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O blog do Mau Feitio

Aqui sinto-me em casa. E de que falamos na nossa casa com quem nos faz sentir bem? Sobre tudo!

O blog do Mau Feitio

Aqui sinto-me em casa. E de que falamos na nossa casa com quem nos faz sentir bem? Sobre tudo!

Boa semana!

Olá!
Venho por este meio informar blá, blá, blá  que formal que estou!  Bom... eu estou de ''férias'', mas quero desejar-vos uma ótima Segunda-feira e excelente semana de trabalho, de lazer, de amor, de tudo! Antes que me esqueça... talvez eu esteja ausente durante esta semana mas lá para  Sexta-feira eu estou de volta. Mas eu disse TALVEZ. Não façam a festa porque não se livrem de mim! 
Muito bem... boa semana com tudo de maravilhoso nas vossas vidas! Beijs.

 

 

 

O que (já) aprendi com os meus pais #1

Boa tarde!
Como está a correr o vosso Domingo? O meu está a correr bem. Bom, hoje dou inicio a uma nova rúbrica aqui no blog. Vou tentar dar continuidade mas sem pressão e sem um limite. Sempre que surgir e que considere importante partilhar, assim o farei. 
Acordei com esta inspiração, de escrever sobre aquilo que (já) aprendi com os meus pais.
Ora, vejamos os meus pais sempre me ensinaram a:

  1. Gostar da nossa casa, a aprender a gostar de ficar em casa. É certo que, precisamos de sair, que é saudável mas a nossa casa é o reflexo daquilo que somos (quando digo casa, não me refiro a paredes e a teto necessariamente, mas ao nosso espaço, às nossas coisas, etc.) e é preciso aprender a gostar disso porque a vida não é uma festa com amigos todos os dias;

   2. A saber lidar com a solidão porque a vida tem momentos de solidão para os quais devemos estar preparados. O tempo também passa se estivermos sozinhos,apenas é necessário aprender como fazer isso.

  3. A pedir desculpa e a agradecer (só) uma vez, porque por maior que tenha o nosso erro e o gesto de ajuda para connosco, não temos de servir de tapete vermelho a ninguém;

4. A não pedir ajuda de quem falamos mal ou guardar a nossa opinião para nós mesmos, porque nunca sabemos de que fonte vamos beber amanhã;

5. A poupar para amanhã. Não viver como ricos nem como miseráveis. Se temos, também não precisamos de passar necessidades mas não é preciso esbanjar dinheiro. Nunca sabemos o dia de amanhã.

6. A que devia ser a primeira: antes pobres mas com carácter do que ricos e de cara suja.

Os meus pais estão sempre a repetir isso e mais. Mas por hoje, eu deixo só estas 6 lições. Algumas já aprendi, outras ainda estou aprimorado.
Resto de um ótimo Domingo!
Beijs

Mãezinha de António Gedeão

Eu não conheço muito da poesia de António Gedeão, talvez mereça levar um estalo por isso, mas conheço muito pouco, só a Pedra Filosofal e o poema Mãezinha que conheci na voz do ator Vitor D'Andrade que também não acompanho em lado nenhum, mas foi ele que me fez gostar deste poema através do programa Um Poema por Semana da RTP, que tem como objetivo dar voz à poesia de poetas e escritores que já partiram e que marcaram indevelmente a literatura na língua portuguesa. Os poemas são ditos por várias pessoas, homens e mulheres que, em comum têm o gosto pela poesia. Cada poema é dito por mais que uma pessoa. O programa tem a duração de 3 mintos a 5 minutos.
Quando eu ouvi o ator Vitor D'Andrade a ''dizer'' o poema, eu adorei, pois ele usa um certo sarcasmo e ironia e isso só não dá voz como também dá vida ao poema.

Mãezinha

 A terra de meu pai era pequena
e os transportes difíceis.
Não havia comboios, nem automóveis, nem aviões, nem misséis.
Corria branda a noite e a vida era serena.
 
Segundo informação, concreta e exacta,
dos boletins oficiais,
viviam lá na terra, a essa data,
3023 mulheres, das quais
45 por cento eram de tenra idade,
chamando tenra idade
à que vai do berço até à puberdade.
 
