Relembrando posts antigos #2
Dando continuidade à minha ideia de trazer à tona posts escritos outrora, aqui está outro texto que adorei escrever.
'' Macacos de imitação
21h12
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Boa noite e Bom Domingo!

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Ai caneco!
Amanhã é Domingo, dia do Nosso Senhor (como manda a religião católica, na qual eu fui criada...!), dia de descanço para muita gente, dia da família... mas devo confessar: desde pequena (quando eu era mais pequena ainda, tenho 1,46 cm lembram-se? Qualquerum, pega-me por uma mão e atira-me assim ao vento... lá vai o mau feitio, depois o vento atira-me a uma árvore, que por sua vez, atira-me a uma rocha e eu fico lá toda esmagada com as tripas a saírem-me pelos olhos...)
Num instante, fiz uma cena de terror! Bom, voltemos aos Domingos, desde os tempos de criança, que eu não gosto do Domingo. Pah... é aborrecido...! Não há nada para fazer, na televisão não passa nada de interessante, ainda se mantivessem a programação da semana ou pussessem alguma cousa de jeito a dar... mas não. É sempre aqueles programas pirosos, reality shows... arght! eu gostava de ter um botão onde me pusesse a dormir de Sábado para Segunda-feira. Seria tão fixe! Na realidade, eu consigo fazer isso, vocês iam ficar bOquiaberTOs com a quantidade absurda de horas que eu consigo dormir! Mas eu não vivo sozinha, de momento. Por isso... não convém dar sustos a ninguém. ( não sei se já disse aqui, se não, digo agora: o meu sono não é regular. Eu consigo fazer diretas sem problemas, consigo passar semanas a acordar cedíssimo e consigo dormir mais que um coala).Até me tento distrair com algumas coisas, mas parece que levaaaaaaaaa mais tempo a passar, precisamente, porque eu não gosto. Quando a gente não gosta de uma coisa, ela insiste, persiste e demora-se.
Bom, pessoas lindíssimas eu vou ver a novela Salve Jorge (Globo Portugal).
Mas... e vocês gostam do Domingo? O que vocês costumam fazer? Têm sugestões para passar um Domingo?
Beijs.
Calma, minha gente!
Não é nada demais, passo a explicar:
Já há algum tempo que eu ando a tentar simpatizar com uma pessoa, por nenhuma razão em especial, mas como vivemos na mesma terra e já convivi com essa pessoa em dois momentos diferentes da vida e, possívelmente, vou contracenar em algum momento futuro, não que eu vá até... mas como vivemos na mesma terra... por mais que os caminhos se separem, há sempre uma vez ou outra que se dá de trombas com as pessoas, dada a pequenez do sitio. Enfim... eu não consigo! Nem consigo verbalizar uma palavra. Não é que eu O_D_E_I_E a pessoa em questão, mas já tenho recordações negativas em relação à pessoa, umas recentes, outras mais antigas... o que dificulta a situação. Sem falar que quando eu pego com uma coisa... txiii.... nem tirada a ferro, por isso, a solução que eu encontro para quando me deparar com tal presença é passar, fazer um aceno com a cabeça ou mão, no máximo, esboçar um sorriso e ir à minha vida. Também... não há assunto, tendo em conta à pessoa que é e etc, etc, etc. Desisto! Melhor do que sorrir uma vez, falar outra... virar a cara outra. A pessoa deve pensar: ''Esta gaja é bipolar.''
Acho que não se deve forçar nada, mas eu não me sinto confortável, é boa pessoa (até que se prove o contrário) e meio que me pediu desculpa...explicou-se, vá! E foi tolerante em algumas ocasiões. Por isso, tentei simpatizar, ma' não consigo. Não entra! E eu só 'tava a empurrar pra dentro. Aproveitando a deixa para uma pessoa, utilizo-a em várias.
coisas_da_vida.
Africano, Asiático, Amarelo, Vermelho, Caucasiano, LGBT+. É? Prostituta(O), Velho, novo, MULHER, homem, pessoa com mobildade reduzida, europeu, chinês, brasileiro, pobre, rico, SOLTEIRO, direito, torto, baixo, a-l-t-o,moreno, gordo, magro, pálido, ruivo, uma palete inteira de cores... A sério? é diferente de ti?
Pois... se é, deixa ser! É tudo Ser Humano! É tudo igual! Cada um com a sua diferença, com as suas escolhas e do seu jeito, é tudo Ser Humano, somos todos ESPECIAIS, cada um do seu jeito!
