Eu não sei tudo nem pretendo saber tudo só num momento porque eu penso que a vida só é interessante quando temos algo para aprender. Que piada terá uma vida quando a pessoa já sabe tudo? Que frustante!
Eu não sei o que é morrer nem imagino como será o meu último dia de vida, no entanto, considero que será quando eu já não tiver nada para aprender. Eu vejo a vida de muitas formas e esta é uma delas.
Contudo, quando eu preciso de ajuda em algumas situações, muito por falta de experiência, algumas pessoas começam a rir-se de mim disfarçadamente, porque talvez é óbvio para elas. Uma vez, dirigi-me a uma instituição e fiz uma pergunta óbvia (agora eu sei que era uma óbvia) e a pessoa que me atendeu riu-se da minha cara. Nunca mais me esqueci. Na minha opinião, apesar do elevado nível de estudo que essa pessoa possa ter, não passa de uma pessoa ignorante porque ninguém começou nada na vida sem fazer bosta. Nenhum jogador de futebol foi bom à primeira, nenhum professor, nenhum médico... ninguém. E talvez essa pessoa lá na sua vidinha e no trabalhinho que tem deve cometer cada bosta uma maior do que a outra...
Posto isto, eu penso que sempre que uma pessoa não sabe, diz-nos que não sabe (mesmo que já a tínhamos ensinado 1500 vezes, mesmo que seja óbvio) e se de alguma forma pede-nos ajuda, devemos ajudar, primeiro porque já houve tempo de nós não sabermos fazer o que a pessoa não sabe hoje e haverá coisas que essa pessoa nos poderá ensinar amanhã.
Conheci este poema faz apenas um dia pela voz da atriz brasileira Ísis Valverde e gostei tanto porque é tão real.
Não sei se vocês o conhecem...?
Se a gente jogar uma pedra no vento Ele nem olha para trás. Se a gente atacar o vento com enxada Ele nem sai sangue da bunda. Ele não dói nada. Vento não tem tripa. Se a gente enfiar uma faca no vento Ele nem faz ui. A gente estudou no Colégio que vento é o ar em movimento. E que o ar em movimento é vento. Eu quis uma vez implantar uma costela no vento. A costela não parava nem. Hoje eu tasquei uma pedra no organismo do vento. Depois me ensinaram que vento não tem organismo. Fiquei estudado.
Por aqui vou indo, mas é uma realidade estranha ter de colocar máscara todas as manhãs... eu optei por usar aquelas descartáveis por ser mais fácil para mim. Uso e ponho fora. Embora seja mais caro. Tenho usado 2 ou 3 máscaras por dia, porque só se pode estar 4 horas com uma máscara. E vocês? Que tipo de máscaras usam?
Eu já começo o post escrevendo que não sei o que escrever: EU NÃO SEI O QUE ESCREVER!!!
É o segundo dia em que eu acordo antes das 7h00 da manhã. Acham normal? Nada na minha vida é normal a começar por mim graças a Nosse Senhô . Que eu seja anormal todos os dias!!!
Nunca gostei de acordar (de me levantar) antes do meio dia. Não sei mas nunca achei piada às manhãs... se não tenho o que fazer prefiro dormir ou ficar na cama toda a manhã. Exceto no Verão que antes das 9h00 da manhã, já estou à beira da piscina. De resto, detesto mesmo levantar-me de manhã.
E hoje vou mesmo ficar na cama até ao meio dia, vou pôr um filme e aproveitar a minha manhã debaixo do lençóis.
E por aí, o que vocês estão a fazer? Quais são os vossos planos para hoje?
Nesta quarentena aproveitei para pôr a leitura em dia. É um pouco difícil porque a Internet consome-me o tempo quase todo, se bem que a uso para acrescentar algo à minha vida. Mas quando encontro um livro que eu gosto de ler não existe nada que me faça tirar os olhos e todo o resto do meu ser dele.
Comprei o livro Uma princesa em fuga de Lindsay Emory já algum tempo, um pouco antes desta pandemia tomar conta do mundo mas só recentemente é que comecei a lê-lo.
É um romance divertido e ousado de uma princesa que está de coração partido por ter sido abandonada no dia do seu casamento e farta de ser princesa e na tentativa de ser uma mulher ''normal'' foge do palácio e vai para um bar onde conhece Nick...
Só vim desejar um Feliz Dia da Mãe para todaas as mães que me estão a ler, vocês são maravilhosas e lindas e poderosas e corajosas e muito mais!
Como não podia deixar de homenagear a minha Margarida, o meu amor primeiro, a minha primeira médica, fisiatra, fisioterapeuta, terapeuta da fala, professora, psicóloga ou seja MÃE, aqui está ela:
Ao longo da minha vida, tenho sido acusada por várias pessoas de ter a língua afiada demais... confesso que é verdade, não me calo com facilidade sempre que penso que devo dizer algo. Pois bem, eu considero que com o passar dos anos, nós ficamos mais calmos e começamos a pensar antes de falar. Há muitas situações recentes que se passassem há dez anos atrás eu tinha soltado fogo pela boca e hoje eu tenho reparado que essas situações já não me afetam e que eu consigo levar na desportiva.
Da mesma forma que o tempo nos vai acalmando, eu penso que só ele é quem nos deve mostrar que estamos errados, não em tudo porque existem pessoas para alguma coisa na vida, mas nesse caso, eu acho que se deve falar com a pessoa com uma certa delicadeza ou então deixar a pessoa ser como quer ser. Afinal... a vida está aí para nos ensinar.
Falo por mim, eu já solto fogo por todo o lado, se uma pessoa me vem acusar de falar mais do que devo... o que espera?! Que eu a parta toda... só pode.
Talvez, quando eu tiver 90 anos já não seja tão impulsiva e não ferva em pouca água.
Mas a verdade é que este meu mau feitio e língua afiada com esta minha mania de responder a todas as provocações têm-me salvo de muitas situações principalmente em relação à minha deficiência.
Há alguns anos atrás, eu vivi uma péssima experiência que se não fossem a minha língua afiada e impulsividade não sei onde estava agora. Foi isso que me permitiu perceber o que se estava a passar ali e atuar com rapidez.
Eu até posso melhorar, conter-me mais um pouco mas não me vou calar sempre que achar que devo falar, perca ou ganhe porque é isso que me salva de muitas situações, um pouco porque afugento as pessoas. Não é meu objetivo afastar todas as pessoas de mim mas em alguns casos até é melhor.
Olho pelo menos, não me visto de uma pessoa que não sou.
Se isto me vai fazer perder muitas pessoas e oportunidades na minha vida? Estou consciente, é uma consequência com a qual vou ter de conviver.
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