Não faz muito tempo que percebi que o Burguês já não é meu... eu já não sou a sua dona... se me perguntarem quantos gatos eu tenho, respondo que tenho três: o Burguês, o Marquês (mora no céu há 1 ano e meio) e o Winnie the Pooh. Para mim, serei sempre a sua dona e ele será sempre o meu melhor amigo felino, como eu lhe chamava, chamo e hei-de chamar até ao fim. Porém, já há meio ano que mal vem a casa e cada vez vem menos. Nós sabemos do seu paradeiro e eu vejo-o às vezes e chamo-o... mas não vem mais, olha fixamente para mim e alguns minutos depois segue o seu caminho.
À exceção das necessidades serem feitas fora de casa, pois temos um quintal enorme, não há necessidade de ter uma caixa de areia dentro de casa, só nos dias de chuva é que pomos algo que eles possam usar caso precisem (o Pooh ainda é pequenino, faz dentro de casa), os meus gatos sempre tiveram toda a liberdade na nossa casa. Entram e saem quando querem, correm pela casa, brincam com o que querem e dormem onde querem. O B. não deixou de aparecer por falta de amor, comida, água, cuidados veterinários ou por maus-tratos. Nem foi por causa do Pooh, porque bem antes de o Pooh vir para nós, ele já estava ausente e eu nunca deixei com que ele se sentisse substituído. Diz-se que os gatos quando se tornem adultos, estão sempre na rua. Eu não sei.
Ele é que escolheu ser do mundo, das ruas... estar com os da sua espécie. Não sei até quando ou se voltará, mas no me cabe a mim, terá sempre a sua casa, a sua cama, a sua comida, a sua dona, se quiser e quando quiser voltar. Não concordo em que se prenda nem se force nenhum animal. Vai e volta, meu querido.
Já não me preocupa se por acaso, ele escolhe outra família ou quer viver assim, simplesmente nas ruas.
Nós nascemos para voar, para ir, para viver. Nós nascemos para a Liberdade. Somos do mundo, da vida, do vento!
Ontem (6 de Setembro de 2019) Marcelo Crivella, o Prefeito do Rio de Janeiro mandou que fossem recolhidos os livros em HQ (histórias em quadrinhos) dos Vingadores da Bienal (evento que ocorre de dois em dois anos, normalmente para expor e discutir acontecimentos culturais: livros, música. Arte no geral), por mostrar um beijo gay, justificando que precisava proteger as crianças desse tipo de conteúdo, porque na sua opinião (ATRASADA)''LGTBT é pornografia''.
Não sei se alguém sabe disso por cá, mas esta absurda monstruosidade foi feita ontem no RJ em pleno 2019.
Eu soube porque eu sigo o Felipe Neto no Youtube e depois fui ler mais sobre a notícia para saber do que se tratava. Para quem não conhece, ''Felipe Neto Rodrigues Vieira é um YouTuber, empresário, vlogger, ator, comediante e escritor luso-brasileiro. É conhecido por ter um dos maiores canais brasileiros do YouTube, com 34 milhões de inscritos''.
E diga-se de passagem, no Brasil ele é adorado por muitos e odiado por outros quinhentos.
Eu sigo o seu canal há pouco tempo, e na minha opinião, ele impecável a fazer o que faz. Diverte, informa, entretem, partilha opiniões, cultura e experiências de vida com os seus amigos, familiares, colegas, no fundo com toda a sua família porque todos os que trabalham com ele são uma espécie de família. Pelo menos, é isso que vejo quando assisto aos seus vídeos.
Existe uma transformação e diferença enormes entre o conteúdo que ele apresentava e aquele que ele apresenta atualmente. E, muitas pessoas não percebem isso. Por isso, julgam-no, porque não se dão ao trabalho de procurar, de perceber e de se permitir conhecer como é agora. FN não é perfeito, nem sempre está certo, tem erros, eu também não concordo com tudo o que ele diz em alguns vídeos nem gosto de todos os vídeos mas... e daí? Quem é perfeito??
Bom, ontem FN respondeu à altura à monstrusiodade de Crivella e é por concordar tanto com a sua atitude perante a homofobia do Sr. Prefeito é que partilho este vídeo. Por favor, vejam e ESCUTEM até ao fim.