O dia de quê?! Dia do Pai, ora essa!
EU AMO O MEU PAI! AMO, AMO, AMO! Mê rico rataninha! (é a alcunha dele). Confesso que, ainda não o vi hoje. Mas estou ansiosa pela chegada dele, nós combinamos um abraço especial para hoje (eu + o meu pai só fazemos palhaçada), somos assim... que fazer?!
Tenho o presente dele guardado no guarda-fato (ele pensa que não comprei nada, porque fiz entender que não deu para comprar. De facto, o que queria oferecer não foi possível, mas eu tenho sempre um fundo de emergência para ocasiões paternais especiais). Pareço uma pequena a falar, não?! Mas é normal, quando se chega a este dia, voltamos todos a ser meninos dos nossos pais.
Bem... sem mais delongas, desejo um Feliz Dia do Pai, passado da melhor maneira possível!!
Eu sei que, nem todas as pessoas partilham de uma realidade ou memória feliz dos seus pais, mas eu digo sempre que devemos agradecer por estarmos vivos e inspirarmo-nos naquilo que queremos ser um dia.
Se temos más recordações, trabalhemos hoje para termos boas memórias amanhã. Se temos boas... trabalhemos para continuar o bom trabalho feito. Ser Pai pode ser Deus, a Natureza, alguém que nos marcou... a vida! Inspiram-se nisso e não deixem de agradecer, porque Dia do Pai não se destina só a um homem, mas ao facto de estarmos vivos.
Um Feliz Dia do Pai!
A gente vai que vai... até lê uns livros e tal mas no fim por causa de uma coisa e outra, acaba por não ler os livros que gostava mesmo de ler e nisto, a lista de leituras desejadas, vai-se acumulando.
E aí... quais são os livros que o Mau Feitio quer ler há muito tempo?
Humm... vamos ver:
1.Aproveitem a vida de António Feio;
2. A filha do Capitão de José Rodrigues dos Santos;
3. Não sei nada sobre o amor de Júlia Pinheiro;
4. Amizades Improváveis de Jonathan Evison;
5. A minha história com Bob de James Bowen;
6. O meu nome é Alice de Lisa Genova;
7. O Rapaz do Pijama às riscas de John Boyne;
8. O velho que lia romances de amor de Luís Sepúlveda;
9. (O) Meu pé de laranja lima de José Mauro de Vasconcelos;
10. O Alquimista de Paulo Coelho.
O que vocês acham da minha lista de leituras desejadas?
Já leram algum livro acima referido?
Beijs.
É verdade... pois'é. Eu não agradeci ao mês de Fevereiro, pah!
Este mês ando meio... na lua. Cansada ou assim, na sequer sei explicar. Mas antes tarde do que nunca.
Bem... o que me aconteceu no mês de Fevereiro que mereça que eu agradeça?
Olha, choveu bastante por aqui, por isso, obrigada.
Obrigada por ter concluido algo importante (depois eu conto).
Obrigada por ter sido um mês de 28 dias, apenas. Às vezes, custa tanto a passar.
Obrigada mais uma vez, pela minha família que tenho. PELOS PAIS QUE TENHO.
Obrigada pelo meu gato ter ficado mais calmo (andou o mês de Janeiro fora de casa) só vinha comer e depois lá ia namorar com as suas fêmeas... ai paciência! Não me preocupo com isso, não se pode negar a natureza do animal.
Obrigada por.... tudo!
Por ter onde dormir, o que comer, por ter saúde!
Obrigada Fevereiro! (e desculpa a demora!).
É ou não é?
Sigam-me no instagram :)
Beijs
BOOOOOOOOOOOOOOOOm Diiiiaaaaaaaaaaaaaaa, Blogsfera mai linda do world inteirinho!
Eu, Mau Feitio passei por cá para vos desejar uma óoooooooooooootima semana e uma Segunda-feira esplêndida!
Que tudo, tudo, tudo... já disse tudo?! Que tudo vos corra bem!!!!
Beijs.
Eu sei... é uma música infantil, mas ''é tão linda''! E por isso, partilho-a. Eu gosto muito do Roberto Carlos e deixei o Youtube tocar ''sozinho'' e ouvi esta música. E por que não partilha-la? Podem gozar-me à vontade.
Força!
Letra
''Se tem bigodes de foca
Nariz de tamanduá
Parece meio estranho, heim!