28 por cento das restantes
eram senhoras, daquelas senhoras que só havia dantes.
Umas, viúvas, que nunca mais (oh! nunca mais!) tinham sequer sorrido
desde o dia da morte do extremoso marido;
outras, senhoras casadas, mães de fiilhos…
(De resto, as senhoras casadas,
pelas suas próprias condições,
não têm que ser consideradas
nestas considerações.)
 
Das outras, 10 por cento,
eram meninas casadoiras, seriíssimas, discretas,
mas que por temperamento,
ou por outras razões mais ou menos secretas,
não se inclinavam para o casamento.
 
Além destas meninas
havia, salvo erro, 32,
que à meiga luz das horas vespertinas
se punham a bordar por detrás das cortinas
espreitando, de revés, quem passava nas ruas.
 
Dessas havia 9 que moravam
em prédios baixos como então havia,
um aqui, outro além, mas que todos ficavam
no troço habitual que o meu pai percorria,
tranquilamente no maio sossego, às horas em
que entrava e saía do emprego.
 
Dessas 9 excelentes raprigas
uma fugiu com o criado da lavoura;
5 morreram novas, de bexigas;
outra, que veio a ser grande senhora,
teve as suas fraquezas mas casou-se
e foi condessa por real mercê;
outra suicidou-se
não se sabe porquê.
 
A que sobeja
chama-se Rosinha.
Foi essa que o meu pai levou à igeja.
Foi a minha mãezinha.

 

António Gedeão

 

Será mesmo amor?

À minha volta, eu vejo todas as pessoas a se casarem ou a viver juntas. E a minha questão é: será mesmo amor? Eu faço essa pergunta porque eu não vejo amor quando olho para muitos casais. Eu sei que não sou eu que tenho de ver nem de saber, não é da minha conta e que o tempo vai esfriando as relações. Apesar de não saber, eu sei.
Quando digo ''à minha volta'' não me refiro propriamente à minha localização geográfica, mas sim, mundo, sociedade.
Mas, é o que leva as pessoas ou parte delas ao casamento ou a viverem com o/a companheiro/a?
Amor será em alguns casos. Mas e noutros? 
Como disse à minha volta, eu vejo  (e, muitas vezes, ouço da boca de terceiros e dos próprios) um enorme desespero por não serem rotulados como solteirões, tias, sozinhos. E na minha opinião,algumas pessoas fazem-no por medo da solidão, vergonha do rótulo ou apenas continuação do ciclo, porque os bisavós o fizeram, os avós o fizeram, os pais o fizeram, porque chega-se a uma determinada idade é hora de resolver uma vida, porque ''fica mal'', porque aconteceu engravidar. E por outras razões. Eu tenho várias amigas que namoram mas ainda não deram o nó por opção e são questionadas por isso. Ah... eu também ainda não dei o nó nem tenho laço, de momento. Mas, no meu caso, diz-se que é porque eu sou deficiente e ninguém me pega.  Claro que não que ninguém me pega. Deve ser pecado ou algo do género. Dizem as ''boas línguas'' que se uma pessoa está solteira e tem mais de 20 anos é porque é deficiente ou p*ta ou cabr*o ou é  mau termino de vida, vai ficar para tia, solteirão ou solteirona...ah... também  há a designação ''fora do prazo''. E, para muitas pessoas quem se casa às pressas para esconder a barriga, porque está na hora, porque morrem de medo de ficar sozinhas e serem rotuladas com os nomes mais hediondos, por questões financeiras, porque não vivem bem com a família é que estão certas. O que para mim, é tudo uma parvoíce! Mas assim se pensa. Eu não digo que estejam erradas, pois '' cada cabeça, sua sentença '' e cada qual tem as suas razões e se vivem bem com a sua vida, deixa viver. Mas, se é amor em alguns casos? Atenção que, isto não é julgamento. Apesar de ser julgada e rotulada porque nasci com uma deficiência. Sinceramente? Eu não me vejo assim, nunca me vi assim e recuso-me a ver-me assim. Eu cá, vou vivendo a minha vida, se encontrar laço para  dar nó, encontrei, senão, tenho a minha vida, os meus amigos, sentindo-me bem... 'tá tudo bem. Pois na minha opinião, não temos de fazer nada à pressa, com medo de repressálias e de rótulos, temos sim, que fazer quando e estamos prontos para isso de acordo com a outra metade. porque o amor é lindo, quando o sabemos viver e sentir. Bom... e vocês o que acham? Talvez, seja eu que não saiba nada sobre o amor.
Sempre a desenvolver o pensamento viva e deixe viver. 
Beijs.