Eu considero que cada um de nós tem o dever e o DIREITO de fazer isto parar.
Ser gay não é doença, ser lésbica não é doença, ser transexual não é doença, ser travesti não é doença, ser bissexual não é doença, ter uma orientação sexual diferente não é doença.
A-M-A-R É U-M D-I-R-E-I-T-O D-E T-O-D-O-S !!!
Homofobia é DOENÇA!
Vejam, escutem, olhem, leiam, aprendam e respeitem!
Tu tens o direito de não concordar e de não gostar, mas não tens o direito de magoar.
Ontem entrei na igreja na qual eu sempre entro quando vou à cidade. Fui lá chorar. No caminho antes de chegar, já era esse o meu intuito, ir à igreja chorar. Assim ninguém me vê. Ensinaram-me a não chorar à frente das pessoas, porque nos julgam fracos. Eu já sou julgada de tanta coisa (também julgo e muito!) que mais um motivo menos um, tanto faz. Mas desde que duas pessoas me fizeram enxergar como era vista, eu tento chorar sozinha, sempre. Enquanto estava sentada num dos últimos bancos de trás, ao lado de uma barata que inaugurei desde logo minha amiga. Até lhe dei um nome mas não me lembro. Bom, enquanto estava eu ao lado da minha amiga e chorava silenciosamente para não interromper a missa que decorria, olhava para as pessoas de muita ou pouca fé, porém com fé. Considero que sempre que alguém entra na casa de Deus é sempre com fé, em busca de algo, embora não se saiba o quê e não se tencione buscar nada. Olhava as pessoas, observava os pormenores ao meu redor, ao mesmo tempo, que me perguntava qual é a razão divina para ser como sou e encontrei uma resposta: não há. Não há uma razão divina para quem nasce com uma deficiência, assim como, para quem morre cedo, para quem já nasce morto, para a fome, para a violência... não há razão divina. Só a ciência consegue explicar milhões de situações que ocorrem na nossa vida, no nosso dia a dia. A ciência, a Natureza e a falta de capacidade dos homens de saber viver. Mas aí a gente vive... mesmo assim. Mesmo assim, não se desiste. Mesmo assim, é a Deus que procuro na agonia, na tristeza, na solidão, no desespero e na alegria. Não sei bem porquê, não tenho respostas para quase nada na vida da parte Dele. Mas tenho de me agarrar a algo, tenho de me segurar em algo. É na mão Dele que me seguro, que me sustento, mesmo que Ele não me dê razões, eu acredito.
Merecias que eu não acreditasse em Ti, ouviste?!
Mas, eu acho que a vida é um propósito cheio de outros propósitos e se mesmo sem uma única razão eu Lhe procuro, haverá um propósito que espero um dia compreender.
Quando uma criança morre o futuro fica mais pobre.
Esta frase não é minha, é uma frase já muito utilizada em vários momentos mas escolhi-a como frase do mês de Setembro, tendo em conta aos últimos acontecimentos nas Bahamas. Segundo aquilo que passou na TV, o furacão Dorian começou pela categoria 5 e já destruiu 13 mil casas e causou a morte de algumas pessoas, pelo menos, as últimas notícias anunciaram que duas crianças morreram, salvo erro. A morte é o fim mais triste e penoso que pode haver, principalmente para quem permanece vivo. Eu fico muito sensibilizada quando sei que alguém morreu, sei também que morrem pessoas todos os dias assim como também nascem pequenos seres que se tornarão pessoas. Mas, quando uma criança ou crianças sofrem e/ou morrem, simplesmente corta-me o ar, porque uma vida sem antes ter tido a oportunidade de viver como deve ser.
Para quê nascer se o mundo pretende dar tão pouca vida?
E a minha pergunta persiste, onde raio está Deus?
Quando uma criança morre o futuro fica mais triste, O mundo esmorece, a alegria entristece, A vida torna-se cinzenta porque o amanhã será mais pequeno. Tudo se torna menor. Um pedacinho da esperança morre também.
É assim que vejo a morte inesperada, sofredora... que não é natural. Principalmente, é assim que vejo a morte de uma ou várias crianças.
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