Também um bico de pato
E um jeitão de sabiá
Mas se é amigo
Não precisa mudar
É tão lindo
Deixa assim como está
E eu adoro, adoro
Difícil é a gente explicar
Que é tão lindo
Se tem bigodes de foca
Nariz de tamanduá
E orelhas de camelo, né tio?
É!
Mas se é amigo de fato
A gente deixa como ele está
É tão lindo!
Não precisa mudar
É tão lindo!
É tão bom se gostar
E eu adoro!
É claro!
Bom mesmo é a gente encontrar
Um bom amigo!
São os sonhos verdadeiros
Quando existe amor
Somos grandes companheiros
Os três mosqueteiros
Como eu vi no filme
É tão lindo!
Não precisa mudar
É tão lindo!
Deixa assim como está
E eu adoro e agora
Eu quero poder lhe falar
Dessa amizade que nasceu
Você e eu!
Nós e você!
Vocês e eu!
E é tão lindo!
-Tio!
-Heim!
-É legal ter um amigo, né?
-É maravilhoso
Mesmo que ele tenha
Bigodes de foca
E até um nariz de tamanduá
-E orelhas de camelo tio, lembra?
-Orelhas de camelo?
-É tio!
-É mesmo, orelhas de camelo!
Mas é um amigo, não é?
-É!
-Então não se deve mudar''
Informação:
Roberto Carlos e Simony - "É Tão Lindo"
( A Turma do Balão Mágico )
(Al Kasha -- Joel Hirschorn -- Edgard Poças)
Fonte:
Youtube - canal LeCommediedellArte
Bom dia, pessoas lindas e maravilhosas!
Como está a vida por aí? Por estas bandas, o dia nasceu lindo!
Só passei para dizer olá e, como (quase) sempre deixar o meu pensamento para o dia.
Força aí, pessoal!
Beijs. Cada dia que passa gosto mais deste alojamento!
Even if sometimes life goes wrong, we need to continue living to know what will happen in the end.
Olá.
Como já tinha dito, eu vivi 4 anos longe de casa. Fiquei por lá o tempo que foi possível ficar e regressei quando não houve mais nada para eu fazer lá. A minha intenção nunca foi ficar de vez a viver lá, claro que se as coisas se tivessem proporcionado, teria aproveitado. Em tempos de fome, não se desperdiça pão. Mas não foi, não há que remoer no assunto. Bem... quando eu digo longe, não me refiro a distância de carro, vivi mesmo fora. Antes já tinha vivido fora da minha área de residência a uma distância de 1:30 de carro, agora com a via rápida feita fica a 40min. de distância de carro de casa. E o que eu gostei e não gostei da minha segunda experiência fora de casa? Eu não vou repetir aquela história do mau bocado que passei, da tristeza nem dos problemas, que escrevi há pouco tempo. Vou relatar coisas ''normais'' de quem vive fora de casa.
Só para entenderem, quando eu decidi ir viver para o lugar onde vivi, não foi com a ideia de farras e festas, porque eu até gosto mais de estar em casa. Gosto de sair e tal, de vez em quando, mas aprecio um serão passado em casa, um jantar entre amigos.... Coisas desse género.
Quando eu decidi ir viver fora e, especificamente, na cidade onde vivi, em primeiro, porque sempre gostei da história da cidade em si, dos monumentos..., e, em segundo, eu quis experimentar viver sozinha sem ninguém a quem pudesse pedir socorro (família) para ver até onde eu ia, os meus limites e por aí a fora.
Vamos começar pelo que eu não gostei:
1.dos doces típicos da região;
2.de algumas tradições;
3.dos centros comerciais: os que estavam perto de mim, não ofereciam muita coisa (lojas), o único que tinha alguma coisa de jeito (mais oferta de lojas e etc) ficava em cascos de rolha;
4. não gostei do facto de não haver tantos transportes públicos para os sítios mais distantes ou com tanta regularidade. Para andar no ''centro'' há a todo o momento, se se precisa de sair para os subúrbios, não há. Foi a impressão com que fiquei.
5. não gostei de (só) haver descontos e apoios e residências só para os estudantes universitários. Na maioria das vezes.
6. não gostei do aspeto degradado das casas que eu via na rua, algumas casas, não têm mesmo condições. Havia pessoas a viver em casas a cair aos bocados.
7. não gostei da pressão social: haver festas e toda a gente vai e quem não vai, é um E.T. Parecia obrigação. Ou é fim de semana e ninguém pode ficar em casa. Há uma pressão muito grande. Eu senti isso.
8. não gostei do padrão social, por exemplo, as meninas andam como ''rapunzeis'' e os meninos como senhores.
