente fala mal, comenta, tem curiosidade na vida alheia... toda a gente faz isso, de vez em quando (eu também!), claro, também sou filha de Cristo, uma pecadora incurável, azedinha..., (eu pratico muito este exercício: queres falar mal de alguém? Começa por ti! Queres apontar o dedo a alguém? Começa por ti! E assim vai...), por isso, começo sempre dizendo: eu também! Mas, continuemos... há sempre um limite. Na verdade, existem vários. Primeiro, NÓS QUANDO INICIAMOS UMA CONVERSA/COMENTÁRIO SOBRE ALGUÉM, não devemos arrastar isso por anos luz. Há um tempo p'ra tudo. Falamos uma, duas vezes...e chega! Isto porquê? Porque as pessoas estão sempre em mutação, a transformar-se, a aprender, a levar na cara e aquilo que fomos há 5 anos atrás e o que fizemos, pode não corresponder mais àquilo que somos hoje (momento da vida em que estamos). Óbvio, que sempre teremos aquele bichinho de comentar alguma coisa do passado de alguém e assim... Nem devíamos começar, mas é mais forte do que nós, seres (minúsculos) humanos. Atenção que, uma coisa é comentar, desabafar no momento em que estamos a viver. Não é que esteja certo, mas por exemplo, uma pessoa tem um atrito com outra, a necessidade é desabafar, comentar, realçar os defeitos dela... então, quando não gostamos de alguém... ui... a gente mata só com a boca! Eu, por acaso, arrasto muito as coisas, porque vivo muito, tudo o que se passa na minha vida, mas estou tentanto (neste momento não. 'tou sentada na cama a escrever ) mas vocês percebem. Tento pôr p'ra trás das costas. Mas ainda não consegui a 100%. Outra coisa, são os boatos, as mentiras, as fofocas... considero falta de carácter. Posso dizer que não tenho esse hábito. Inventar mentiras sobre alguém, levar e trazer (tipo correio). No máximo, posso comentar alguma coisa de alguém que conheço, mas não sou carteira. (ah... uma coisa que toda fala, faz um comentarzinho é sobre a intimidade da pessoa... às vezes, diz-se que ''já foi ao paraíso e já se acha'' e coisinhas assim, mas é nojento quando uma pessoa para provocar e ofender outra, vá por esses caminhos e, depois revela aos quatro ventos o que sabe sobre isso. Epá... a pessoa pode não prestar, pode merecer umas BOFETADAS na cara, mas é a intimidade da pessoa , mesmo que a pessoa fale, é dela própria. Não devemos ir por aí).
Eu fico muito envolvida com aquilo que me fazem, com aquilo que vem até mim sobre mim e/ou que me afeta de alguma maneira. De resto, não. Inventar por prazer? E coisas assim, não. E aquilo que me dizem e pedem segredo aqui fica. Guardo segredos de pessoas que já não me lembro, nem das pessoas, nem dos segredos. Mas, se for um segredo sobre mim, eu vou lá e tiro satisfação! Não vale a pena isto: ''eu ouvi uma coisa sobre ti, mas não podes contar a ninguém'', dependendo do que é, se for um mexerico, ok. Mas, se for algo que realmente me atinge... aí...! Também, eu consigo perceber se a pessoas quer é provocar ou se a atitude é ingénua. Se fosse contar tudo, tudinho que ouço das pessoas às pessoas... já estávamos na 1234ª Guerra Mundial! O que eu ouço das pessoas morre aqui. O que me contam aqui morre. Falo muito mas sou ''ratana'' (isto é uma alcunha), aquilo que deve ficar guardado fica. ;-) as pessoas pensam que digo tudo, mas na verdade, não chego à metade.