istock_82086545_large.jpgImagem do Google Imagens

 

Fatos que são difíceis de acontecerem comigo

Eu já aprendi a não dizer ''nunca'' porque o ''nunca'' já me mostrou que não existe. Mas, há coisas que cada um sabe que são difíceis de acontecerem consigo porque nos conhecemos e sabemos os nossos limites e tudo mais.
Sendo assim, eu sei perfeitamente que é muito  difícil:

  1. Deixar de gostar de mim. Mas é que jamais! Nem nos meus dias mais feios, eu deixarei de gostar de mim!
  2. Sentir-me inútil. Todo aquele que nasce (animal, planta, humano, inseto, bactéria, micróbio) nasce porque tem utilidade neste mundo! Eu sou útil desde o dia que vim ao mundo. Senão, não estava por cá.
  3. Desistir! Já desisti por algumas vezes quando vi que mais não podia fazer. 
    Mas... é difíciiiiiiiiiiiil!
  4. Mudar a minha opinião por causa de terceiros. Eu deixo que as pessoas pensem que me influenciem... mas é muito difícil deixar levar-me com os outros ou pelo que está à minha volta, por uma ''promessa''. 

E vocês? O que é difícil de acontecer convosco? O que vocês sabem que não muda na vossa vida, na vossa personalidade?
Beijs.

Expressando vontades

Eu estou com mau feitio 

 

Não é nada demais!! Tá tudo bem! 
É só uma vontade.... 
Vontade de partir cabeças, encher a cara de algumas pessoas de porrada, atirá-las contra a parede, partir cada ossinho delas, mas não... uma pessoa civilizada não faz nada disso, uma pessoa civilizada, com boa educação e boas maneiras apenas sorri, responde ''Não... está tudo bem! Não faz mal.'' e sai com a melhor delicadeza.
Era só isto.

Manter o blog vivo

Olá!
Tenho andando com umas ideias para o blog, já que estou de ''férias'', 'tá ok... não são fériiiiiiiiiiiiiiasssssssss, mas eu gosto de dar um rosto positivo à situação, mas... continuando.
Como estava dizendo, uma vez que não tenho muito para fazer, tenho que pensar e estou pensando, no que posso fazer para manter o blog vivo. Ideias possíveis.

Ora vejamos:

  • Frase do mês.  No inicio de cada mês, escolho um pensamento da minha autoria ou não e escrevo sobre ele. Já faço.

 

  • Estava a pensar em escrever sobre os livros que leio, fazer um resumo, dar a minha opinião, se recomendo ou não e escrever sobre o autor. À maneira que for acabado cada leitura. É possível.

 

  • No fim de cada mês, agradecer. Fazer uma reflexão e encontrar algo pelo qual agradeço. É possível.

 

  • Partilhar mais cultura. Escrever sobre alguém ou acontecimento, como já fiz antes. É possível.

 

  • Escrever  sobre datas importantes (dia do pai, dia da mãe, dia da criança, etc.).  Já faço.

 

  • Dar música ao pessoal. Escolher uma música por semana. É possível.

 

Por agora, são ideias possíveis de realizar. Tenho mais ideias, mas ainda não são possíveis. 
Têm sugestões? 
Beijs.