9. da inexistência de zona balneares + próximas. Para uma cidade, acho que devia haver algo mais central, uma vez que há muito espaço verde abandonado e poluído na cidade. Acho que a Câmara devia cuidar mais disso, porque tive a oportunidade de conversar com pessoas idosas que se lamentavam da falta de uma zona balnear mais próxima. Esquecemo-nos das pessoas idosas e com necessidades especiais que até podem ter uma boa qualidade de vida se as coisas forem bem feitas. Eu conheci algumas pessoas idosas e com deficiência que comentaram isso mesmo: até podiam aproveitar melhor o Verão, se as piscinas fossem mais centradas, havia, pelo menos 2 espaços (até onde sei), mas distantes e caros.
10. as ruas eram pouco arranjadas e limpas.
11. não gostei de andar de comboio.
12. Detestei a existente hierarquia entre as pessoas. Os gostos e desgostos das pessoas umas com as outras, dependem muito se os ''maiores'' gostam, toda a gente gosta, se acontece o contrário... ninguém olha para aquela determinada pessoa. As relações entre as pessoas (na cidade onde vivi) se baseiam muito das influências, do que se ouve e se deixa de ouvir. E, ainda existem os grupos bem distintos uns dos outros. Não há mistura. Isso faz-me confusão. Para mim... uma pessoa africana é igual a um europeu que, por sua vez é igual a um chinês. Somos todos iguais. Vinhamos de onde viemos, independente da nossa cor, da nossa etnia. Somos um. E lá, também percebi que vão uns atrás dos outros, ninguém pode ficar com menos. Igual ou melhor. As pessoas atropelam-se para atingir o melhor.
13. Detestei o facto de se nomearem tias. É tudo tias e sobrinhos. DETESTEI.
Esta é a minha opinião (a minha) baseada na minha experiência. Quem se dá bem, ainda bem, fico feliz! Mas, acho que a cidade em questão (ainda) tem o hábito de olhar, de mexericar, de estranhar, do disse-que-disse, de rotular as pessoas, de se intrometerem muito, não gostei disso. Porque eu sou de uma ''terrinha'' assim e fui para uma cidade com uma mentalidade igual ou pior. Desiludi-me um pouco com o sonho. Ma' pronto. Desiludiu-me porque é cidade, mas as pessoas não evoluiram com ela. Ficam naquela coisa que vivem na cidade, a sobrevalorizar o que têm e só.
Eu defino a cidade assim:
Uma cidade que vive dentro de uma bonita redoma, mas velha e cheia de pó. Enquanto isso, o resto do mundo avança e eles continuarão na sua redoma, a autovalorizarem-se daquilo que têm, sem se aperceberem no quanto estão atrasados.
O que eu gostei:
1. do pão;
2. dos horários e dos dias de abertura dos estabelecimentos, 7:30 da manhã, já estava (quase) tudo aberto e às 23:00 ainda estava muita coisa aberta, maneira que, não precisava de andar a correr. Aos fins de semana, a mesma coisa. Mas isso, acontece em todas as cidades.
3. da proximidade dos estabelecimentos relativamente à casa onde vivi. Depois de conhecer, só andava pé.
4. da existência de pontos de táxi em todo o lugar, ou quase todo o lugar.
5. das mercearias. É engraçado. As pessoas que conheci, queixavam-se da falta de produtos das mercearias, eu não notei falta. Comparativamente ao local de onde eu sou, as mercearias das cidades têm bastantes produtos, quase que não se precisa de ir às grandes superfícies, inclusive, os horários são muito melhores. Abrem pelas 7:30 e fecham às 20:00. (aquelas que conheci).
6. ah... eu vivia perto dum café/gelataria. 'tava sempre lá a comer crepes. Sempre; sempre que me crescia uns tostões.
7. da baixa da cidade, é linda!
8. gosto do facto de terem mantido a parte velha da cidade.
9. apreciei o facto de tudo ou quase tudo ter o nome de reis. Aqui é só santos. :D
10. adorava aquelas ruazinhas da baixa da cidade, pareciam labirintos, andei em todas e perdi-me também :D mas aqui 'tou eu.
11. gostei dos últimos tempos que vivi, estava a estagiar num lugar impecável e tinha rotina de trabalho. Chegava a casa 19:00, comer, banho, cama. Adorava aquela correria de ir para o estágio.