Segundo, as pessoas que se deixam levar pelos comentários, boatos, coisinhas assim, fofocas... estereótipos, ideias retrógradas que, algumas pessoas tentam implantar na nossa mente para nos afastar, dominar ou diminuir... isso é de pessoas sem personalidade, sem brio pessoal! E lá está, ''quem paga as contas dos outros é gente tola''. Queiramos conhecer SÓ por nós! Às vezes, perdem-se grandes amizades e grandes relações, por causa dos outros. Se A tem um problema com C, B não tem que tomar um lado. Cada um tem a sua cabeça, a sua culpa e a sua razão. Não se toma as dores de ninguém. Em casos de família, sim. Às vezes, temos de tomar uma posição, mas isso é diferente e, mesmo assim, nem sempre se justifica. Cada um é que sabe. Já várias vezes, tentaram influenciar-me contra as pessoa dizendo para não confiar, para me impor, etc. Epá... eu disse ''olhe, eu agradeço mas de facto, eu não conheço a pessoa em questão. Gostava de conhecer por mim e se houver algum problema, hei-de encontrar uma solução.'' As pessoas não sabiam onde haviam de se meter. Eu acho isso uma grande parvoíce... agora tenho que ficar influenciada por outros. Nah... eu vou fazer, ir, conhecer por mim... se tiver de partir a fuça, parto. Pronto. Antes cair pela nossa má cabeça, do que pela cabeça dos outros. E eu fico tãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao enervada quando me lembro de que me deixei influenciar. Uma vez, uma professora disse-me que eu estava a ser influenciada por uma amiga, eu fiquei: ''euuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu?! -sim, Dina. - o quê?????????????????'' , eu não suporto influências!!!!! Fiquei a martelar naquilo por diaaaaaaaaaas!
Bom... é esta a frase para Maio.
E, como disse inicialmente, toda a gente bate língua e fica a pensar naquilo que foi dito e sobre quem foi dito, mas para ambos os casos é necessário discernimento e saber os limites. Quando uma pessoa toma grande parte da nossa vida e já ultrapassamos o limite dos desabafos...por exemplo. Aí devemos parar e ''deitar'' fora. Quando há pessoas tóxicas que só nos querem influenciar contra em prol do seu próprio prazer, devemos ''marcar'' uma linha e dizer ''daqui não passa''. Somos pessoas e a nossa natureza é mesquinha, todos somos um pouco coscuvilheiros e andamos como abelhas ''zzzzzzzzzzzzzzz'', mas não nos esqueçamos o que é bom e mau, nem o saudável e o insalubre.
Olá! Hoje vou escrever sobre gravidez na adolescência e como sempre, para escrever sobre esse tipo de assunto, eu pesquisei um pouco sobre isso.
ANTES DE tudo: escrevo com base na minha opinião e nas situações que tenho conhecimento.
Para começo de conversa, desculpem-me mas não é algo normal! Para os dias que correm, para o século XXI (estamos no século XXI), com a tanta informação que há, não é normal. Torna-se normal porque se torna recorrente. Como a violência doméstica que não é normal, mas como é algo que acontece todos os dias, meio que se torna normal. Na juventude dos nossos avós, ainda dos nossos pais (em alguns casos), e anterior a isso, podia ser. Mas, hoje em dia, não é. Até porque, um adolescente não é um adulto.É um ser em tranformação, com todo o organismo em desenvolvimento, com as hormonas a saltar... a personalidade ainda não está completamente construída. A adolescência é a fase da descoberta, da experiência, do ''gosto agora e odeio amanhã''. Então, porquê que ainda há muita gravidez na adolescência? A resposta é fácil: 1-Os pais não imaginam o que os filhos fazem; 2- Se imaginam, pensam que estes são ''muito adultos'' e sabem o que fazem, isto porque os adolescentes, por vezes, crescem muito rápido e o seu corpo desenvolve-se a uma velocidade trágica do dia para a noite. Os pais e outros adultos que convivem com esses adolescentes ficam confusos com essa mudança e passam a tratá-los como adultos resolvidos, mas não têm mais do que 14/15/16 anos e como sempre, nós temos tendência a ter cuidado com o que é pequeno, pois considera-se que se é pequeno é frágil, não tem experiência, é imaturo... 3- Os adolescentes fazem porque outros fazem ou dizem que fazem; 4- Têm vergonha de comprar preservativos e se usam algum método contracetivo que não teve efeito, depois não sabem o que fazer; 5- Acreditam que com eles não vai acontecer ou não acontece na primeira vez; 6- Acham que têm o contrôle da situação; 7- Têm vergonha de pedir ajuda, de conversar porque vão muito de acordo com que os amigos e amigas fazem e aconselham; 8- Tanto os pais, tanto os filhos não têm abertura, não se sentem à vontade para falarem entre si abertamente.