Elis Regina

Sábado passado (anteontem) eu vi o filme Elis, mais uma das milhões de homenagens à cantora brasileira Elis Regina. Entre tantos atores, a atriz Andréia Horta  fez de Elis Regina no filme e é absolutamente íncrivel as semelhanças entre ambas. Há momentos do filme e fotografias em que a atriz parece ser a própria Elis. 
Eu ''conheci'' a Elis Regina através do programa A Tua Cara não me é Estranha, quando um casal de famosos imitou a Elis em dueto com Tom Jobim, cantando Águas de Março. Gostei imenso da canção e desde daí, fui à procura de outras canções da mesma. Há poucos dias atrás, vi que iam passar o filme na Globo, fui pesquisar e acabei por vê-lo. O filme conta um pouco da vida pessoal e carreira da cantora, digo um pouco porque a vida de qualquer pessoa é muito maior do que 1h54 minutos, mesmo assim, contém o mais importante, o que foi possível de mostrar. Eu adorei o filme, se bem que, na minha opinião,  penso que poderiam ter colocado as datas dos acontecimentos ao longo do filme. É evidente que se percebe que o tempo passa, mas podiam ter colocado a data para termos a noção em que ano se deu tal acontecimento. Pois bem, por curiosidade eu fui pesquisar mais sobre Elis Regina. Portanto, o meu fim de semana foi ''conhecendo'' Elis Regina. Matei metade da minha curiosidade, mas ainda quero saber mais sobre a pimentinha, nome dado a Elis pelo seu temperamento contraditório. Eu vou deixar aqui em baixo os links de onde eu estive a ler. É bonito ver como nasce o artista e as dificuldades por que passam até chegar à glória que,  por vezees, dura tão pouco tempo. Não quero dizer que o artista de hoje não sofra, porque sofre e muito. Acredito. Mas como o artista em 1960, 70's e anteriormente a isso? Não creio. Eu recomendo a ver o filme e a ''conhecer'' Elis Regina, considerada por muitos a maior cantora do Brasil. Com uma vida tão pouca conseguiu emocionar e ''parar o trânsito''.

 

"Poucas pessoas sabem quem realmente descobriu Elis. Foi um vendedor da gravadora Continental chamado Wilson Rodrigues Poso, que a ouviu cantando menina, aos quinze anos, em Porto Alegre. Ele sugeriu à Continental que a contratasse, e em 1962 saiu o disco dela. Levei Elis ao meu programa, fui o primeiro a tocar seu disco no rádio. Naquele dia eu disse: Menina, você vai ser a maior cantora do Brasil. Está gravado."

Walter Silva

Links e fontes: https://www.mensagenscomamor.com/biografia-elis-regina
Wikipédia
https://www.estudopratico.com.br/biografia-de-elis-regina/
https://www.youtube.com/watch?v=YnAyyho01PM&t=1166s

1_dmjgc_FxJQbh0nZ9UA5XPQ.jpgImagem do Google Imagens

 

602684.jpgImagem do Google Imagens

P.S- Eu peço desculpa por alguma falha de informação ou erro, fazer sínteses e resumos nunca foi o meu forte.

 

Coisas simples da vida

Porquê que eu gosto das coisas simples que a vida tem? É simples.
Hoje em dia, é tudo muito banal, normal, habitual. É quase normal ter um computador quando se nasce e é quase normal receber um telemóvel topo de gama aos 5 anos (já é normal, em alguns casos, infelizmente) é normal todas as casas terem Internet, tudo é normal, hoje em dia. Porque é fácil. Há pessoas que quando ouvem falar em fome, ficam escandalizadas, porque está tão fora da sua realidade que até parece um mito. Mas a verdade é que essa realidade que parece um mito não foi há muito tempo e não está tão longe de nós quanto isso. Por isso, é que dou muito valor e gosto muito da simplicidade da vida. Na minha opinião, ser simples é bom é ser especial! Eu sinto-me grata por ter ido à escola, uma vez que, os meus avós não foram obrigados a ir nem os que vieram antes deles tiveram esse direito. Eu gosto de passar um dia inteirinho enterrada no sofá com os meus pais a ver televisão e a ''discutir'' porque eles nunca se calam  , adoro a sopa de pão com hortelã e o molho de feijão da minha mãe. Adoro quando é fim-de-semana, eu acordo e há um bolo a ser cozido no forno. Adoro ouvir o meu pai cantar num inglês que, é só dele  ou quando ele começa a contar as histórias de quando era menino. Gosto sentir o vento, por ter essa liberdade. Gosto de torradas com manteiga e café com leite, gosto de ler um livro ou passar o dia com uma amiga. Gosto de cuidar do meu gatinho, de ficar meia hora a fazer-lhe cócegas. Gosto de sair para dar uma caminhada ou andar de bicicleta. Eu aprecio isso e dou muito valor a isso tudo. Existiu pessoas que não tiveram e que ainda não têm. Espero que um dia que todos tenhamos o mesmo. As pessoas consideram-me ingénua quando eu digo que não gosto dinheiro. E é verdade, não gosto.
Eu sei... que precisamos de dinheiro para quase tudo na vida nem eu sou ingénua nem tola de atirar dinheiro pela janela fora porque não gosto dele. Além disso, tenho as minhas excentricidades como todo o ser humano mas em 2 segundos passa, porém não sou do género de ir ao restaurante mais caro da cidade para ser vista ou falada, aliás
adoro comer um cachorro quente ao ar livre. Não gosto dos telemóveis de hoje em dia. Detesto roupas de marcas, é uma coisa que eu não sei identificar. Marcas de carro? Vai atrás delas! Qualquer carro serve para andar. Eu sou assim até porque eu não permito com que tanta excentricidade, tanta ganância, tanto materialismo me pareça normal. Como diz o ditado '' nem tanto à terra nem tanto ao mar''. 