12. Adorava a cidade à noite.
Tudo tem o seu lado bom e o seu lado mau. E, em ambos, temos a nossa culpa e razão. E, ambas morrem sozinhas, por isso, não nos devemos focar muito nisso. Muitas coisas não deram certo, devido às circunstâncias da vida e porque eu também não soube lidar com elas: era muito menina.
Mas são as dificuldades que nos fazem crescer e fortalecer e digam-me lá, quem nunca chorou por estar fora do ninho dos seus pais?! Quem nunca se sentiu uma formiga num mundo de gigantes?! Quem nunca quis voltar a casa dos papás?! E quem nunca errou e depois, passado um tempo, pensou para consigo que não era preciso ter sido da maneira que foi?! Quem nunca teve vontade de se pontapear todo?! C'est la vie.
Tudo o que eu escrevi aqui e escrevo no blog é sobre as MINHAS experiências, segundo as minhas opiniões e visão que eu tenho sobre a vida e o mundo. Jamais é com a intenção de ofender quem quer que seja, muito menos, influenciar! Cada cabeça, sua sentença!
E nada que, por pior que passei, invalida que eu não vá de novo viver para fora, foi só uma experiência numa cidade, quantas cidades têm Portugal? quem sabe, daqui a uns tempos não estarei noutro canto do meu país...? ;)
Essa experiência só me veio ensinar e eu só aprendi com ela. Capiche? Foi um dos sonhos mais lindos que sonhei e, realizei-o... com muitas pedras pelo caminho, mas fui e ia de novo!
Beijs.
Olá!
Hoje vim falar (escrever) sobre a minha verdade de como é viver com uma deficiência. Eu sei que há pessoas piores, problemas piores, vidas piores, um todo o mundo pior mas para mim ser deficiente ou pessoa com deficiência (como quiserem chamar) é uma grande
PORCARIA
Algumas pessoas dizem-me coisas do género: ''enquanto te vires com uma deficiência, todos te virão assim'', mas alguém está dizendo o contrário? Eu nunca neguei. Mas, se eu tenho uma deficiência, eu vivo com ela, eu sinto-a, eu vejo-a... é legítimo falar sobre ela, como todas as pessoas que falam e escrevem sobre os seus problemas quer a nível de saúde, quer a outro nível e da sua vida no geral o quanto quiser. 1500 vezes, se for preciso. E nenhum problema é maior do que outro, cada um tem os seus, as suas dores, os seus fantasmas e todos temOs legitimidade de falar/escrever sobre isso, SEM QUE NINGUÉM NOS INTERROMPA!
Começando a descascar a batata:
Quando/se eu falo sobre isso, as pessoas fogem ao assunto, tem pressa para fazer alguma coisa, não se querem demorar ali, dizem que eu não me posso ver assim, etc, etc, etc. (eu não me vejo de nenhuma forma, apenas 'tou a falar) MAS quando/se alguém aparece com uma depressão meio fingida, para comover e chamar atenção, toda a gente se compadece, toda a gente ouve, comenta, quer ajudar. (Desculpem-me... eu sei que a depressão é uma doença séria que atinge mais de metade da população mundial e condiciona milhares de setores na vida de uma pessoa, mas convinhamos e sem julgamento, que existem pessoas que por um dia sem sair de casa, ficam desnordeados da cabeça e aí, também acho que as pessoas têm de se acalmar e aproveitar o que têm ao seu redor. Por exemplo, passam uma semana em casa por uma razão qualquer, aproveitem para organizar a casa, para redecorar a casa (mudar a disposição dos móveis), ler, pôr o sono em dia... sei lá... inventem!)
Seguinte, pouca gente perde mais que 5 minutos a falar comigo. Pouca gente: a minha família (FAMÍLIA NÃO É PARENTE), os meus amigos e quem me conhece realmente... ah... algumas pessoas com interesse em algo, perdem tempo... sim. Mas para a maioria, considera-se que eu não digo nada... não tenho assunto, e eu posso dizer a coisa mais inteligente e séria do mundo que se riem como se eu estivesse a dizer uma piada... ou ficam
Sexo oposto? Ui... fogem de mim, desviam o olhar e não me dão muita conversa. A maioria deles pensa que eu crio amores platónicos com toda a gente... (não tinha mais nada que fazer), por isso, evitam-me.
(Sempre) foi assim, quer socialmente, quer no trabalho, quer em que setor, as pessoas do sexo masculino evitam-me! Só mesmo o necessário do necessário e meme assim... se puderem mandar uma mulher falar comigo por eles... mandam. Analisemos a situation, eu sou heterossexual, mas por exemplo, se eu fosse bissexual?! Era complicado... hein? Ningué falava comigo. LOL! verdadeiros patetas. Enxerguem-se... vá!
