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O blog do Mau Feitio

Aqui sinto-me em casa. E de que falamos na nossa casa com quem nos faz sentir bem? Sobre tudo!

O blog do Mau Feitio

Aqui sinto-me em casa. E de que falamos na nossa casa com quem nos faz sentir bem? Sobre tudo!

Despedida de 2024

VEM 2025

A poucas horas de dizer adeus a 2024 e dar as boas vindas a 2025, ainda há tempo para o último post do ano.

No que me diz respeito, 2024 foi um ano mediano.

Sem grandes desafios nem preocupações, mas também sem grandes conquistas. Tudo correu bem dentro do possível.

Este ano vim celebrar o fim de ano em casa dos meus pais que para quem é só mais uma noite, um minuto que passa no relógio. Os meus pais nunca foram muitos festeiros. Ficar no sofá com uma manta por cima a ver televisão é o maior plano para a noite de fim de ano. Pois bem, que assim seja. Já passei de várias maneiras: com amigos, na rua, com freiras, sozinha no meu quarto, a dançar, a ver o fogo de artifício... Mas hoje com 34 anos, com um pai de 68 anos e uma mãe de 57 anos cuja idade já não perdoa as dores causadas por uma vida dura de trabalho, eu penso que se lixe os copos, a dança, a euforia e a excitação toda desta noite... Eu troco isso tudo pelo cobertor e pelo sofá com os meus pais.

Um dia, quando eles já cá não estiverem, terei todo o tempo para me divertir nesta noite.

Daqui a pouco é o jantar. Eu trouxe uns petiscos para irmos comendo e uns acessórios de "Feliz Ano Novo" para animar esta malta preguiçosa e perto da virada, vamos ver o fogo-de-artifício.

Uma vez, uma professora disse-me:

"Passa o maior tempo possível com os teus pais, porque um dia vais ter todo o tempo do mundo sem eles." 

Lembrem-se disso. 

Boas saídas de 2024 e umas ótimas entradas em 2025!

Design sem nome (2).png

 

 

 

 

Decoração de Natal adaptada

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Este ano tivemos de adaptar a decoração de Natal,  por causa da nossa felina mais linda do mundo que está sempre a pular dum lado pró outro e a deitar tudo ao chão e como vivemos num T0 começamos a prever que algum desastre podia acontecer.... Até parece que tenho uma criança de três anos em casa.  Nós arrumamos, ela desarruma.

Então o que fizemos? Fomos comprar uma árvore e um presépio pequenos e usámos uns enfeites que já tínhamos  e decorámos o cimo da estante da sala porque é dos poucos lugares da casa que ela não chega, ainda comprámos uns adesivos para colar no frigorífico e nas janelas,  mas no frigorífico tenho que tirar as medidas à gatinha para ela não chegar... 

E pronto. Agora para tudo em casa, temos que fazer um projeto. Mas, mesmo assim, é a minha gatinha preferida de todas as gatinhas do mundo. 

 

É poucochinho

O bem que se faz não se apregoa

Usando uma das expressões em alta do SS8, partilho convosco uma situação que se repete  de vez em quando e que mais valia estarem com a matraca fechada. 

Ao longo da minha vida de 34 anos, aparece-me umas aves raras que sabe-se lá porquê, gostam de me atirar à cara:

-"Se não fosse eu... tu... " qualquer coisa,

-"Eu contribuí muito para a tua evolução aqui na cidade ",

-"Eu falei às pessoas sobre ti para te aceitarem ",

-"Nem imaginas os esforços que eu tive de fazer para seres integrada"...

E por aí vamos..  

Até parece que eu não sou uma pessoa válida, maravilhosa, linda, única,  autêntica. 

Que desplante!!

Eu já nem contradigo a pessoa,  porque o nojinho que vive no meu cérebro fica a olhar para a pessoa e diz:

- " A sério? Precisas disso para te sentires uma pessoa válida?"