''É a vida e é bonita''

O que é? O que é?

Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita
No gogó!
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
E a vida
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão, ê ô!
Mas e a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita (bonito!)
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz

Gonzaguinha

 

Link: https://www.youtube.com/watch?v=ykv9mqOC8pE

 

Ser professor

Eu não sou professora mas fui aluna. E como tal, tenho imenso respeito por todos os meus professores ( considero professores da pré-primária até ao liceu),por alguns tenho carinho e por outros até amizade, depende. Mas gostando ou não, o respeito estende-se a todos. Na minha opinião, ser professor é uma espécie de ''pai'' e, em alguns casos, onde a estrutura familiar não é boa (não é o meu caso, pois tenho uns riquíssimos pais), é nos professores que os alunos vão buscar apoio e suporte e recebem carinho e educação. Sempre gostei muito da escola e dos meus professores, embora andasse quase sempre sozinha e fosse agredida verbalmente e, por vezes, fisicamente nos corredores. Tudo bem... também não fiquei atrás, fiz igual. E também cometi os meus erros imperdoáveis. Não sou perfeita e não é uma deficiência que me santifica. Independente disso, sempre adorei a escola e ia toda sorridente, como se nada daquilo me doesse, como se ter o rótulo de deficiente, babona e toda torta, não me pesasse. E não pesava mesmo. Acho que, pesa mais em adulta do que em criança. Enfim...
Bom, o que eu recordo dos meus professores são as canetas de várias cores que usavam para me explicar melhor o que não percebia e até hoje, lembro-me perfeitamente disso, do que eu aprendi dessa maneira. Não menosprezando, os que não usavam canetas de várias cores, o que quero dizer, no fundo, é que às vezes, as pessoas pensam que, para ensinar e cativar, ou seja para o que for, precisam de muita coisa... equipamentos, uma estrutura toda espetacular, mas não é. Para tudo na vida, só é necessário ter vontade, dedicação, gosto, paciência e, em alguns casos específicos, ter um estojo com canetas de várias cores.

 

Para ser um bom professor não é preciso muito, b

 

 

2º dia de ''férias''