E ser cortejada? Isso já nem existe mas poucos o fazem publicamente, poucos hombres me abordam num lugar público a fim de me conhecer (quando abro a boca e notam a minha fala, lembram-se da ''namorada'' que deixaram no café e se ficam a falar é por pena e acham que sou tola e não percebo o objetivo). A maioria que já é pouquíssima fazem-no só por mensagem
e, mesmo assim, alguns pensam que eu nah percebo niente de niente e acham que me podem ''gozar''. Eu disse ACHAM! Eu só me dou a conhecer a quem eu também quero conhecer (em tudo na minha vida, sempre fui assim).
Graças a Deus, que não é TODO O SEXO OPOSTO, senão estava desgraçada!
Dia da Mulher? Qual quê?! Para mim é ''Feliz Dia da Menina, querida!'' . E... já tenho 28 anos mas na cabeça das pessoas, hei-de morrer menina.
Relativamente ao argent, money, money, muita gente pensa que eu trabalho para dar aos meus pais, porque nunca vou sair de casa, nunca me vou casar, nunca serei independente, etc, etc, etc e é só para ter ocupação. Nem os meus pais permitiriam que eu trabalhasse para eles. Ma' pronto. Os outros podem gastar o caracol dos pais ou do seu trabalho no luxo e na boa vai ela e eu não posso ter nem guardar o meu próprio dinheiro porque...? NUNCA ME CASAREI! Uma pessoa não guarda dinheiro pra comer, pra combater problemas futuros, pra quando ficar sem os pais, por exemplo (que seja daqui a muito tempo). Cá nada... uma pessoa só se casa. De resto... na faz nada. Idiotas! Ah... pois'é, porque quando os meus pais partirem, eu vou para uma Instituição, assim pensam todos ao meu redor, menos eu e a minha família e uma e outra pessoa de alma avançada. Posso ir, claro. Na minha velhice. Ninguém sabe o que será amanhã, mas nada me impede de tocar a minha vida sozinha, ter o meu emprego, ter a minha casa, os meus pertences...
Mais...?
Ah... a seleção que me perdoe, mas eu passo-lhes à frente. A minha vida íntima, amorosa e privada já foi mais discutida do que o Mundial. Acho que até já foram feitas apostas, palestras e debates sobre isso. Incluindo as pessoas que junto de mim tentam saber quelque chose, COMO SE EU FOSSE TOOOOOOOOLAAAAAAA!!! BAAAAAAAAAAH!!!!!!!! Acham mesmo que vou admitir alguma coisa?
Próximo, já aconteceu algumas vezes, na escola ''somos todos iguais'', ''à mesma altura'', mas depois, as pessoas seguiram para as suas vidas. Todos nós! Uns foram para doutores, outros engravidaram pelo meio e tiveram de ir mais cedo à vida, outros entraram logo para o mercado de trabalho, outros tornaram-se empreendedores, jardineiros, empregados, etc, etc, etc. Caminhos diferentes e não melhores nem piores. E, de repente, essas pessoas da mesma idade do que eu e até mais novas, dirigem-se para mim como se eu fosse uma atrasadinha... coitada, uma criança. Isso incomoda-me!! Uma coisa são pessoas mais velhas, ''doutro tempo'' digamos assim, outra coisa são pessoas da minha idade ou idade relativamente próxima ou mais novas! Arght! que bofetadas!!!!
As pessoas envelhecem rápido... poooh! Hoje, ''andam de umbigo à mostra'', digamos assim. Amanhã, já pensam como velhas Marias da aldeia! Se bem que... eu acho que é ida ao paradise. Depois de ir, acham que ningué é mais do que elas e eles. Ou, ficaram deslumbradas com o poder e se sentem superiores. Vale lembrar que quando digo elas refiro-me a pessoas.
