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O blog do Mau Feitio

Aqui sinto-me em casa. E de que falamos na nossa casa com quem nos faz sentir bem? Sobre tudo!

O blog do Mau Feitio

Aqui sinto-me em casa. E de que falamos na nossa casa com quem nos faz sentir bem? Sobre tudo!

Resumo da Semana

Olá, olá.

Então como vocês estão?

Esta semana começou com consultas, análises, exames. Só rotina. Mas, quando se entra num hospital e se sai, fica-se com a sensação que o dia passou e não se viveu.  Não é?

Depois, esse tempo sempre húmido e chuvoso... Eu gosto de chuva, mas não dá jeito nenhum esta humidade, fica tudo 

Foi uma semana meio a-b-o-r-r-e-c-i-d-a, com mistas emoções. De acordo, com o post (não é público) A ferver por dentro que escrevi ontem, tenho de trabalhar o poder de encaixe, porque senão explodo.

Ainda vai dar para o torto... ai se vai. Não sou muito paciente. Muito menos, quando sinto que me estão a fazer de tola. 

Bom, a ver se a semana que vem será melhor.

E a vossa semana, como correu?

Beijs.

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Imagem do Google Imagens

Lamentável!

Falta de bom senso, maturidade e compaixão

Na Segunda-feira de manhã fui à cidade resolver uma situação e à porta de um escritório que por acaso não sei do que se trata, estava um senhor a dormir no canteiro de flores que pertence a esse mesmo escritório. 
Pelo aspeto, não era um sem-abrigo mas talvez, um sexagenário com um copo de vinho a mais (neste caso, um pacote).
Na minha opinião, o que é lamentável não é tanto a situação em si, claro que é triste e a mim faz-me pensar onde está a família dessas pessoas, os filhos, se os têm... Como devem passar o dia,  se comem, têm para onde ir? É lamentável sim, mas não é tão lamentável como o facto de outro senhor de 50 anos mais ou menos, todo aprumado que com certeza não lhe deve faltar nada sair do escritório, pelo que me pareceu trabalha nesse escritório, para tirar fotografias ao senhor a dormir para partilhar, provavelmente, nas redes sociais ou  fazer uso daquilo de outra maneira. E sem autorização.

É uma grande falta de bom senso, maturidade e compaixão!

Simplesmente, não se goza dessas pessoas nem dessas situações, porque são pessoas que já perderam o rumo da vida.
Eu não sei o que leva alguém para a rua... Sim, na maior parte das vezes, a culpa é das próprias pessoas mas quem somos nós para julgar? Não sei onde estarei amanhã... a verdade é essa.
Que eu tenha sempre sabedoria e discernimento para contornar o pior, mas é preciso saber viver e eu considero que a linha que separa o discernimento do deslumbre é muito ténue. Qualquer um de nós pode cair nas teias da vida e acabar sem nada, perdidos na rua, na droga, na prostituição e na mais gélida solidão.
Nós não sabemos. 
Às vezes, tivemos tudo e acabamos sem nada ou vice-versa e, às vezes, nunca tivemos nada e acabamos sem nada. 
Por vicissitudes da vida ou por própria culpa, isso são vidas muito frias e cruas que quando se entra é muito difícil retornar. Há quem tenha essa força e parabenizo essas pessoas mas há quem não...

Só nos resta ter compaixão e deixar estar. Se não incomoda, deixar estar.

Quanto ao senhor a dormir, tenho a impressão de já o ter visto nas ruas mas também não sei a história de vida dele, até pode viver num abrigo mas como não é permitido entrar alcoolizado nos abrigos, poderá ter adormecido ali. Digo isto, pelo aspeto.  Até podia ter a família à procura dele, não sei... Mas não me parece ser muito lúcido das suas ações.

Só acho que é escussado gozar com essas situações. Tamanha necessidade foi aquela de se levantar da sua mesa de trabalho a rir-se e tirar a fotografia deliciado com a imagem. Pobre de espírito. 

Se realmente estivesse a impedir o bom funcionamento do escritório alguém que o acordasse ou senão, chamavam a polícia municipal e pronto.

Enfim... Sinto vergonha alheia por ver que pessoas que estão bem na vida estejam a rir-se às custas dessas pessoas e situações.

Obrigada pelo destaque!

Oi, oi!!

Tãaaaaaaaaaaaaao feliz!! Iupiiiiiii!!!

Mais um destaque na conta do O Blog do Mau Feitio. Muito grata Sapo.

Quando escrevi o post 32 não pensei que fosse destaque. O destaque vai, sem dúvida, para o bolo delicioso e incrível que a minha querida mãe fez e não propriamente para o post.

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32

No passado Domingo dia 06 de Novembro, eu completei 32 anos.

Que horror!! Já?

Sim, parece que sim, apesar de eu estar fisicamente nos 15 anos desde o dia que os fiz. 

Ontem, fui passar o Domingo a casa dos meus pais como sempre faço de 15 em 15 dias, chegando lá dei de caras com este presente docinho:

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Pode parecer comprado, mas foi feito pela minha mãe. 