É poucochinho.  Para mim,  essas pessoas precisam de validação e pegam em coisas tão pequenininhas, para se fazerem de bons samaritanos.

Eu cá pergunto:

Fizeste-me? Tiveste-me? Andaste comigo durante 16 anos para terapias e fisioterapias? Foste meu/minha professora? 

Não.  

Enfim... 

Olha sinto muito que com tantos anos de vida tenhas tido de esperar por mim para eu contribuir para que  tu contribuires com alguma boa ação na sociedade. 

Se te reconforta, se dormes melhor em acreditar nisso, pega na medalha.  Mas celebras sozinho/a.

É muito poucochinho, mesmo!

Não aconteceu recentemente,  mas algo revivou a memória e quis escrever sobre. 

 

É isto!

É exatamente isto que eu penso e com que eu me identifico e pratico todos os dias. 

Uma casa tem que ter vida,  vestígios de vida, de pessoas.  Coisas desarrumadas, coisas perdidas em sítios inimagináveis.  

 

Para refletir

 

Casa arrumada é assim:

Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.

Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...

Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições

fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.

- Sofá sem mancha?

- Tapete sem fio puxado?

- Mesa sem marca de copo?

- Tá na cara que é casa sem festa.

- E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.

Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,

passaporte e vela de aniversário, tudo junto...

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.

A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, pros vizinhos...

E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias...

Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...

E reconhecer nela o seu lugar.

 

CASA ARRUMADA Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

 

 

Árvore de Natal

Atualização de vídeo

Olá,  boa noite. 

Resolvi apagar o vídeo anterior e editar novamente.  Cortei as partes nas quais a minha mãe aparece em vez de pôr "blur". Porque,  de facto,  mesmo assim,  a minha mãe não ia gostar,  se visse dizia que se via à mesma.  E uma vez que não sabe da existência do canal nem do blog,  achei por bem cortar. Cortei o máximo que pude.

-"Ah... mas porquê que publicas fotografias da tua mãe no blog?"

Eu não publico fotografias da minha mãe de pijama ou despenteada e não é com frequência. Eu restrinjo-me a publicar uma ou outra fotografia em datas especiais e são as mesmas fotografias do Facebook. E, dependendo do post, eu posto só para algum público.  

Como disse no post anterior:

Domingo que se passou,  fui a casa dos meus pais,  como já é habitual de 15 a 15 dias e a minha mãe já tinha falado connosco sobre decorarmos a árvore de Natal dela. Desafio aceite. 

Aproveitei para filmar o caricato momento em que todos nós decorámos a árvore.   

Decorámos tal como ela gosta: com muitas luzes e adereços, alguns recriados pela própria. 

E vocês,  já decoraram a árvore de Natal?

Panda com cara de caveira

Coitada da criança...

Noutro dia de manhã,  ainda nem sete horas eram, nós tivemos de sair cedo porque o meu namorado foi destacado para outro lado. Ele deixa-me num café para eu ter onde ficar até à minha hora de entrada ao serviço quando eu olho para o carro estacionado à nossa frente e vejo uma caveira.

Eu exclamei:

- ESTÁ ALI UMA CAVEIRA.

Depois volto a olhar para perceber melhor,  era um peluche panda com uns olhos arregalados,  credo! 

O meu namorado também viu uma caveira. 

Coitada da criança... deve ficar traumatizada.

 

Não sei vocês mas eu faço isso...

Bom dia!

Não sei vocês mas eu tenho esta mania.  De vez em quando,  sinto curiosidade de ir ler os posts que eu escrevi há um ano atrás. 

E, há um ano atrás,  no dia 02 de Dezembro de 2023, eu escrevi este post:

Ler o post

No qual desejo-vos um excelente mês de Dezembro. 

Hoje,  um ano depois,  desejo-vos exatamente o mesmo. Letra a letra.

Que Dezembro vos presenteie com o seu melhor!

Beij💋s e boa semana!

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