Prioridades? A maior treta escrita que existe! A maioria das prioridades que tive até ao momento ao meu dispor: umas não se praticam. Estão escritas apenas. As restantes, só me incapacitam e tenho de andar como uma vaca marcada com um número, uma referência... desde infância que é assim. As poucas vezes que eu usufruí de apoios e prioridades, quase que fui apedrejada no meio da rua. Mas é engraçado, pois algumas dessas pessoas que me ''quase'' apedrejaram pelos apoios e prioridades que tive, não tinham a mínima noção da sorte que tinham e têm. Não estou dizendo que não tiveram razão nas criticas e que o motivo não fosse válido, mas como vou explicar... Muitas dessas pessoas nasceram em berço de ouro, a única coisa que tinham de fazer era estudar - obter boas notas - passar de ano. Assim que terminado, já têm trabalho por influência dos pais, pelo sobrenome e etc, muitas delas falavam de dinheiro como de quem fala de água a correr na fonte, sem reparar na pessoa que estava ao seu lado, que podia ter menos possibilidades e sentir-se mal. TAMANHA FUTILIDADE! Às vezes, apeteceu-me dizer (gritar): ''TU QUANDO SAÍRES DAQUI JÁ TENS EMPREGO GARANTIDO, ACORDA! DE QUE É QUE TE ESTÁS A QUEIXAR?!'' e isso, confirma-se! Outros que ouro não tinham, votaram no partido certo, lambem os pés e estão de igual forma bem de vida!
A escola é dos justos e o trabalho é dos afilhados!
Há pessoas que estudam para caramba e merecem o cargo que ocupam, deveras! E, em alguns casos, até merecem mais, mas sabe-se como funciona na maioria das vezes.
Falando de padrinhos, é a tal coisa, poucas das pessoas que se ofereceram para me ajudar em situações passadas, julgavam que eu tenho mais dificuldades do que aquelas que realmente tenho e, em vez de me ajudarem a encontrar algo que, realmente me garantisse estabilidade a longo prazo, foi mais ao contrário. Por isso, a fantasia de que uma deficiência me salva a vida a-c-a-b-o-u. Salvaria, se eu aceitasse passar de ''atrasadinha'' com + dificuldades do que as que tenho, se ficasse calada e submissa. Mas essa não seria eu. Saber mamar é uma arte e requer que a pessoa engula muitos sapos e não tenha opinião, só a opinião que é induzida a ter. Eu não sei fazer isto: ''Dina, vai pôr o lixo fora. - Sim senhor, é para já'' , por exemplo. Eu responderia: ''Vai tu. O processo é o mesmo.'' Posto isto, fila da agência de emprego espera por mim com MUITO ORGULHO! Antes assim do que estar de cabeça baixa, como uma cassete riscada a dizer: ''Sim senhor, sim senhor, sim senhor!'', há quem só se importa com o caracol na panela ao fim do mês, eu também mas não só com isso. Tenho brio. Não quero a melhor poltrona nem o melhor computador, mas ter a minha função e ser responsável por ela, ter alguma liberdade para construir, sem estar pouco a pouco a perguntar se posso, ter trabalho no meu local de trabalho. Óbvio que, depende do local de trabalho, mas do tipo escola ''Posso?'' , eu não suporto isso. Eu sei que tenho uma DEF. e, por isso, vou sempre ter de recorrer aos abutres ditos normais, mas não quero um trabalho onde esteja sempre sujeita a autorizações e avaliações, como se fosse uma atrasada. Nah gosto disso.
Quase a acabar...
Por mais feitos grandiosos que faça, nunca passarei, na cabeça de muita gente, da petxena deficiente, da menina sorridente. Até posso ''salvar o mundo'', mas quem sou eu? A petxena deficiente, fraca, pequenina, sensível, inexperiente.. etc, etc.
Se ao menos, eu tivesse nascido com 1,60cm, 70... a coisa podia melhorar, mas não. Na hora de me fazer, Deus disse '' Tu minha filha, não vais só ser deficiente, como também vais uma franga de 1,46cm'' . E, dizendo isto, carregou bem pra baixo. Carrega, Nosso Senhor que Tu sabes o que fazes! Haja fé... e meme assim, eu acredito em Ti! Amén.
Álcool & others drugs, Calma! Não existem outras drogas, só usei o título daquele filme Love & others drugs. Eu até gosto de algumas bebidas alcóolicas mas se bebo em público, fica tudo:
Bom... essa a minha verdade mais sincera que consegui para descrever como é viver com uma deficiência.
É como se tivesse de viver dentro de uma caixa e lá estão todas as alíneas que devo seguir para ninguém me considerar uma doida varrida, mas eu sou uma varrida doida, não pelo que tenho, mas sim por quem sou.
Lembro que este texto foi escrito com todo o humor, a rir-me de mim própria e de muitas coisas que vivi à conta da minha querida estimadíssima deficiência. A intenção nunca foi e não é comover nem ofender/criticar ninguém. Apenas 'tou a escrever COM TODO O RESPEITO. Se eu quisesse ofender ou lavar roupa suja, relatava momentos, nomeava pessoas e etc, etc, etc.