E por aí vai. As 8 razões que apresentei, eu fui buscá-las a casos que eu assisti no meu quotidiano. Mas, quando acontece... o que fazer? Embora não seja normal (é preciso ter essa consciência), quando acontece não se vai matar ninguém por isso, óbvio. No entanto, tenho conhecimento de uma família a quem aconteceu e aplaudo os pais de ambos os adolescentes. Passo a contar: a rapariga engravidou e em conversa com todas as pessoas envolvidas, sentados à mesa (assim é que se faz), todas as partes concordaram e decidiram que, até os pais (adolescentes) atingirem a maioridade e terem uma fonte de rendimento e cabeça madura para tomar uma decisão adulta, cada um ficava na sua casa e criava-se o filho assim, o bebé ficava com a mãe, claro que o pai (adolescente) visitava e acompanhava o seu filho e a namorada, mas assim se decidiu porque os avós da criança que nasceu de pais adolescentes, admitiram que também tiveram culpa, tendo em conta, a menoridade dos filhos, apesar de já não serem crianças, também ainda não são adultos. E, tenhamos em conta, que a maioria dos amores de adolescente não perduram. Apaixonar-se e desapaixonar-se é o que mais acontece na adolescência. Eu acho que de todas as decisões que conheço relativamente a este assunto, esta foi a melhor. Acho que é preciso tomar responsabilidades e fazer com quem faz que tenha essa consciência, mas a culpa (é uma maneira de dizer) de uma adolescente ter engravidado, não deixa de ser dos pais da mesma e dos pais do rapaz. Uma menina de 14 anos engravida, a culpa é dela? Do namorado da mesma idade? Ou é dos adultos que fazem parte da vida desses adolescentes que não conversaram, que não perguntam se está tudo bem, se namoram, como vai a escola, etc...? Digo, 14 como 15, como 16, como 17... claro que aos 17/18 anos, algumas pessoas já têm outra ''maturidade'' e, em alguns casos, já sabem pedir ajuda, o que fazer. Até já frequentam consultas nesse âmbito por iniciativa (EM ALGUNS CASOS). Acho que é uma crueldade obrigar 2 adolescentes a montarem casa aos 16 anos para criar o filho. E isso acontece muito. Como aquela família, eu não faria isso, se fosse mãe de adolescente (não sou mãe de ninguém) , eu diria: ''vocês fizeram, vão ter de tomar responsabilidades, mas vamos conversar.''
Também há aquela questão da proibição de namorar...
Pais de adolescentes, atentem: não proíbam os vossos filhos seja do que for nesta vida, porque eles vão fazer à socapa. Conversem com eles e deixem-nos ''livres'' com regras, horas de regressar a casa... Inventem um jogo saudável de troca por troca (eu disse saudável!), por exemplo, ajudar nas limpezas de fim de semana e pode sair até às 2h da manhã, com as condições devidas. Desde que, o ado. não ache que a vida é uma troca. Mas, por norma, os adolescentes, alinham bem nesse tipo de truques com os pais. e ajuda a criar um elo entre pai e filho, um certo companheirismo. Acompanhem as vossas filhas ao médico.Tem 14 anos... começou a namorar? Vão ao médico de família para ela ir percebendo o que pode acontecer. E os filhos (rapazes) também. Não é só as meninas que têm dúvidas sobre essas questões. Não digam que não podem fazer, mas sim, ajudem a compreender se estão preparados, se querem fazer aquilo mesmo. Peçam ajuda para falar sobre sexualidade com os vossos filhos. E não pensem que por os ado. já terem 1,60cm ou + é adulto. Um adolescente é um adolescente tenha 1,50, 1,60 ou 1,80 cm. Assim como, uma pessoa adulta é adulta tenha 1,80, 1,60, 1,50 cm. É preciso saber ver para onde estamos a olhar. E parem de dizer que ''é a vida''! É a vida, sim. Mas, podemos fazer a vida de outra forma. Que mesmice!! Eu ouvi formadores a dizer isso a adolescentes, por amor de Deus! Não se vai matar, mas paremos com essa mesmice, com essa mentalidade pequena de tornar tudo normal! GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NÃO É NORMAL e tem repercussões negativas psicológicas, emocionais, físicas, sociais bastantes graves para todas as pessoas envolvidas!
Oi... Hoje trago um assunto importante. Antes de escrever este post, andei a ler alguns artigos sobre o assunto que é: discutir à frente dos filhos. É algo que é proíbido fazer-se ou quando acontece não é o fim do mundo? Bom... é verdade que existem crianças e crianças. Pessoas e pessoas. Discussões e discussões. E... até podem-me julgar/criticar pela minha opinião, mas no meu entender, não é o fim do mundo, até porque uma discussão não se agenda. Ninguém marca na sua agenda a hora que vai discutir com o parceiro/a... o importante é esclarecer às crianças que os pais estão bem e tiveram apenas um desentendimento e que isso é normal. Pedir desculpa e demonstrar verdadeiramente que está tudo bem. Deve-se conter sim, o vocabulário e NUNCA USAR VIOLÊNCIA. No entanto, uma discussão, um desencontro de palavras, um tom de voz mais alto... acho que é normal. Uma vez, assisti à conversa de uma pessoa sobre esse mesmo assunto em que essa pessoa disse que fugir para o quarto para discutir é pior do que fazê-lo à frente dos filhos, pois aí estes vão perceber perfeitamente o que se passa. E o problema aumentará. Não foi bem isso, já não me lembro do discurso, mas eu sou da opinião que não é o fim do mundo. Mas... depende das crianças, da educação que tem, se é demasiado protegida ou não... depende de muitos fatores. Qual é a vossa opinião? Eu ainda sou nova. Gostava de ''ouvir'' os mais velhos. Beijs.