Se ontem foi dia de passear, hoje foi dia de responsabilidades e confusões. Acordei às 9h da manhã, lavei-me e vesti-me num passo de magia (como sempre), pequeno-almoço tomado, dentes escovados, a ir para as 10h da manhã, já estava a sair de casa para tratar de papeladas. É na Segurança Social que ocorre a primeira situação constrangedora: chegada a minha vez de ser atendida, eu começo a responder às questões da senhora e as pessoas que estavam na sala de espera, começam a comentar com lamentação a minha deficiência, eu tive de me dirigir para mais perto da srª , porque ela perguntou-me qual era o meu contato e, claro que não está habituada com a minha fala, eu compreendo, levantei-me e fui mais perto. Pronto. Só por isso, sou coitadinha, meu Deus! Segunda situação,  enquanto a srª estava a passar os meus dados, eu estava a ler atentamente para ter a certeza que ficava tudo direitinho, de repente, no computador, surge a palavra deficiente e a srª assinala com um X à frente. Eu tenho problemas com essa palavra!!!! Sérios problemas! A sério, eu estou sempre a dizer que ''sou deficiente'' entre amigos, na brincadeira. Mas, porquê que essa palavra existe?! Não podia estar lá ''pessoa com deficiência''?! É mais suave... opah eu nasci com uma avaria no motor de arranque, só isso. Mas, sempre preferi que se referissem a mim como ''pessoa com deficiência'' . Claro que, não me atirei ao pescoço da mulher e eu compreendo que é assim que sou classificada, mas pronto, o que se há-de fazer? Nada. 
Segurança Social finalizada, segui para outra paragem e, entre uma coisa e outra, aproxima-se a hora de almoço e vamos ao centro comercial, chegando lá, encontra-se uma multidão na restauração e toda a gente está de olho numa mesa e, num momento, vaga uma mesa. Eu fui logo em direção a ela, havia um rapaz e um homem à frente da mesa a andarem dum lado para o outro, não sei o que queriam, eu sentei-me primeiro, de seguida o senhor senta-se e olhamo-nos. - ''A menina estava aqui?'' ao que eu respondo '' O senhor estava em pé a andar dum lado para o outro, eu sentei-me aqui.'' , eles reagiram bem. Estavam a olhar para anteontem, como perdidos, eu sentei-me, expliquei a situação e disseram-me para não me preocupar e até depois viu que me preocupei e ia sair e tranquilizou-me. Mas, as pessoas à volta, condenaram-me com os olhares e sussurros. Senti-me mesmo mal. Olhei em volta para ver se havia outra mesa para onde eu pudesse ir, mas não havia. Sinto-me mal até agora.  o senhor em questão, foi na boa... disse ''fique, não se preocupe'', todo sorridente. Já é a segunda vez que situações dessas acontecem, às vezes, no snack bar onde almoçava, as pessoas reservam as mesas e, como eu ia lá todos os dias, os funcionários, por uma vez, disseram que eu me podia sentar na mesa que estava reservada para uma pessoa conhecida. Provavelmente, se essa pessoa se já estivesse lá, eu sentar-me-ia com ela. Como habitual. Eu sentei-me. Acabado de almoçar, fui pagar, um casal pensa que já se pode sentar, o funcionário diz que não, porque a mesa não estava reservada para mim, mas como nos conhecemos, tanto faz. Mas, o que acontece? Tanto o casal como todos os que não me conheciam, pensaram horrores de mim. Nunca mais! Quando não houver lugar, vou-me embora! 
Que mal me senti... Acabei o meu dia, no dentista que foi tão rápido que até me confundi.
Cheguei a casa pelas 17h, mooooooooooooooortaaaaaaaaaaaaa de cansaço.
Bom... espero que vocês estejam bem.
Beijs.

 

 

Sobre esta Segunda-feira

Boa noite. 
Como foi a vossa Segunda-feira?
Bom... eu adorei a minha. Logo no meu primeiro dia de ''férias'', passei-o na companhia de uma amiga dos tempos do liceu, passeamos o dia todo, pusemos o papo em dia, por falar em dia, esteve maravilhoso!  Começou acinzentado mas depois lá sorriu para nós.
E... sem mais demoras, pois estou CHEEEEEEEIIAAAAAAAAAAAAAAA de sono, deixo-vos um ''cheirinho'' da minha Segunda-feira. Era só para vos dizer olá. 
Que tenham uma noite maravilhosa!
Beijs.

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Fotos tiradas pela minha amiga.