Sinceramente, não estava à espera. Não porque é algo que a minha mãe não faria, obviamente que ela faz sempre o melhor para a família e anda sempre com essas surpresas, mas não estava a contar porque desta vez, ela não deixou escapar nada... Normalmente, ela dá sempre a dica: ''tenho uma surpresa...''. E também, já passou uma semana que nem sequer me ocorreu que ela pudesse ter um bolo de aniversário para mim em casa.

Além de lindo, estava delicioso!

Boa semana!!

Beijs.

Adoro esta música

Só passei para dizer olá!

Tudo bem com vocês?

O tempo aqui está mau, tem estado ventoso e na semana passada choveu todos os dias, menos no Domingo. E por aí?

Já há algum tempo, descobri essa música e desde então, tornou-se numa das minhas preferidas:

             

Vocês conhecem?

 

Só penso em tiJá não penso еm mais nadaQuando dançámos até de madrugadaEu fico louco quando rodas a saiaQue esta dança dure uma noite inteira
 
E é por ti que quero voltar a casaNão sou de guerra nem de fugir às balasE se o amor for uma batalhaQuero lutar a teu lado a vida inteira, uôSó penso em ti

É um verdadeiro hino do amr.

 

Espero que vocês se encontrem bem.

 

Beijs.

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Vídeo deste canal

 

Só partilhando... Lindo!

Bom dia!

“Eu queria fazer um livro, não da vida como ela é, mas como eu queria que ela fosse. Um livro para a gente pegar e ler quando quisesse esquecer a vida real... Eu entendo a arte como sendo uma errata da vida. À página tal, onde se lê isto, leia-se aquilo...
- Mas Noel, - fez Fernanda - quando se procura um livro não é para fugir à vida, mas para viver ainda mais, viver a vida de outras personagens, em outras terras, outros tempos. Ainda é o desejo de viver que nos leva para os romances.”
Érico Veríssimo, in 𝘜𝘮 𝘓𝘶𝘨𝘢𝘳 𝘢𝘰 𝘚𝘰𝘭
Ilustr. Lucy Almey Bird (Inglaterra, 1973- )
 

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Retirado da página de Facebook Biblioteca Municipal de Beja

Frase do mês

Pela primeira vez eu disse que sim

'' - Queres?''

Alguém

Esta pergunta foi-me feita ainda esta tarde por uma jovem na paragem de autocarro. Eu decidi fazer desta pegunta a frase deste mês, pelo episódio em si em que a atitude da rapariga me tocou positivamente e que foi diretamente para comigo.

Ora então, foi assim: estava a chover quando fui para paragem de autocarro para regressar a casa e com a pressa de fugir da chuva, com o saco de compras na mão e uma capa na outra, não tive oportunidade de limpar a baba que tinha no queixo. Já expliquei aqui que me babo e é algo que embora não seja de forma abundante como em criança, não consigo controlar. Acontece quando estou com pressa como foi o caso, doente, distraída... Porquê? Para quem não sabe, devido à minha deficiência, nasci com um glândula salivar ao contrário e o problema da fala também não ajuda, mas esperem lá, não falo a babar-me. Mas não ajuda, por causa da articulação, produz muito saliva. (esta informação é para que os novos leitores não fiquem à nora).
Continuando, cheguei à paragem, pedi espaço para me sentar, já que havia e as pessoas que estavam de pé não estavam interessadas em sentar-se e sentei-me ao lado dessa rapariga.
Estava a acertar-me quando senti um toque no meu braço, virei-me e a jovem perguntou-me em tom baixo sem chamar a atenção de ninguém:

'' - Queres? - estendendo-me gentilmente um lenço de papel.
- Ah... Sim, obrigada. - respondi, sensibilizada com o gesto''.

Porquê que isto me sensibilizou?

Porque em muitos anos de vida, nunca alguém se dirigiu a mim de forma tão delicada para me dar um lenço de papel para eu limpar a boca.
A maioria das pessoas olham e fazem cara de nojo e em situações passadas, já tive pessoas conhecidas, até que eu considerava amigas que me atiravam à cara de uma forma bem invasiva e sonora: ''LIMPA A BOCA! 'TÁS-TE A BABAAAAAAAAAR!'' - chamando as atenções das pessoas presentes todas para mim, deixando-me constrangida e envergonhada.

Por isso  e por outras razões também relacionadas com a minha deficiência é que eu deixo de falar com algumas pessoas. Mesmo depois de lhes pedir para não fazerem isso e, sim, fazerem-me só um sinal, continuam... Então elimino-as da minha vida o máximo que eu consiga.

Claro que, não é porque eu tenho uma deficiência que tenho de andar suja e com uma imagem pouco cuidada e, simplesmente, não me importar porque ''eu sou assim'', e as pessoas têm de ver isso sem me chamarem à atenção.

Mas também, não é porque eu tenho uma deficiência que os outros podem abordar-me de forma invansiva e constranger-me em frente de meio mundo e descredibilizar-me.

Não é porque alguém precisa de ajuda que quem está a ajudar tem o direito de descredibiliza-la. 

Pela primeira vez eu aceitei um lenço de papel que alguém desconhecido me ofereceu com a intenção de me dizer que tinha o ''queixo molhado'', porque a rapariga fê-lo muito delicadamente com a preocupação de não chamar a atenção dos restantes. Sem me dizer para me limpar, disse-mo.

E está feita a frase deste mês.

Falta pessoas assim no mundo.

Beijs.

 

 

 

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