A minha verdade é que eu estou viva! Estou aqui, sei o que tenho, até onde posso ir e o que fazer, desde que não prejudique ninguém ao meu redor... eu não nasci para agradar. Por vezes, apetece-me enumerar tudo aquilo que já fiz e esfregar na cara das pessoas e dizer: '' tás a fazer o que já fiz?'', mas aí... estarei a dar às pessoas o que elas querem.
Beijs
Imagens: Google.
Concordam?
Qual é o livro que estão a ler agora? Ou os livros?
Beijs do lado de cá!
Bom dia, pessoal!
Desde cá de casa até todos vocês, blogsfera e arredores, desejo com todo o meu (é pequenino mas é o que tenho no peito)
um ótimo dia para todos vocês. Bom feriado. Bom Carnaval! (eu não sou muito fã, mas na' faz mal).
Feliz Dia! Com chupeta ou sem ela
Oi...
Como andam pessoas maravilhosas cheias de charme?
Eu ando meio que desanimada para escrever e andar aqui na blogsfera... há disso também, de vez em quando, mas não há crise.... daqui a pouco, a inspiration volta.
Como foi o vosso fim de semana?
Beijs.
Muitas guerras na sociedade existem, simplesmente, porque as pessoas não gostam. Infelizmente, algumas pessoas na sociedade ainda não perceberam que as escolhas de vida dos outros, independentemente do que seja, não depende dos gostos pessoais de alguém. As escolhas de vida de cada um diz respeito a cada um e às pessoas envolvidas. Não diz respeito à sociedade. E, assuntos como homossexualidade nem deviam ser tema de debate (na minha opinião!). Assim como a homossexualidade, existem muitas outras questões que são debatidas e criticadas pela sociedade... sem razão para isso. Como o amor entre casais com idades distantes entre si, por exemplo. Esta não é minha luta, mas sou a favor da homossexualidade no que diz respeito ''queres amar? Ama!''.
Sinceramente... pessoas, preocupem-se, por exemplo, com os Presidentes que elegem para governar. Preocupem-se sim, com as vítimas de violência doméstica. Não sei se perceberam, mas estamos no SÉCULO XXI. Antes, a violência doméstica era vista como resultado da falta de educação e esclarecimento das pessoas. Hoje em dia, é resultado de quê?!
Preocupem-se mais com os abusos e mau-tratos a crianças, idosos e pessoas com deficiência. Tratem de lhes dar credibilidade.
Lutem pelos direitos dos animais. Mais ainda! (mas não é só no papel nem no palanque), saiam à rua e certifiquem-se dos seus direitos.
Debruçem-se sobre a situação de pessoas sem-abrigo e com necessidades.
Preocupem-se em criar incentivos à natalidade. Precisamos de crianças.
Preocupem-se com a gravidez na adolescência.
Preocupem-se com o Sistema de Saúde.
Preocupem-se com a Educação.
Preocupem-se com o Desemprego.
E mais! E mais! E mais!
Isso sim, são assuntos que devem ser discutidos e resolvidos. São problemas de todos. Agora, a sexualidade de cada um e as suas escolhas é de cada um. Imagem: Facebook
fewrtyhtyukgudr jukloiiuyrtyyyutfyufhjfyujyuijhjtfyhutyutyujtyjyjtyujtitf7iyujtjmjyugy tykkyujftyjfyujufjkyguyujkyuhujyuyjjtyjyui7yjyukuykikt7inhjyuuuujkgyu jukguur uujtyyjjyu.
Estou sem inspiração para a ''frase do mês''. Cansada de ontem... ainda. E sem vontade de escrever, por mais incrível que pareça. Na verdade, apetece-me arrancar cabeças e esmaga-las, mas isso é outra história.
Isto fewrtyhtyukgudr jukloiiuyrtyyyutfyufhjfyujyuijhjtfyhutyutyujtyjyjtyujtitf7iyujtjmjyugy tykkyujftyjfyujufjkyguyujkyuhujyuyjjtyjyui7yjyukuykikt7inhjyuuuujkgyu jukguur uujtyyjjyu é como me encontro. Sem inspiração.
Severamente cansada. Andar de um lado para o outro desde das 9:07 da manhã à espera de uma consulta às 15:00 da tarde. Quero ''morrer''. Finalmente em casa. Deitada. Embora, não tenha nada para fazer, estou absolutamente contente por ser Sexta-feira.
Como foi a vossa semana?
Beijs.
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