O que mata não é a doença, são as pessoas ao redor.
Quando uma pessoa se encontra doente, independente da doença que é, da sua gravidade e da sua evolução, o que mata a pessoa que sofre de tal doença não é a doença em si, nem são os procedimentos para a cura, também não são os medicamentos que quase matam uma pessoa de tanta droga que contêm. O que mata a pessoa doente não são os dias menos bons, as dores... porque essas tornam-se menos dolorosas com o tempo.
O que mata mesmo a pessoa doente são as pessoas ao redor com aquela moquenquice, com pena... sempre com queixume mais até do que a própria pessoa... constantemente à volta da pessoa, não lhe dando paz, sempre a interromper o seu momento... sempre a invadir o seu espaço, sempre a incomodar o seu tempo, sempre a questionar sobre o seu estado, sempre em cima, com rezas e preces.
Isso é uma falta de respeito. Isso é que é uma doença. Isso é que mata!