Por acaso, tenho esta dúvida: existem pessoas mais inteligentes do que outras e é verdade que existem pessoas que não têm inteligência? Já pesquisei sobre isso e li algumas páginas que falam sobre isso, mas ainda não estou esclarecida sobre o assunto nem encontrei ninguém da área que me pudesse explicar. Porém, tenho a minha opinião sobre alguns aspetos. Segundo aquilo que andei a ler recentemente e aquilo que aprendi durante o meu tempo de estudante, existem vários tipos de inteligência relacionados com diversas áreas:
e, na minha opinião é muito mais correto dizer que todos nós temos inteligência, cada um com o foco direccionado para uma área diferente do que dizer que alguém não é inteligente. Eu penso que dizer que uma pessoa não é inteligente, ou seja, que é burra é ríspido demais. Até os burros só são burros de nome, pois são animais muito inteligentes. Se até no reino animal (irracional) já foi comprovada inteligência, por que raio haverá pessoas sem ela?! Se bem que a burrice deve ser atribuída àqueles que se tomam como superiores aos outros, mas exceto essas aves raras e transmisoras das piores doenças e, independente das respostas que poderei obter à minha dúvida, a minha opinião dificilmente mudará: eu penso que todo o ser animal tem inteligência. No que diz respeito a nós pessoas, penso que a nossa inteligência evolui de acordo com a nossa personalidade, com o nosso quotidiano, com os nossos interesses, etc. Existem sim, pessoas mais focadas, mais concentradas que conseguem resultados mais rápidos e melhores do que outras que são distraídas, preguiçosas. Existem pessoas que precisam de estudar mais, de se esforçar mais. Existem pessoas que necessitam de apoio e acompanhamento, mas todos chegamos lá, mesmo as pessoas com alguma deficiência cognitiva ou doença mental que dificulte a aprendizagem. Por que não? Há tantos estímulos para ajudar essas pessoas. Quantas e quantas mentes maravilhosas são desconhecidas pela sociedade devido às vicissitudes da vida? E, quantas pessoas atingem os melhores resultados na teoria e, depois não ''dão uma pra caixa'' na prática? De que vale ter lido 40 livros num ano, se a pessoa não sabe argumentar? Viajar uma vida inteira e não saber a cultura dos países, lugares e regiões que visitou? Pouco inteligente, não? Eu discordo que se julgue alguém não inteligente. A inteligência tem que ser trabalhada. Se uma pessoa nasce e fica a vida toda enfiada em casa, se não tiver acesso ao conhecimento, se não for estimulada, se não for à escola é como se não tivesse inteligência, porém, não significa que não tenha. De fato, não tenho argumentos para escrever sobre a quantidade de inteligência que uma pessoa tem em relação a outra. Para tal, precisava de estudar a fundo, no entanto, é-me indiferente. Eu acredito que cada um de nós tem o seu tipo de inteligência e mais propensão para umas áreas do que outras e o seu modo de pô-la em prática. Há pessoas que amadurecem mais depressa do que outras e cuja experiência de vida encontram ferramentas diferentes para viver. E, apesar de ter usado ''muito inteligente'' em relação ao animal burro, não gosto muito de dizer ''ele(a) é muito inteligente'' e ''mais do que'', como se a outra pessoa em questão não fosse ou se fosse um milagre ser inteligente. Apesar da minha dúvida, esta é a minha opinião. Eu nunca gostei de números, quantidades nem percentagens e, penso que seja desnecessário atribui-los a pessoas como se fôssemos etiquetas de supermercado. A dúvida persiste... porém tenho-o dito!
Não te esqueças que os outros também existem, mesmo que estejas mal com tua vida. Oferece sempre o teu ombro e escuta-os. Mas, não os esqueças, principalmente quando estás de bem com a tua vida, porque também terás dias menos bons e vais precisar que te confortem. Escuta a tristeza e partilha a alegria. Hoje sou eu, amanhã serás tu.
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