Resumo do dia

Hello!
Já não é novidade para ninguém que, para mim, fim de semana é sinónimo de ficar em casa em pijama rodeada de filmes, séries, livros e ''guloseimas''. E, em parte, continua a ser assim, mas eu adotei umas novas medidas para este ano. Ultimamente, ao fim de semana temos tido algumas visitas cá em casa e, eu andava sempre em pijama e como é regra para mim, acordava assim mais tarde. Nunca tive vergonha. Estou na minha casa, faço o que entender. Mas, quando acordava as visitas viam-me sempre a acordar, de cara inchada, etc... e achavam piada. No inicio eu juntava-me à piada. Mas depois, já não me estava a sentir bem, eu mesma. Então, adotei a medida de acordar cedo, não muito... vestir-me normalmente com roupa de sair mas de ficar em casa, meio termo. Estão a ver?
Fazer as refeições, arrumar o meu quarto, ajudar nas lides domésticas e afins. E correu bem. Sinto-me bem melhor. O meu dia resumiu-se a isso, fui ainda uma caminhada para espairecer. Obrigo-me a isso, de vez em quando, porque gosto muito de ficar em casa e, convinhamos, o lugar onde vivo não convida a muitas saídas. É tipo, pára parado quieto. Por isso, às vezes digo para mim própria  '' tu tens de sair um pouco, rapariga!'' e aproveitei que a minha mãe precisava de umas coisas, fui à merceraria, dando uma volta maior. 
Provavelmente, vocês devem estar a pensar que não devo fazer nada por causa das pessoas, nem eu me admito a isso, mas de fato, eu refleti e eu própria não me estava a sentir bem e assim, até funciono melhor. Durmo melhor, não custo tanto a adormecer e tenho a mente sã porque arrumei com calma as minhas coisas, tive tempo para tudo.
Mas como eu jamais deixarei de ser quem sou, está aqui uma prova que continuo a tradição do fim de semana à la minha maneira. E vocês, como passaram o fim de semana?
Beijs

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Foto: minha.

nunca digo a ninguém

Eu nunca digo a verdadeira razão das minhas partidas. Eu nunca digo a verdade que me sustenta o ser. Porque choro, porque chego nem porque me vou embora. Eu limito-me a dizer o que as pessoas querem ouvir, o que soa melhor, não minto, mas também não digo a verdade total. Porquê? Eu acho que não vale a pena. Mas ''tudo vale a pena, se a alma não é pequena'', às vezes, a alma é-me pequena. Porque, na realidade, não me sinto tão importante para os outros, quanto eles dizem. Escondo tudo por detrás de um sorriso de menina - o meu. E pronto. Toda a gente acha que estou bem, que foi só uma birra. Talvez, até tenha sido. Mas... para mim tem um peso diferente. Um peso, por vezes, insuportável... sou rancorosa! Ainda não aprendi a não ser. Eu sei que isso me vai custar muita vida... mas, que se lixe! Que seja o que a Vida quiser!

Obrigada!

Nos últimos minutos do dia, aproveito para escrever um pouco sobre a palavrinha que marca o dia ''obrigada''.
1. Agradeço por ter nascido;
2. Agradeço pelos pais que tenho;
3. Agradeço por todas as dificuldades impostas pela vida;
4. Agradeço pela minha tenacidade perante as dificuldades;
5. Agradeço pelo carinho e amor que sempre recebi;
6. Agradeço por ter ido à escola;
7. Agradeço por sonhar;
8. Agradeço por ter perdido;
9. Agradeço pela diferença;
10. Agradeço por ter feito 10 anos quando os fiz;
11. Agradeço por ter ficado para trás;
12. Agradeço por ter chorado;
13. Agradeço por nunca passar fome;
14. Agradeço por ter sido uma adolescente ''sem'' acesso à tecnologia;
15. Agradeço por todos os Verões da minha vida;
16. Agradeço pela música que existe;
17. Aos 17 anos, eu tive o meu primeiro computador, agradeço por isso.
18. Agradeço pela mudança;
19. Agradeço pelas oportunidades;
20. Agradeço pelos meus amigos que tive, tenho e terei;
21. Agradelo pelo amor;
22. Agradeço por todas as lágrimas, choros e gritos;
23. Agradeço por todas as pessoas que conheci, porque com todas elas tenho uma história:
24. Agradeço por todos os professores que eu tive (tendo em conta, que eu defino muito bem na minha cabeça o que para mim é ser professor e apenas formador);
25. Agradeço por todas as vezes que fiz parte;
26. Agradeço pelo gosto que tenho em escrever;
27. Agradeço pela noite, pelo dia, pela Natureza;
28. Agradeço por ser quem sou, por estar viva, pelo que tenho, pelo que ganhei e perdi, por todas alegrias e tristezas da minha vida, pelas as que eu já tive e as que terei. Pela verdade. Agradeço.
Obrigada! E, obrigada por estarem aqui comigo, por seguirem o meu blog. Por tudo.

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